quarta-feira, 29 de setembro de 2010
WESLIAN RORIZ PARA GOVERNADORA
ESPETACULAR estes excertos do debate para Governador de Brasília realizado na TV Globo.
Para quem não sabe, a Weslian Roriz é esposa do ex-governador Joaquim Roriz e o substitui na eleição em virtude do indeferimento do registro de sua candidatura.
É inacreditável, em todos os sentidos da palavra. E o mais maluco é que tem gente que vai votar nela. E no Tiririca.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
F1 2010 - GP DA CINGAPURA
para provar que o titulo que conquistou foi um mero acidente
de percurso, porque o que ele gosta mesmo de fazer é perder
campeonatos nos momentos decisivos, como fez questão
de demonstrar no GP da Cingapura.
de percurso, porque o que ele gosta mesmo de fazer é perder
campeonatos nos momentos decisivos, como fez questão
de demonstrar no GP da Cingapura.
Vou dizer que gosto do GP da Cingapura. A corrida – única noturna da história da F1 – é um circuito de rua que proporciona ultrapassagens, boas disputas e momentos emocionantes.
Logo na largada o pole Fernando Alonso jogou a Ferrari para cima da Red Bull do Sebastian Vettel, mantendo a ponta e impedindo uma ultrapassagem do alemão.
Quem largava lá atrás devido à quebra do câmbio na classificação era o Massa, que arriscou e fez seu pit-stop obrigatório logo na segunda volta, bancando num safety car que o colocasse no páreo para a corrida.
E o tal safety car veio logo na sequência, cortesia do Vitantonio Liuzzi, que ficou parado em posição perigosa. Todos os pilotos que estavam mais atrás pararam para fazer suas paradas, incluindo o Mark Webber, que estava àquela altura em 5º.
A parada jogou o australiano em 11º, mas com a vantagem de não ter que parar mais – se os pneus conseguissem aguentar a longa corrida que tinham pela frente. Com a relargada, o Webber foi ultrapassando todo mundo que estava à sua frente sem muita cerimônia, entrando definitivamente na briga por um pódio na prova porque a dupla da McLaren não conseguia ser veloz lá na frente, e ainda teria que parar para fazer a troca de pneus. Foi uma boa aposta do australiano líder do campeonato.
Enquanto isso, o Alonso ia embora, seguido pelo Vettel a uma distância segura. Com o desgaste dos pneus do espanhol, dava-se a impressão que o Vettel, com carro visivelmente mais veloz que o de Alonso, daria um bote na parada dos boxes, ficando mais duas ou três voltas na pista, a ponto de abrir uma vantagem suficiente para conseguir voltar em primeiro da sua troca. O que se viu, no entanto, foi o alemão parando junto com o espanhol, o que jogava no lixo minha ideia de uma tática inteligente. Os dois pararam na mesma hora e saíram com o Alonso em primeiro e o Vettel em segundo. Até agora não entendi o que a Red Bull esperava disso, mas o fato é que o espanhol se manteve na ponta e o alemão simplesmente não conseguia se aproximar a ponto de ultrapassá-lo.
Aí veio o segundo safety car da prova, por causa de um acidente do Kobayashi. O Galvão Bueno aproveitou para soltar a pérola de que, devido ao acidente e abandono da prova, o Kobayashi provavelmente perderia sua posição na prova. E não é que a profecia do locutor se concretizou? Não é à toa que o cara ganha o que ganha da Globo.
Na relargada, um afoito Hamilton tentou dar o bote para cima do Webber, que o havia ultrapassado quando o inglês parou para fazer sua troca de pneus, e acabou tocando no australiano, danificando sua McLaren e abandonando a prova. O Webber seguiu na prova e deve ter mandado um agradecimento especial para os boxes da McLaren porque a burrada acabou dando mais folga para ele no campeonato, já que ele vinha sendo seguido de perto pelo inglês na pontuação.
