domingo, 20 de novembro de 2011

F1 2011 - GP DE ABU DHABI

O GP de Abu Dhabi não foi dos mais emocionantes, mas proporcionou
aos espectadores a oportunidade de ver algo pela primeira
vez
nesta temporada: Sebastian Vettel assistindo a uma corrida na TV.

Tsc... só este ano eu já vi DEZENOVE provas pela TV, e o Vettel só uma...
LOOOOOOOOOOOOOOOOSER!


E, com MUITO atraso (quase depois do GP do Brasil), aqui vai o post sobre o GP de Abu Dhabi, penúltima corrida da temporada.

Não sou fã do circuito – só da saída dos boxes, que parece o estacionamento de um shopping, e da transição entre dia e noite, algo sempre interessante. Mas o fato é que desta vez tivemos uma corrida um pouco melhor do que as últimas duas ou três.

A começar pela 14ª pole de Vettel, que com isso igualou o recorde de poles em uma temporada do grande Nigel Mansell. O Vettel tem mais uma prova aí pela frente. De repente temos um novo recordista em Interlagos.

Na largada, Vettel foi embora como de praxe.

E aí foi embora como NÃO de praxe, devido a um furo no seu pneu logo na segunda curva.

O alemão saiu rodando e até conseguiu chegar aos boxes para efetuar uma troca de pneus e tentar uma corrida de recuperação, mas a suspensão estava avariada e, pela primeira vez na temporada, Vettel abandonava um GP.

Com isso, as duas McLaren lideravam, com Hamilton e Button, mas o segundo colocado estava sem KERS e foi ultrapassado por Alonso.

Webber chegou a ultrapassar o inglês, mas na próxima reta perdeu a posição e esta briga viria a ocasionar ótimos pegas entre os dois ao longo da prova.

Atrás de Button e Webber, Massa acompanhava de perto, decidido a quebrar o tabu de não ter ido ao pódio uma única vez nesta temporada.

Mas logo Massa ficaria um pouco para trás e a briga da corrida se estabeleceria: Button e Webber. Enquanto a McLaren dava instruções para Button tentar fazer com que seu KERS voltasse a funcionar, o inglês brigava espetacularmente com Mark Webber.

Aí começaram as paradas para troca de pneu e todo mundo entrou, menos Webber. Com isso, o australiano assumiu a ponta da prova e parou duas voltas depois. E a Red Bull fez um serviço PORCO que jogou Webber para quinto, atrás de Massa.

A partir daí, os 3 - Button, Webber e Massa - andaram relativamente juntos, até que Massa conseguiu passar por Webber depois de uma bela briga.

Com isso, a ordem da corrida ficou: Hamilton, Alonso, Button, Massa e Webber.

Button conseguia abrir da dupla Massa-Webber, que brigava de forma divertida na pista até que, na volta 35, o australiano parou nos boxes e colocou pneus macios, indicando que ele teria uma nova parada pela frente. Os outros líderes parariam apenas duas vezes.

Foi uma aposta da Red Bull, que contava com uma velocidade maior dos pneus macios em comparação aos mais duros, mas o fato é que a equipe tinha perdido tempo precioso na primeira parada, complicando a vida do australiano.

Tanto que, a 12 voltas do final, ele conseguiu passar por Button e foi embora. Mas como ele teria que parar de novo, estava na cara que o australiano terminaria atrás de Massa.

Só que Massa ajudaria o piloto da Red Bull: ele rodou e perdeu valiosos segundos, permitindo que o australiano abrisse uma vantagem na pista que fosse suficiente para que terminasse à frente do brasileiro depois de sua troca obrigatória.

Ou seja, mais uma corrida sem pódio para Massa, contabilizando 18 nesta temporada (vale lembrar que tivemos 18 provas até agora).

Webber parou na penúltima volta e voltou à pista à frente de Massa.

Lá na frente, ostentando seu capacete dourado (virou moda isso, né?), Hamilton ganhou tranquilamente, Alonso chegou em segundo e um incrivelmente competente Jenson Button fechou o pódio.

Agora, vamos para o Brasil, corrida que fecha a temporada. Vai ser gostoso pisar de novo em Interlagos e sentir aquele delicioso aroma de gasolina...

BOLOS PARA TODAS AS OCASIÕES. TODAS MESMO.

