terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O "MEU AMIGO ZOCA" DOS HOTÉIS*

Tem um hotel em Amsterdã que se vangloria do fato de ter sido eleito o PIOR HOTEL DO MUNDO e usa isso como vantagem mercadológica – o Hans-Brinker Budget Hotel.

Aparentemente, o serviço é uma bosta e nada funciona direito, mas eles de orgulham do fato de serem “acidentalmente eco-friendly” graças a diferenciais como lâmpadas que não ligam e, consequentemente, gastam menos energia.

O hotel foi descrito como “parecido com o inferno, só que sem a calefação adequada” e recentemente deve ter passado por reformas, porque eles anunciam que agora possuem portas “em todos os quartos”.

A qualidade peculiar do hotel rendeu até um livro que dá para comprar na Amazon e confesso que deu até vontade de ir pra Amsterdã dar uma conferida no lugar.

Aliás, imagino que, para encarar um hotel como o Hans-Brinker, só mesmo por lá, onde não é contravenção você passar o dia COMPLETAMENTE DOIDÃO E CHAPADO.

Confiram o site do pior hotel do mundo aqui e boralá pra Holanda.


* Para preservar o indivíduo em questão de prováveis danos à sua reputação em virtude de suas quase sempre questionáveis atitudes éticas e morais, o nome de Mark Damian Ament será substituído neste blog pelo pseudônimo “MEU AMIGO ZOCA”.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

NOEL x NEWTON ou O ACOLHEDOR MITO DO PAPAI NOEL VISTO SOB A FRIA E PRECISA LUZ DA CIÊNCIA

Cientistas alegam que este pedaço de carvão seria de fato
Rudolf, a famosa rena do nariz vermelho.


Há muito tempo, li uma reportagem muito interessante sobre o Papai Noel e sempre lembro dela na época em que o Bom Velhinho volta a bombar na mídia (tipo no Natal, por exemplo).

O texto explicava o fenômeno Papai Noel pela ótica da física. Muita gente já deve ter lido, mas vou postar aqui só porque sempre que quero reler, preciso ficar googlando pela net atrás da reportagem original, então prefiro ter aqui no aconchego do meu blog para consultar sempre que necessário. O texto foi publicado pela primeira vez na revista Spy, em 1990. Para os que ainda não leram, o texto relatava os seguintes fatos:

1. Não há registro nos anais da ciência de qualquer tipo de rena voadora. Porém, existem cerca de 300.000 espécies de organismos vivos que ainda precisam ser classificados biologicamente e, enquanto a grande maioria destes são insetos e germes, isso não anula completamente a hipótese das renas voadoras que, diga-se de passagem, só o Papai Noel já viu.

2. Há 2 bilhões de crianças (pessoas com menos de 18 anos) no mundo, mas, como o Natal é uma data cristã, isso automaticamente excluiria crianças de outras religiões (muçulmanas, judias, budistas, etc.), que não se "qualificariam" para receber presentes de Natal. Isso cortaria o total para apenas 15% das crianças, ou seja 378.000.000 crianças. O censo indica uma média de 3,5 crianças por casa, o que reduz o número de casas a serem visitadas pelo Bom Velhinho para “apenas” 91,8 milhões.

3. Graças à rotação da terra e diferenças de fuso horário, Papai Noel teria 31 horas de Natal para fazer sua distribuição de presentes (desde que, claro, ele viajasse do leste para o oeste, o que parece lógico). Isso significa que ele teria que visitar 822,6 casas a cada segundo. Em termos práticos, ele teria 1/1000 de segundo para estacionar o trenó, pular para dentro da chaminé, colocar o presente na meia, comer o lanchinho deixado para ele (podem reparar que ele SEMPRE come tudo), subir pela chaminé de novo e sair acelerando seu trenó rumo à próxima casa.
Partindo do pressuposto que cada uma dessas 91,8 milhões de casas fosse distribuída de forma homogênea pelo planeta (o que, como todo mundo sabe, não é verdade, mas vamos aceitar isso como verdadeiro apenas para efeitos de cálculo), então estamos falando de aproximadamente 1,25km de uma casa para outra, o que resultaria em uma viagem total de 121 milhões de km (sem contar as paradas para fazer o que a maioria de nós faz no mínimo uma vez a cada 31 horas, a não ser que se use uma fralda geriátrica).
Isso significa que o trenó do Papai Noel estaria se movendo a 1.046km por segundo, 3.000 vezes mais rápido que a velocidade do som. Para comparar, o veículo mais veloz na terra – a sonda espacial Ulysses – se locomove a míseros 44km/s. E uma rena comum atinge uma velocidade de NO MÁXIMO 24km/h.