Alonso em primeiro, Vettel em segundo sem dar trabalho para o espanhol, Webber em terceiro. Assim terminaria o GP, que ainda teve o Kubica proporcionando alguns momentos interessantes ao ter que parar para trocar um pneu furado e partir em recuperação, fazendo belas ultrapassagens.
A segunda vitória consecutiva do Alonso preocupa, porque a Ferrari parece ter encontrado o caminho e se tornado o grande rival da Red Bull na luta pelo título. Vamos ver o que acontece daqui a duas semanas, no GP do Japão.
Gosto do GP do Japão porque é de madrugada e dá pra assistir tomando cerveja.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
MIDICHLORIAN RHAPSODY
Não costumo gostar de paródias musicais de filmes por geralmente achar que são mal produzidas e, por falta de uma palavra mais precisa, BABACAS.
Mas não tem como não postar esta dica do Uncle Bugz - um “musical” do Star Wars baseado na “Bohemian Rhapsody” do Queen – chamaram de Midichlorian Rhapsody (se você não sabe o que significa isso, don’t bother watching...)
É pra geek mesmo, mas é GENIAL. Assiste aê.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
NOVO CAPACETE DO HEIDFELD
Post rápido e totalmente dispensável, porque tenho certeza de que sou a única pessoa que conheço que daria a mínima para o assunto em questão.
Mas, como o blog é meu... eis o capacete que o Nick Heidfeld vai usar na sua volta à categoria neste fim de semana.
O bom piloto alemão, que detém o recorde de provas consecutivas concluídas (33), retorna no lugar do Pedro de la Rosa, dispensado pela Sauber.
Decidi postar o casco novo do Heidfeld porque ele é um daqueles pilotos que adora mexer nas cores e no design do seu capacete, como vocês podem conferir no pequeno mostruário abaixo.
Viram? Eu disse que este post era totalmente dispensável...
terça-feira, 21 de setembro de 2010
OS ARGUMENTOS CONTRA OS FATOS
Recentemente assisti (mais uma vez) ao documentário “Loose Change”, do diretor Dylan Avery.
Para quem não conhece, o filme analisa os eventos do fatídico 11 de setembro, incluindo os ataques às Torres Gêmeas e ao Pentágono, a queda do WTC 7 (fala a verdade, você nem sabia disso, né?) e o tal voo 93, que supostamente teria caído perto de Shanksville, PA.
Muita gente torce o nariz para o filme, alegando que ele é apenas mais um emaranhado de teorias conspiratórias. Mas, independente de acreditar ou não na hipótese de que tudo foi uma grande armação do governo norte-americano, é indiscutível que o filme de Avery traz muitas perguntas sem resposta.
Por exemplo, o tal WTC 7, um prédio de 40 e poucos andares nas redondezas das Torres Gêmeas que desabou no mesmo estilo que seus dois vizinhos mais famosos.
O governo americano alega que o WTC 7 caiu por causa de um incêndio causado pelos detritos vindos das Torres Gêmeas. Se for verdade, isso o torna o terceiro prédio em toda a história a desabar em decorrência de danos causados por fogo. Os outros dois? O WTC 1 e o WTC 2. Hmmm...
É interessante também perceber como os 3 prédios desabaram como se estivessem em queda livre, algo que só seria possível com o auxílio de explosões estratégicas para "limpar o caminho" na parte interna do prédio, como acontece em uma implosão planejada. Hmmm...
Isso só para citar algumas das questões levantadas pelo filme, que definitivamente faz com que a gente pare um pouco para pensar se a versão oficial realmente fez algum sentido.
A quem conseguir baixar o filme para assistir tranquilamente na TV, recomendo. Mas, aos que não são muito amigos dos torrents e afins, estou postando abaixo o vídeo em sua íntegra (óóóóh!!!) só que com AQUELA QUALIDADE de internet. Vale uma espiada.
