quarta-feira, 31 de agosto de 2011

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CONFIRMADA A NOVA CAMISA DA ALEMANHA PARA A EUROCOPA DE 2012


Ó lá a camisa da Alemanha para a Eurocopa de 2012, conforme previsto há alguns meses aqui.

Confirmado. Agora falta ver o 2º uniforme verde.

Sabe tudo esse tal de Charles, não?

(só não sei se curti muito esse short de PRÁSTICO...)

domingo, 28 de agosto de 2011

F1 2011 - GP DA BÉLGICA


Com esta corrida, Schumacher completou 20 anos desde sua estreia na Fórmula-1
e decidiu comemorar com um capacete folheado a ouro. No vídeo vocês vêem o
processo de produção do casco e fica claro que, depois desse trabalhão todo, o alemão
tinha a OBRIGAÇÃO de fazer uma prova no mínimo espetacular.
Felizmente, foi
exatamente isso que ele fez.


O Grande Prêmio da Bélgica é sempre um evento que vem carregado de expectativa pelo simples fato de ser, ehm, o Grande Prêmio da Bélgica, oras.

O circuito de Spa-Fracochamps é disparado o mais amado pelos pilotos em função dos muito desafios que o longo e técnico trajeto proporciona. Foi uma boa maneira de voltar das “férias de verão” que sempre cortam o campeonato em duas fases distintas.

Esperava-se uma reação da McLaren e Ferrari para esta corrida, mas fundamentalmente o que se viu foi mais do mesmo. Vettel na pole, seguido pelas McLarens e Ferraris. A surpresa da classificação foi Bruno Senna, que substituia Nick Heidfeld na Renault Lotus, num excelente 7º lugar, atrás de um igualmente impressionante Jaime Alguersuari.

O treino, por sinal, também caracterizou um episódio bizarro, em que Pastor Maldonado ficou bravo com uma suposta obstrução de Lewis Hamilton e decidiu dar um chega-pra-lá no inglês na entrada da Eau Rouge (não o lugar mais indicado para este tipo de chilique). Nada aconteceu, mas por pouco o venezuelano não causa um MAL DANADO no piloto da McLaren (entenderam? Maldonado? Mal danado? Fiz um trocadilho).

Enfim, dada a largada, quem surpreendeu foi Rosberg, que largava em 5º e foi ultrapassando todo mundo até assumir a ponta. Enquanto isso, Senna anulava sua ótima posição de largada ao abalroar Alguersuari (anulando também a ótima posição de largada do espanhol), jogando os dois para os boxes para arrumar seus aerofólios. O incidente renderia ainda um drive-through para o piloto brasileiro.

Schumacher, que corria com um vistoso capacete folheado a ouro, havia largado em último em virtude de uma roda que se soltou durante a primeira volta da classificação. Na segunda volta, ele já se encontrava em 14º, dando a pinta de que a corrida do heptacampeão seria interessante.

Na 3ª volta, Vettel ultrapassou Rosberg e reassumiu sua posição habitual de líder da prova. Na volta seguinte, Webber parava para fazer sua primeira troca, confirmando que seria uma corrida em que os pneus macios durariam muito pouco. Seu companheiro Vettel pararia na 6ª volta.

Massa, Hamilton e Alonso brigavam entre si e, numa bobeada do brasileiro, ele perdeu a posição para Hamilton que, por sua vez, foi ultrapassado por Alonso. O espanhol da Ferrari estava muito veloz e logo chegou em Rosberg, até passar na 7ª volta.

Houve um troca-troca de posições enquanto todo mundo parava para nos boxes e, na 13ª volta, um toque entre Hamilton e Kobayashi arremessou o inglês para fora da prova, num acidente plasticamente impressionante, mas que não teve maiores consequências para o piloto da McLaren (fora o abandono da prova, claro).

Resultado: Safety Car na pista e muita gente aproveitando para parar uma segunda vez, incluindo Vettel.

Com a relargada, a ordem ficou: Alonso, Vettel, Webber, Rosberg, Massa, Sutil, Schumacher e Button (este último também se recuparando de uma classificação sofrível em que um problema de comunicação com a equipe fez com que ele parasse na pista com uma pane seca).

Mas a liderança de Alonso duraria apenas algumas voltas e, na 18ª, Vettel recupararia o primeiro posto.

Enquanto isso, quem voava na pista era Jenson Button. Volta após volta, ele ia subindo na classificação com uma sequência de ultrapassagens rápidas e certeiras Tanto que, na volta 26, ele já estava em 4º, confirmando que o inglês gosta mesmo de provas complicadas e cheias de alternativas.