Vejam que impressionantes este bolo em formato de
"Apresentador do Programa Ace of Cakes Segurando
um Bolo Verde". Parece até que é uma pessoa de verdade.



O mercado de bolos parece estar cada vez mais especializado.

Antigamente, tínhamos bolos específicos para casamentos e... ehm... era só.

Hoje em dia, com a popularização das padarias mais chiques e de programas de TV como o Ace of Cakes, qualquer ocasião acaba virando motivo para um bolo temático.

Festa de aniversário de uma menina doida pelo Justin Bieber? Alguém vai e confecciona um bolo com a cabeça do cantor.

Bar-Mitzvah de garoto que é apaixonado por Guerra nas Estrelas? Dá-lhe um bolão redondo em forma de Estrela da Morte.

Cachorrinho faz anos? Bolo em formato de osso para os convidados.

Tudo vira bolo. Casamento, aniversário, divórcio, promoção na empresa, gravidez, passar de ano na escola...

Aí outro dia dei uma passada na padaria perto da minha casa e dei de cara com um bolo tão NICHADO que acho difícil alguém chegar com algo mais específico do que isso.

A partir de agora, se por ventura você chegar na fazenda e descobrir que sua vaca e seus dois bezerros foram brutalmente DEGOLADOS e deixados sangrando nas plácidas e rasas águas do seu laguinho - e por algum motivo você decidir que isso merece uma comemoração - dê uma passada na Estrela da Sumaré porque eles têm EXATAMENTE O BOLO PRA ISSO:

A saber, perguntei pra moça da padaria e ela me disse que não eram vacas, mas sim um cachorrinho e seus dois filhotinhos. O tal "sangue" era para ser as ORELHAS dos bichos. Ah tá.

sábado, 19 de novembro de 2011

E A PONTE PRETA FOI PRO CAMPO PARA MOSTRAR O SEU VALOR



Depois de se manter na ponta em conjunto com a Portuguesa durante praticamente todo o campeonato da Série B do Brasileirão, a Ponte Preta cambaleou no final como de costume.

Dava-se a impressão de que o time conseguiria repetir os "êxitos" de 1977, 1979 e 2008, em que jogou grandes temporadas por água abaixo nos últimos jogos.

Felizmente, não foi isso que aconteceu este ano e a Macaca fez 3x1 em cima do ABC potiguar, garantindo matematicamente o acesso à Série A no ano que vem.

Ainda falta uma rodada, em que a Ponte enfrentará o Náutico - também já garantido na primeira divisão - num jogo que definirá o vice da já campeã Portuguesa.

Com ambos os times já garantidos no acesso, o nome do estádio do Náutico bem que podia mudar de Aflitos para Tranquilos...

De qualquer forma, é bom estar de volta.

sábado, 12 de novembro de 2011

F1 2011 - GP DA ÍNDIA

O primeiro GP da Índia começou em luto pelas trágicas mortes de
Dan Wheldon e Marco Simoncelli, ocorridas dias antes.
Como de praxe, houve o tradicional minuto de silêncio
antes do início da prova.



Desculpem pelo indesculpável atraso neste post, mas pelo menos ele veio antes do GP de Abu
Dhabi...

Tivemos momentos muito tristes antes deste primeiro GP da Índia.

Primeiro foi a Indy (com todas suas ramificações e vertentes, como a IRL, a CART e a IndyCar, entre outros), que teve sua primeira vítima fatal desde 2006, quando Paul Dana morreu em Homestead. O inglês Dan Wheldon se envolveu num pavoroso acidente múltiplo com mais 13 carros no oval de Las Vegas e encerrou, de forma precoce, uma carreira vitoriosa na categoria norte-americana.

Ele tinha 16 vitórias, sendo duas na emblemática pista de Indianapolis (uma delas talvez vocês se lembrem neste post aqui) e foi campeão em 2005. Um ano antes, ele havia empatado em pontos com o campeão Sam Hornish Jr, mas como o americano tinha 4 vitórias e o inglês apenas duas, ficou com o vice-campeonato.

Depois, no GP malaio da MotoGP, morreu o promissor piloto Marco Simoncelli, após um acidente triplo com Colin Edwards e Valentino Rossi. Ninguém teve culpa no acidente, mas o fato é que o jovem italiano se tornava a segunda vítima fatal do mundo das corridas em apenas uma semana.