Baixa aê ou assiste aqui:
Para quem não conhece, o filme analisa os eventos do fatídico 11 de setembro, incluindo os ataques às Torres Gêmeas e ao Pentágono, a queda do WTC 7 (fala a verdade, você nem sabia disso, né?) e o tal voo 93, que supostamente teria caído perto de Shanksville, PA.
Muita gente torce o nariz para o filme, alegando que ele é apenas mais um emaranhado de teorias conspiratórias. Mas, independente de acreditar ou não na hipótese de que tudo foi uma grande armação do governo norte-americano, é indiscutível que o filme de Avery traz muitas perguntas sem resposta.
Por exemplo, o tal WTC 7, um prédio de 40 e poucos andares nas redondezas das Torres Gêmeas que desabou no mesmo estilo que seus dois vizinhos mais famosos.
O governo americano alega que o WTC 7 caiu por causa de um incêndio causado pelos detritos vindos das Torres Gêmeas. Se for verdade, isso o torna o terceiro prédio em toda a história a desabar em decorrência de danos causados por fogo. Os outros dois? O WTC 1 e o WTC 2. Hmmm...
É interessante também perceber como os 3 prédios desabaram como se estivessem em queda livre, algo que só seria possível com o auxílio de explosões estratégicas para "limpar o caminho" na parte interna do prédio, como acontece em uma implosão planejada. Hmmm...
Isso só para citar algumas das questões levantadas pelo filme, que definitivamente faz com que a gente pare um pouco para pensar se a versão oficial realmente fez algum sentido.
A quem conseguir baixar o filme para assistir tranquilamente na TV, recomendo. Mas, aos que não são muito amigos dos torrents e afins, estou postando abaixo o vídeo em sua íntegra (óóóóh!!!) só que com AQUELA QUALIDADE de internet. Vale uma espiada.
Baixa aê ou assiste aqui:
domingo, 19 de setembro de 2010
NA PRESENÇA DE ESCORPIÕES
Cortesia – mais uma – de meu amigo Alexandre, o Ético, tive o enorme prazer de assistir ao último (pelo menos por ora) show dos Scorpions.
A banda alemã, que anunciou sua aposentadoria neste ano, fez parte da minha adolescência quando optei pela vertente do heavy metal /hard rock, enquanto outros amigos optavam pelo pop ou pelo punk.
Recentemente, quando meus filhos descobriram o Guitar Hero, eles se apaixonaram pela espetacular “Rock You Like A Hurricane” e reacenderam em mim a paixão pelos escorpiões tedescos.
Fui atrás da discografia completa dos caras e, por capricho do destino, logo na sequência veio um convite para ir ao show deles.
É impressionante o grau de competência e profissionalismo que é um show dos Scorpions. Geralmente, música que você não conhece é sempre um momento BORING do show, mas não com eles. Os velhinhos demonstram tanto prazer e disposição ao tocar – e as músicas tem riffs tão contagiantes – que é impossível você se entediar durante a hora e meia do show.
Tudo bem que eles tocam “Wind Of Change”, que para mim é uma das músicas mais descartáveis da história do hard rock, mas também tive o prazer de transmitir, via celular, o hino “Rock You Like a Hurricane” pros dois moleques em casa, que poderão dizer que ouviram sua música favorita sendo tocada ao vivo. Não é a mesma coisa, mas é o que se pode fazer quando seus filhos têm 7 anos (teria ligado para meu pai quando tocaram “Still Loving You”, mas sabia que ele já estaria dormindo à esta altura).
Foi um show com tantos bons momentos que fica difícil eleger um único como melhor. Saí do Credicard Hall morrendo de vontade de jogar a discografia toda eles no i-pod e torcendo para que este “adeus” deles seja um à la Ozzy Osbourne, que já fez 4.547.589 shows de despedida.
Mas se tivesse que eleger um único momento memorável do show (fora partilhar “Rock You Like A Hurricane” com meus filhos á distância) este momento seria o solo de bateria.