Schumacher também fazia uma belíssima prova e conseguiu passar pelo seu compatriota Sutil na volta 35, assumindo a 6ª posição e se aproximando de Rosberg.

Nas últimas voltas, Alonso foi perdendo rendimento e acabou ultrapassado por Webber e depois por Button que, com isso, terminou a prova no pódio. Schumacher conseguiu passar por Rosberg e terminou em 5º, em uma das melhores provas do alemão na temporada.

O outro alemão campeão – Sebastian Vettel – terminou em 1º, acumulando mais 25 pontos e aumentando sua liderança para impressionantes 92 pontos.

Acho realmente curioso o fato de que, apesar da previsibilidade gritante do resultado do campeonato, ele está sendo imensamente divertido de assistir, cada prova conseguindo manter o interesse do espectador do começo ao fim.

Por sinal, com esta prova, Felipe Massa definitivamente abdica de quaisquer chances matemáticas de se sagrar campeão mundial. Agora, só Vettel, Webber, Alonso, Button e Hamilton ainda têm chances. Que temporadinha mais melancólica pro brasileiro, hein?

Enfim. Esperemos Monza - a casa da Ferrari - para ver o que acontece.



sábado, 13 de agosto de 2011

ALEMANHA 3x2 BRASIL

Tá atrasado, eu sei... mas confesso que nem ia postar nada.

Só que esbarrei no resumo do jogo no YouTube... e não resisti.

Ô coisa linda (vamos combinar que foi a primeira vez que isso acontece desde 1993...)


terça-feira, 9 de agosto de 2011

HERÓIS NOS MÍNIMOS DETALHES

Post rápido com uns posters minimalistas dos maiores heróis da Marvel.

Não sei por que, mas este deve ser o terceiro post minimalista que faço aqui no blog... já havia abordado o tema aqui e aqui.

Não sei qual minha obsessão com isso. Talvez eu ache a vida demasiadamente complicada e esta seja uma forma de me rebelar contra o sistema. Ou talvez eu simplesmente ache cool. Vai saber...

(A saber, dica do Alejandro Nuñes)


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

4 ACORDES



Sempre curti caras como o Allan Holdsworth, que aparecem com alguns acordes completamente inesperados e complexos, mas confesso achei interessante essa banda australiana (pelo sotaque) chamada The Axis of Awesome, que mostra o quanto é possível fazer utilizando apenas 4 acordes.

Com tantas combinações possíveis, olhas só quanta gente se apoiou só nestes 4 acordinhos para fazer seus hits. De Beatles a Lady Gaga, sempre exatamente a mesma sequência e com resultados diferentes.

A saber, a lista de músicas e bandas/cantores no vídeo é a seguinte:

Journey — “Don’t Stop Believing” James Blunt — “You’re Beautiful” Black Eyed Peas — “Where Is the Love” Alphaville — “Forever Young” Jason Mraz — “I’m Yours” Train — “Hey Soul Sister” The Calling — “Wherever You Will Go” Elton John — “Can You Feel The Love Tonight” (from The Lion King) Akon — “Don’t Matter” John Denver — “Take Me Home, Country Roads” Lady Gaga — “Paparazzi” U2 — “With Or Without You” The Last Goodnight — “Pictures of You” Maroon Five — “She Will Be Loved” The Beatles — “Let It Be” Bob Marley — “No Woman No Cry” Marcy Playground — “Sex and Candy” Men At Work — “Land Down Under” Theme from America’s Funniest Home Videos Jack Johnson — “Taylor” Spice Girls — “Two Become One” A Ha — “Take On Me” Green Day — “When I Come Around” Eagle Eye Cherry — “Save Tonight” Toto — “Africa” Beyonce — “If I Were A Boy” Kelly Clarkson — “Behind These Hazel Eyes” Jason DeRulo — “In My Head” The Smashing Pumpkins — “Bullet With Butterfly Wings” Joan Osborne — “One Of Us” Avril Lavigne — “Complicated” The Offspring — “Self Esteem” The Offspring — “You’re Gonna Go Far Kid” Akon — “Beautiful” Timberland featuring OneRepublic — “Apologize” Eminem featuring Rihanna — “Love the Way You Lie” Bon Jovi — “It’s My Life” Lady Gaga — “Pokerface” Aqua — “Barbie Girl” Red Hot Chili Peppers — “Otherside” The Gregory Brothers — “Double Rainbow” MGMT — “Kids” Andrea Bocelli — “Time To Say Goodbye” Robert Burns — “Auld Lang Syne” Five for fighting — “Superman” The Axis of Awesome — “Birdplane” Missy Higgins — “Scar”