Então nada mais natural do que ter um GP de Fórmula-1 triste e apreensivo, com muitas homenagens aos dois pilotos. Trulli, por exemplo, correu com um capacete com as cores de Simoncelli, como vocês podem ver na foto abaixo.


Hamilton também tinha cores diferentes no capacete e corria com uma ilustração de Bob Marley, com a legenda “One Love”. O capacete foi um desabafo em relação ao recém fim de namoro com a cantora Nicole Scherzinger, fato que abalou profundamente o piloto britânico.


Outro que quis fazer uma homenagem foi Rubens Barrichello, que aproveitou o fim de semana para usar no seu capacete as cores de... Renato Russo (?), a quem o brasileiro credita o título de “meu professor de kart”. Ó o capacete aqui em baixo.


Não sei qual o grau de adequação para alguém prestar uma homenagem a um amigo justamente num GP precedido por duas catástrofes automobilísticas, em que praticamente o grid todo correu com adesivos em homenagem a Wheldon e Simoncelli.

Mas pelo menos uma coisa eu tenho que tirar o chapéu: entre homenager pilotos como Wheldon ou Simnocelli, e cantores como Bob Marley, SÓ o Barrichello teve a manha de homenagear um PILOTO QUE TEM NOME DE CANTOR. Gênio, né?

Matou dois coelhos com um capacete só.

Enfim, quanto à corrida em si, tinha tudo para ser interessante. O circuito Buddh tem retas e curvas que prometiam apresentar grandes disputas ao longo de suas 60 voltas. E, dadas as características do circuito, é curioso que não tivemos isso.

O fato é que tivemos mais uma corrida burocrática, com o pole Vettel (surpresa) largando bem e indo embora (surpresa).

Barrichello e Maldonado (ambos da Williams) se tocaram na largada e um acidente múltiplo acabou acontecendo. Mas nada que ocasionasse um Safety Car, e a corrida continuou enquanto os afetados pelo toque iam para os boxes.

Nada de muito importante acontecia entre os líderes, então a transmissão da prova foi obrigada a mostrar os pilotos nas disputas intermediárias, mas nada de muito importante acontecia entre eles.

Até que Hamilton e Massa se encontraram na pista mais uma vez (foi a enésima vez nesta temporada) e todo mundo ficou apreensivo para ver se ia acontecer MAIS UM incidente entre os dois. E as expectativas não foram frustradas.

No final da reta, Hamilton vinha com mais de meio carro à frente de Massa, que estava por dentro e não freou. Resultado: toque entre os dois, com Hamilton tendo que trocar o bico de sua McLaren e Massa sendo penalizado com um drive-through porque foi considerado responsável pelo acidente.

O brasileiro, aliás, foi protagonista do único outro momento interessante da prova, ao quebrar sua suspensão numa das altas zebras do circuito. Ironicamente, ele havia tido o mesmo problema no treino.

Como resultado, ele igualou o recorde de Ivan Capelli em 1992, que chegou a duas provas do final sem um único pódio na temporada. O italiano foi mandado embora depois disso, então não completou a temporada, mas Massa terá ainda duas oportunidades de conseguir um pódio e, caso não consiga, terá repetido o feito de Didier Pironi em 1981, quando o francês não subiu ao pódio uma única vez durante toda a temporada. Situação tensa, hein?

De qualquer forma, na pista, Vettel se manteve à frente e chegou a sua 11ª vitória na temporada, a duas de igualar o recorde de Michael Shcumacher. Como ainda temos duas provas pela frente, não seria nada surpreendente se isso acontecesse.

Completando o pódio, Button e Alonso, que se manteve à frente de um combativo Mark Webber. Atrás deles, a dupla da Mercedes com um bom Schumacher à frente do sempre rápido Rosberg.

Button deu um passo importante para o vice-campeonato, mas até aí, o quão importante é um passo quando o destino é um vice-campeonato?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

CAMISA DA ALEMANHA 2012 - CONFIRMADA

Em meio a uma semana repleta de lançamentos esportivos, foi finalmente confirmada pela Deutscher Fußball Bund (gostaram do Eszett (ß)?) a nova camisa da Seleção Alemã para a EuroCopa.

Claro que, para você que acompanha este blog há algum tempo, isso é SO OLD NEWS...