4. Aí temos outro fator importante nesta equação toda: o peso do trenó. Vamos imaginar que cada criança receba nada além de uma caixinha básica de Lego, pesando 1kg (o que, como pai, posso atestar ser FALSO, já que meus filhos ganharam um Playstation e um ROBÔ GIGANTE E INCRIVELMENTE BARULHENTO do Papai Noel este ano). O trenó teria então uma carga de 320.300 toneladas – isso sem contar o próprio Papai Noel, invariavelmente descrito como OBESO.
Aqui na terra, uma rena comum não consegue puxar mais do que 136kg, mas, mesmo que aceitássemos que uma “rena voadora” (ver item 1) conseguisse puxar 10 VEZES este peso, precisaríamos de muito mais do que as 8 ou 9 renas que vemos nos desenhos natalinos para puxar o trenó. Na verdade, precisaríamos de 214.200 e isso aumentaria o peso total (sem contar o trenó em si) para 353.430 toneladas. Para comparar mais uma vez, estamos falando de 4 vezes o peso do cargueiro Queen Elizabeth.

5. Para complicar, ter 353.000 toneladas viajando a 1.000km/s causaria uma enorme resistência do ar, o que aqueceria as renas da mesma forma que uma espaçonave durante a reentrada atmosférica. O primeiro par de renas absorveria 14,3 QUINTILHÕES de joules de energia por segundo incinerando-as quase que instantaneamente e expondo o par de renas seguinte, causando uma sequência de BOOMS SÔNICOS ENSURDECEDORES.
Todas as renas seriam vaporizadas em meros 4,66 milésimos de segundo, enquanto o Papai Noel estaria sendo sujeito a uma força centrífuga 17.500,06 vezes maior que a gravidade. Se ele pesasse uns 110kg (o que parece ser magro demais, levando-se em conta as representações artísticas do Bom Velhinho) o homem estaria colado na parte de trás do seu trenó por uma força de 1.957.257,88kg.

Resumindo. Se Papai Noel algum dia distribuiu presentes durante o Natal... digamos que não foi uma experiência que ele teria muita vontade de repetir no ano seguinte. O que, cá entre nós, é bom pra ele porque eu estou DOIDO DE VONTADE DE PROCESSÁ-LO PELO ROBÔ GIGANTE E INCRIVELMENTE BARULHENTO QUE ELE DEU PRO MEU FILHO.

COOLTRAMAN JAZZ


Sei lá como, outro dia me deparei com o disco de um tal Toshiki Nunokawa chamado The Return of Ultraman Jazz.

O disco conta com versões jazzeadas de temas da família Ultraman, incluindo o melhor de todos (na minha opinião) – o Ultra Seven.

É uma grande bobagem, mas eu sou fissurado em grandes bobagens e não podia deixar de postar isso aqui.

O Nunokawa é guitarrista e tem aquela levada meio smooth jazz, o que proporciona no ouvinte uma sensação que de inicio é agradável e depois migra pro ridículo quando a gente se dá conta do que é que estamos ouvindo de fato.

De qualquer forma, eu achei incrivelmente divertido e resolvi deixar o tema do Ultra Seven pra vocês como presente tardio de Natal, só que o Houndbite não suporta o peso do arquivo.

Então achei mais simpático passar o link para que vocês baixem o disco inteiro no RapidShare e depois ouçam à vontade (ou não).

É só clicar neste link aqui e clicar no link pro RapidShare e fazer o free download (se bem que a única pessoa que conheço que tem alguma chance de achar isso remotamente cool é o Uncle Bugz e ele não necessita de instruções pra usar o RapidShare...)

Enfim, eu “recomendio”. Ouve aê.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A VOZ DE ROCHA


Ontem tive a grande oportunidade de assistir ao show de uma lenda viva – o chamado "the voice of rock", Glenn Hughes.

Nos meus longínquos tempos de adolescente, eu conhecia apenas o trabalho dele no Deep Purple, onde ele dividia os vocais com o David “Whitesnake” Coverdale e, curiosamente, curtia mais o estilo mais porrada do Coverdale em contrapartida à levada mais funkeada do Hughes.

Com o tempo, conheci o trabalho solo dele e fiquei fissurado pelo cara, que fazia um mix de blues, funk, soul e hard rock. Comprei tudo que achei do cara e esperava ansiosamente pela chance de vê-lo ao vivo.

Aí, ontem finalmente rolou. Foi no Carioca Club, um lugar pequeno e com infraestrutura pra lá de precária. A começar pelo ingresso, comprado pela internet e mandado pra mim por e-mail, que não possuía nem o endereço e nem o horário do show.

Enfim, depois de uma demora de uma hora e meia, subiu ao palco a banda Casa das Máquinas, o que pra mim foi uma surpresa, já que em nenhum lugar havia indícios de que isso ocorreria.

O show foi interessante, mas LOOOOOOOOONGO, com solos de bateria de nada mais que TRÊS bateristas diferentes, o que achei completamente desnecessário.