Dica da Droca.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

F1 2011 - GP DA HUNGRIA

A Renault Lotus de Nick Heidfeld pegou fogo durante a corrida e
o piloto saiu correndo do carro com volante e tudo. Ao perceber
que a equipe poderia ser multada por Heidfeld não ter recolocado
o volante dentro do carro, o dono da Renault teria gentilmente
pedido ao piloto alemão que enfrentasse as labaredas
para colocar
o equipamento de volta, dizendo que "dor passa logo, e
se você não
quer que seu emprego passe logo também, enfia logo essa
sua busanfa barbuda aí dentro e recoloca essa porcaria de direção!"
A Renault Lotus nega.



Debilitado e tossindo graças a uma pneumonia (pois é... tentei tanto pegar uma, como vocês podem ver aqui, e ela acabou chegando... tudo bem que com SETE ANOS de atraso, mas, chegou), me arrastei até a TV para assistir à corrida.

Esta temporada está sendo tão interessante que a gente nem percebe que o resultado do campeonato já está virtualmente definido, com Sebastian Vettel bicampeão a não ser que aconteça algum evento cataclísmico ao longo das 8 corridas que restam.

Aliás, a temporada anda tão diferente que até o geralmente insosso Grande Prêmio da Hungria conseguiu ser uma das – várias – boas provas do ano.

Habitualmente, o circuito travado e lento resulta em uma corrida que mais se assemelha a uma procissão de carros, volta após volta, passando pela reta principal em fila indiana. Tudo sem ultrapassagens, sem disputas e sem trocas de posições, dando ao espectador a impressão de que ele assistiu a uma longa e desnecessária sucessão de 70 voltas de apresentação.

Justiça seja feita, Budapeste já foi palco de dois momentos memoráveis na F-1. O primeiro, em 1986, teve o que para mim foi a melhor ultrapassagem da história, com Nelson Piquet ultrapassando Ayrton Senna por fora, no final da reta. O outro foi a suprema maldade que ocorreu com Damon Hill em 1997 e que já abordei aqui. Mas, fora um ou outro lampejo e emoção, a corrida e invariavelmente morna. Felizmente, não foi o caso em 2011.

Vettel largava na sua posição natural – pole – seguido por Hamilton, Button e Massa, que se classificou à frente do companheiro Alonso, equilibrando de vez a disputa interna entre os dois: agora Massa tem UMA GLORIOSA posição de largada à frente do companheiro, contra as míseras dez de Alonso. AGORA VAI!

A corrida começou chuviscando, com todo mundo de pneus intermediários. As Ferrari largaram mal e foram ultrapassadas pela dupla Rosberg e Schumacher. Mais à frente Vettel e Hamilton chegaram a disputar parte da primeira volta lado-a-lado, até que o alemão conseguiu se consolidar na liderança. Quer dizer, “consolidar” entre aspas, porque Vettel sofria muita pressão de Hamilton, que parecia estar muito mais veloz que ele. Tanto que, na quinta volta, Hamilton passou e foi embora, abrindo um segundo por volta.

Aliás, as primeiras voltas foram um verdadeiro festival de trocas de posições, com a pista muito escorregadia e gente saindo pra tudo quanto é lado. Numa dessas escapadas, Massa rodou e caiu de sexto para nono, voltando atrás de um combativo Paul di Resta e perdendo ainda mais contato com os líderes.

Mas a pista ia secando e, na volta 11, Webber – que então estava em 6º – foi o primeiro a arriscar pneus para pista seca, optando pelo composto supermacio (os que têm a faixa vermelha). Massa bancou a aposta do australiano e também entrou para fazer a troca e, logo todos perceberam que a pista já não era compatível com os pneus intermediários para chuva, principalmente pelo fato de... ehm... não estar mais chovendo.

O último dos líderes a parar foi Schumacher, o que proporcionou uma oportunidade nostálgica – se bem que breve – de vermos o nome do alemão acompanhado pelo número 1 de líder da prova. Claro que nem deu para sentir muita coisa porque o piloto da Mercedes também entrou para fazer sua troca e restabelecia-se a ordem da corrida: Hamilton, Vettel, Button, Webber, Alonso e Rosberg.

Button vinha muito rápido e, na volta 14, passou por Vettel com facilidade, formando uma dobradinha McLarenista (existe este termo?) na frente.