O baterista em questão é um tal de James Kottak, que eu nunca havia ouvido falar até recorrer ao Google e descobrir que eu já o conhecia do ótimo disco de estreia do fingerstyle-shredder Michael Lee Firkins e da banda Warrant, por coincidência também responsável por outra música Top-5 dos meus filhos, a música “Cherry Pie”.
O solo do cara é interessante porque ele interage com o telão, fazendo o trilha sonora para um vídeo que conta trajetória da banda ao longo destes 45 anos (sim, QUARENTA E CINCO. Não acredita? Google it).
Várias fases da banda são mostradas no vídeo e ele usa as baquetas para integrar cada uma delas até emendar o solo com a música “Blackout”, em que o guitarra-base Rudolf Schenker entra no palco com um bigode postiço para replicar a capa do disco de 1982. A galera foi ao delírio.
Postei um vídeo pra lá de safado que encontrei no YouTube desta mesma turnê, no show de Paris. É um bootleg e parece ter sido filmado pela equipe que produziu “A Bruxa de Blair”, mas acho que dá uma ideia do que foi isso. Ao vivo foi inacreditavelmente espetacular. Assiste aê:
sábado, 18 de setembro de 2010
SIGA AQUELE PONTO DE REFERÊNCIA
Meu irmão Uncle Bugz me cobra a postagem de uma história (detesto o termo “estória”) que é meio emblemática do meu inacreditável senso de direção.
À primeira vista, a frase anterior pode até ter parecido prepotente, mas na realidade o "inacreditável" se refere a um raciocínio que beira o mongolismo.
Um exemplo foi a vez em que uma amiga minha decidiu fazer uma festa no seu apartamento, que ficava numa travessa da Av. Santo Amaro. Eu estava sem carro e meu irmão se ofereceu para me dar uma carona até o local.
Aceitei, e lá fomos nós pela Santo Amaro, conversando animadamente sobre amenidades. Eu sabia que tratava-se de uma travessa da avenida, mas não me lembrava do nome da rua, o que não seria um problema porque eu já havia ido ao local algumas vezes e identificaria a rua correta ao vê-la.
Sabendo que estávamos nos aproximando, pedi para que ele fosse mais devagar enquanto meus olhos vasculhavam o território à procura de algo que me possibilitasse reconhecer o prédio dela.
Não achei e pedi para que ele desse meia-volta para procurarmos de novo. Ele acatou a ideia, mas, enquanto dirigia lentamente pela Santo Amaro pela segunda vez e via que eu ainda parecia perdido, ele perguntou:
“Mas o que você está procurando afinal? Uma padaria? Oficina? Loja? Me diz que te ajudo a procurar...”
“Então... tem sempre um Opala dourado estacionado na frente da casa dela... mas não estou vendo...”
“Um quê? Um OPALA?”
“Sim. Ou Comodoro... não lembro exatamente. Mas é dourado.”
Lembro que meu irmão ficou muito impressionado – e não digo isso de maneira positiva – com minha utilização de locais de referência que SE MOVEM para me situar por São Paulo. Hoje percebo que é mais ou menos como estacionar num shopping e ter como único ponto de localização o fato de ter parado perto de um Celta preto, por exemplo.
De qualquer forma, eventualmente encontramos o prédio – o Opala não estava lá – e a partir deste dia, antes de eleger um objeto à categoria de ponto de referência, sempre dou uma olhada rápida para checar que ele não tem rodas ou pernas.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
ONLY IN AMERICA
Fenomenal este restaurante no estado da Arizona, EUA. Chama “The Heart Attack Grill” e no cardápio não há NADA que faça bem à saúde.
Os hambúrgueres têm 8.000 calorias, as batatas são fritas em BANHA DE PORCO e o estabelecimento não possui coisas como cerveja light ou Coca diet.