Com a pista secando, a perspectiva era de que a corrida já tinha dado o que tinha que dar e que a clássica procissão de carros iria finalmente ter seu início. E, de fato, durante algumas voltas, nada aconteceu. Massa pressionava Schumacher, mas não conseguia passar, Webber era seguido de perto por Alonso, Button trazia Vettel a uma distância segura, e Hamilton mantinha seus 8 segundos para o resto do pelotão.

Felizmente, o piloto da Renault Lotus Nick Heidfeld decidiu esquentar um pouco o clima da corrida. Ao sair dos boxes, a Renault começou a soltar muita fumaça, não do motor, mas da entrada de ar do lado esquerdo do piloto. A fumaça rapidamente se transformou em chamas e Heidfeld rapidamente estacionou na saída do pitlane, jogou o volante para o lado e pulou para fora do carro que àquela altura já ardia em chamas.

A corrida prosseguiu, com todo mundo entrando nos boxes para fazer nova troca – talvez pela expectativa de um Safety Car, que não se concretizou. Em uma dessas paradas, Vettel quase atropelou o chamuscado carro da Renault Lotus ao sair dos boxes porque os comissários de pista decidiram empurrá-lo de volta aos boxes, na contramão. Por sorte nada de grave aconteceu.

De qualquer maneira, depois da 2ª rodada de paradas, a ordem ficou assim: Hamilton, Button, Vettel, Webber e Alonso.

10 voltas depois, Alonso entrou nos boxes para trocar seus pneus supermacios por... outros supermacios, voltando muito mais rápido que os demais corredores, que já haviam tirado dos seus o que eles tinham a oferecer.

Webber entrou duas voltas depois – a de número 40 – e optou pelos macios (os da faixa amarela) em vez dos supermacios, dando pinta de que tentaria ir até o final. Nas voltas seguintes, Hamilton e Massa optaram pelos supermacios enquanto Webber, Vettel e Button preferiram os mais lentos – porém mais duráveis – macios.

O fato é que a escolhe pelos supermacios se mostrou errada, uma vez que eles se desgastavam muito rápido e, em 5 voltas, Vettel já tinha ultrapassado Alonso e assumido a terceira posição atrás da dupla Hamilton-Button. Aí, na volta 47...

Hamilton rodou sozinho e ficou atravessado. Em vez de deixar todo mundo passar para voltar em segurança, como manda o guia de bom comportamento da FIA, ele acelerou e fez um “zero” no meio da pista para colocar sua McLaren no sentido certo, sem sequer olhar para ver se vinha alguém pelo caminho. Se a manobra causou um certo nível de pânico em quem assistia pela TV, imagino que deve ter feito algum estrago nas cuecas de quem estava nos carros que tentavam passar pelo piloto inglês, como Paul di Resta, que teve que jogar sua Force India no acostamento para não bater na imprevisível McLaren de Hamilton.

O inglês acabaria sendo punido com um drive-through pelo incidente, mas não antes de proporcionar uma bela briga com Button pela liderança da prova, que àquela altura já voltava a ser uma corrida com chuva. Talvez numa tentativa de dar um pulo do gato, como seu companheiro Button sempre dá, Hamilton viu a chuva como uma oportunidade de surpreender e entrou nos boxes para trocar seus pneus por intermediários, apostando que a chuva apertaria.

Mas a chuva não apertou. E o inglês foi obrigado a voltar para os boxes para efetuar uma nova troca para pneus macios. E depois voltar mais uma vez para cumprir seu drive-through. E lá ia-se qualquer chance de ganhar ou chegar ao pódio nesta corrida que ele praticamente dominou até as últimas 20 voltas.

Com isso, bastou ao competente Jenson Button guiar tranquilamente e sem cometer erros para igualar-se às duas vitórias de Hamilton na temporada. O segundo colocado, como não poderia deixar de ser, foi Vettel, que deve ter ficado feliz ao ver sua liderança sobre o vice subindo de 77 para 85 pontos.

Agora teremos uma pausa de quase um mês até o épico GP da Bélgica e a promessa de surpresas da McLaren, Ferrari e Mercedes para tentar evitar o bicamepeonato do jovem alemão. Mas aí a gente lembra que só a Red Bull conseguiu terminar com seus dois carros nos pontos em todas as etapas até aqui, e que a PIOR colocação que a equipe conseguiu foi um QUINTO lugar, e que isso só aconteceu uma única vez, e que o Vettel só não foi ao pódio um vez na temporada, e que nessa ocasião ele foi QUARTO, e aí fica difícil achar que não veremos o Vettel levando o caneco pra casa.

Enfim, independente da gente saber como vai terminar, está sendo surpreendentemente divertido chegar até o último capítulo. Aguardemos.