O slogan diz que o local serve “comida pela qual vale a pena morrer”. Se é verdade ou não, só experimentando para saber, mas uma coisa é certa: comer lá com certeza acelera o processo.
domingo, 12 de setembro de 2010
F1 2010 - GP DA ITÁLIA
Nada a ver com esta corrida, mas a configuração McLaren-Ferrari-Ferrari
em Monza me lembrou de 1988, quando o então piloto da McLaren Ayrton Senna
deu a corrida de presente para a dupla da Ferrari Berger-Alboreto
ao tentar uma ultrapassagem em cima do retardatário Jean Louis Schlesser.
Ah bons tempos...
em Monza me lembrou de 1988, quando o então piloto da McLaren Ayrton Senna
deu a corrida de presente para a dupla da Ferrari Berger-Alboreto
ao tentar uma ultrapassagem em cima do retardatário Jean Louis Schlesser.
Ah bons tempos...
Grande Prêmio da Itália com Ferrari na pole é garantia de casa cheia, e a corrida deste domingo não fugiu à regra. Uma massa de torcedores fanáticos foi ao autódromo assistir ao pole Alonso, que era seguido por Button e Massa. Webber, Hamilton e Vettel – os outros 3 possíveis campeões deste ano – fechavam os primeiros 6.
Na largada, boa partida de Button, que pulou à frente e deixou as duas Ferrari brigando entre si. Pior para Lewis Hamilton, que viu esta disputa entre Massa e Alonso como uma oportunidade de dar o pulo do gato e acabou atingido pela roda traseira do brasileiro, danificando a suspensão de sua McLaren a dando adeus à prova logo na primeira volta.
Pena, porque o inglês era apontado como favorito à prova, possuindo a melhor velocidade final numa pista em que isso faz toda a diferença. Ou pelo menos fazia. Quem estava disposto a provar que isto podia não ser tão fundamental quanto se achava ao longo das últimas 6 décadas era o Jenson Button, que optou por uma configuração aerodinâmica na sua McLaren que priorizava a tomada das curvas, mas que sacrificava a velocidade em reta.
O Button bancava que, ao contornar melhor as curvas, neutralizaria a vantagem de velocidade que os demais carros teriam. E o que se viu durante grande parte da corrida foi exatamente isso. Tendo saltado na frente, o Button não permitia que o Alonso se aproximasse suficientemente dele para tentar a ultrapassagem, e começou a ficar claro que a única chance do espanhol seria num trabalho de boxes mais competente que o do inglês.
Aliás, foi nostálgico ver o Button sendo caçado pelo Alonso e Massa em Monza porque me remeteu instantaneamente a 1988, quando o Senna pilotava sua McLaren, seguido das Ferrari de Berger e Alboreto. O brasileiro tinha quase uma volta de vantagem para o piloto austríaco quando tentou ultrapassar o retardatário da Williams Jean Louis Schlesser no meio da chicane. Bateu, abandonou e fez a festa dos tifosi (e a minha, que era torcedor do Berger) no que foi a única corrida do ano com um vencedor que não fosse da McLaren.
Nostalgia à parte, em 2010, o Button não contava com aquela vantagem quilométrica como a do Senna sobre o Berger, então o trabalho dos boxes seria muito mais decisivo para o resultado da prova.
Enquanto isso, o Webber se recuperava de uma péssima largada ultrapassando o Vettel que tinha problemas com seu motor – problemas estes que viriam a se resolver ao longo da corrida. Depois, o australiano passou pelo Kubica com propriedade e sofreu horrores para conseguir se livrar de um surpreendente Nico Hulkenberg, que deve ter furado a chicane mais vezes do que a corrida tinha voltas. Sei lá como ele conseguiu escapar de uma punição.
Aí chegaram as paradas de boxes para troca de pneus e a Ferrari conseguiu ser marginalmente mais rápida que a McLaren, devolvendo o Alonso à pista em condições de disputar a primeira chicane com o Button. Melhor para o espanhol, que assumiu a liderança e finalmente conseguiu colocar a sua melhor velocidade em reta a seu favor.
Com as trocas de pneus, o resultado da corrida se desenhava de forma a não proporcionar mais surpresas, mas o Vettel, recuperado da falha de motor que o afligiu no começo da prova, não parava para fazer seu pit-stop obrigatório, e só o fez na penúltima volta da corrida.
Confesso que não me lembro de ter visto algum piloto fazendo isto e nem o site www.lastlappitstops.com me proporcionou algum esclarecimento quanto ao assunto, mas o fato é que a parada postergada até o último instante deu ao Vettel a chance de voltar em 4º lugar, na frente do Nico Rosberg (e, mais importante, na frente do Webber), somando assim importantes pontos para continuar na briga pelo campeonato. Foi uma jogada inusitada, mas inteligente do alemão.
Agora temos meras 5 corridas pela frente e o campeonato segue embolado, com 22 pontos separando os primeiros 5 colocados (lembrando que, na nova pontuação, a vitória vale 25):
1.Mark Webber 187.00
2.Lewis Hamilton 182.00
3.Fernando Alonso 166.00
4.Jenson Button 165.00
5.Sebastian Vettel 163.00
6.Felipe Massa 124.00
E aí? Alguém se habilita em apontar o novo campeão?
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
FACEBOOK HISTÓRICO
Roubado direto do divertido blog CoolMaterial, como seria se os maiores momentos da humanidade tivessem facebook?
Para mais exemplos, acessem aqui. Cool.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
NONATO LUIZ
Estava dando uma atualizada no meu i-tunes hoje quando percebi que não tinha nada do Nonato Luiz no meu playlist. O Nonato é um dos grandes violonistas brasileiros em atividade e, na hora, peguei meus CDs e transferi para o i-tunes.
Provavelmente, você nunca ouviu falar dele, mas não se recrimine. Eu também não conhecia até ser alertado pelo meu amigo Malcolm, que o havia visto no Faustão há alguns (muitos) anos.
Na época, o músico o impressionou tanto que o Malcolm comprou o disco dele (naquele tempo ainda tínhamos discos) e, sabendo da minha afinidade pelas 6 cordas, me emprestou.
Sempre havia pensado em música nordestina como uma espécie de polca brasileira, com aquela sanfona berrando de forma monótona e cansativa. Aí, com a sutileza e os acordes belíssimos de Nonato, ouvi temas nordestinos como Asa Branca, Juazeiro e Pau de Arara de uma maneira completamente diferente, finalmente apreciando toda a beleza inerente em músicas que eu considerava banais.
Foi um momento de despertar e de me sentir envergonhado por achar que coisas como o baião fossem músicas “menores”.
Peço desculpas antecipadamente pela participação "vergonha alheia" do Faustão no vídeo abaixo, mas achei que valia resgatar esta apresentação do Nonato Luiz, mesmo achando que o disco “Gosto de Brasil” (capa acima) é muito mais representativo de sua classe e elegância ao violão – nesta apresentação ele fica meio fantoche do Fausto Silva.
Em todo caso, o que o cara faz impressiona. Recomendo encarecidamente que vocês comprem ou baixem o disco “Gosto de Brasil”, nem que seja pela primeira e belíssima faixa “Suíte Nordestina”, uma aula de classe e bom gosto.
Ouve aê:
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
QUANDO AS CELEBRIDADES PAGAM MICO
arranjador e, nas horas vagas, EXÍMIO EMPURRADOR DE CARRO.
Numa cidade como São Paulo, a chance de encontrar uma celebridade num restaurante ou barzinho não chega a ser algo tão improvável assim.
O que acho interessante é como as pessoas se vangloriam de ter “interagido” com elas, como se isso de alguma forma fosse relevante para a celebridade em questão.
Realmente duvido que uma Marisa Monte se lembre do fã que a puxou para um papo-relâmpago no meio do aeroporto enquanto ela esperava pelo vôo, mas as pessoas insistem em ter seus instantes de co-fama ao se deparar com alguém que esteja na mídia.
Acho que, se for pra interagir com a celebridade, pelo menos o faça de maneira que fique eternamente marcada na sua memória.
A única pessoa que eu acho que conseguiu fazer isso foi meu amigo Malcolm, provavelmente um dos gringos mais gringos que conheço. Certa vez, ele esbarrou num famoso cantor brasileiro no aeroporto de Heathrow, em Londres.
Ao reconhecer o cantor, o Malcolm foi todo orgulhoso puxar assunto e disse:
“Sabe que eu gosto muito das suas músicas, Sr. Ney Matogrosso!”
Nada demais se o cantor em questão não fosse o GILBERTO GIL, que com certeza lembra até hoje do dia – provavelmente o único em toda a sua vida – em que foi confundido com o performático líder dos Secos & Molhados. O mais legal é que o Malcolm não fez isso para zoar o Gil, mas ele SINCERAMENTE confundiu os dois (o que, até hoje, não vejo como seria possível).
Mas, assim como o Malcolm, também tenho um episódio inusitado envolvendo um artista. Alguns anos atrás, minha esposa levava os molex ao parquinho perto da MTV e acabou conhecendo a esposa do cantor Max de Castro.
Acabamos nos encontrando por lá algumas vezes e, gente boa que é, ele sempre vinha bater um papo com a gente.
Aí, um dia, voltando para casa de noite, meu carro parou a 3 quadras de casa. Não lembro exatamente o que o carro tinha, mas me recordo ele pegava no tranco. Nem a Carla e nem a irmã dela, que estava no carro com a gente, sabiam como fazer o carro pegar assim (muito menos os molex, àquela altura com uns 3 anos de idade).
Então a saída – deselegante, é verdade – foi elas saírem e empurrarem o carro até a próxima esquina para que eu pudesse descer a ladeira e forçar o carro a pegar.
Só que, no momento em que as duas começaram a empurrar o carro, ouvimos alguém nos chamando e vimos que era o Max, que caminhava em direção à sua casa e havia reconhecido a Carla.
Ele na hora pediu que a Carla e sua irmã voltassem para dentro do carro e disse que empurraria para a gente. As duas até tentaram insistir, mas ele fez questão de empurrar sozinho.
Então lá estávamos todos dentro do carro, sendo empurrados por um dos novos talentos da MPB moderna... sem NINGUÉM PARA REGISTRAR O MOMENTO.
Até pensei em pedir para a Carla se virar no banco do carro e fotografar pela janela de trás, mas imaginei que isto seria meio PATÉTICO.
De qualquer forma, autógrafo é algo que muita gente tem por aí. Cantor famoso empurrando seu carro é PRA POUCOS.
E, só pra terminar, mais uma vez o nosso MUITO OBRIGADO a este gente boníssima que é o Max de Castro.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
"EU" NO MEU QUADRADO
Há uns anos recebi o link para este vídeo do meu amigo Alexandre, o Ético. O vídeo é horrível, mas postei porque meu amigo (e algumas outras pessoas) consideraram o primeiro cara muito parecido comigo, a ponto de ter gente que até hoje tem certeza absoluta que aquele gordinho de colant sou eu mesmo, independente disso claramente não ser verdade.
Alexandre, o Ético, me informa que viu o vídeo pela primeira vez na sua casa e teve um acesso de riso tão violento e incontrolável que chegou a pensar que iria morrer por não conseguir respirar. Sua mãe, preocupada, até trouxe água com açúcar para ele porque achou que ele estava tendo algum tipo de ataque.
Isso significa que a simples ideia de me ver dançando é algo suficientemente ridículo para MATAR alguém por asfixia. Não sei se a vida consegue ser muito mais HUMILHANTE que isso...
PROMOÇÃO NO PÃO DE AÇÚCAR
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