Aí, mais 40 minutos e finalmente entra o Hughes, que começa o show com a fenomenal “Stormbringer”, do álbum homônimo do Deep Purple.

A casa foi à loucura.

Foi um show recheado de clássicos do Purple, algumas músicas novas e muitos improvisos vocais, com os agudos incrivelmente precisos que são marca registrada dele.

Cantou até “Mistreated”, a música emblemática do Coverdale. e só faltou ele cantar “Child In Time” pra desbancar também o Ian Gillan e se firmar como o melhor vocalista da história do Purple.

Apesar de algumas atuações performáticas que beiravam Ney Matogrosso, uns improvisos que passaram um pouco do ponto e uma versão de “Burn” que o tecladista e o baterista tentaram de todas as formas ferrar, o show foi apoteótico.

E a gente saiu do lugar com aquela sensação de ter presenciado um momento histórico.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

É SÓ SÃO PEDRO TRABALHAR QUE SÃO PAULO PARA

Nós, finalmente, chegando à Funchal depois da chuva
desta quinta (na contramão, mas chegando).



Hoje choveu em São Paulo.

Choveu bem na hora que saíamos da garagem da nossa agência, na Vila Olímpia para ir a uma produtora de filmes.

Isso foi às 15h50 e chegamos na produtora às 16h03 (com 3 minutos de atraso).

A chuva parou pouco depois que a reunião começou e não voltou mais durante as 2 horas que se sucederam.

Mas foi só terminarmos a reunião que lá vieram os pingos do céu novamente.

E levamos mais duas horas para fazer um percurso de 4km - percurso este que havíamos feito em 10 minutos há míseras duas horinhas.

E tudo simplesmente porque choveu.

Me contaram há muito tempo (não tenho embasamento científico para comentar a veracidade da informação) que São Paulo era a cidade mais impremeável do mundo. Ou seja, a cidade com menor área de escoamento de água no planeta.

Sei lá se isso confere ou não, mas hoje me fez pensar se não é este o caso mesmo, ou se pelo menos não estamos entre as top 5.

Choveu bem. Mas não para causar uma paralisia total na maior cidade da América Latina. Só que causou.

4km em 2 horas. Vamos pensar um pouco no que isso significa.

A cada minuto, a gente evoluía aproximadamente 33 metros.

Para efeitos de comparação, eu pedalei o equivalente a 5km em apenas 10 minutos na academia hoje de manhã. Tudo bem que a bicicleta era ergométrica e não se moveu de fato. Mas, se tivesse rodas, eu teria ido e voltado da produtora SETE VEZES no tempo que a gente levou só pra pra fazer o mesmo percurso de carro.

E quando pensamos que fizemos o percurso todo a aproximadamente 2km/h e que a média de velocidade para uma pessoa que está andando normalmente é de uns 4km/h, a gente percebe que conseguiu ser 50% mais lento DE CARRO do que teríamos sido A PÉ.

Ou seja - ANDANDO, a gente teria chegado UMA HORA ANTES.

Alguém ainda duvida que tem algo muito, muito errado acontecendo nesta cidade?

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PARA BEBER ANTES DE MORRER: DIRK MARTINI


Adquiri o gosto pelo Dry Martini com meu pai, assim como adquiri o gosto pela cerveja, Jack Daniel's, rum, e por aí vai.

Mas enquanto meu dry martini eu faço da maneira clássica (preparado numa coqueteleira e servido taça de martini), meu pai - vulgo DIRK - prepara o martini dele de uma forma um pouco mais "prática", por assim dizer, o que dá ao drink características muito diferentes na hora de beber.

Ele prepara on the rocks e o martini dele é mais "molhado" que o habitual.

Basicamente, ele coloca umas pedras de gelo num copo old fashioned, duas ou três azeitonas, e coloca gim e vermute numa proporção de 7 pra 3, o que de cara dá ao coquetel um sabor mais "suave".

Além disso, à medida que o gelo vai se derretendo, ele fica mais aguado, mas continua gelado.

Acho que esta variante do dry martini tem uma vantagem (pra mim pelo menos) no verão, uma vez que é praticamente impossível manter o drink clássico gelado por mais que alguns minutos nesse calor todo.

Aí, como consequência, nessa epoca tendo a migrar provisoriamente pro que eu apelidei de Dirk Martini - e que o resto do mundo deve simplesmente chamar de Medium Dry Martini on the Rocks.

Curiosamente, enquanto meu pai prefere o martini dele on the rocks (uma heresia pra qualquer degustador de martinis), o whisky e o bourbon - que por aqui costumeiramente se tomam com gelo - ele faz questão de tomar puro ou com um pouco de água gelada, provavelmente em respeito às suas raízes escocesas.

Afinal, como todo mundo sabe, ESCOCÊS QUE SE PREZA NÃO COLOCA GELO NO SEU WHISKY.

Em todo caso, é uma diliça. Bebe aê.

domingo, 29 de novembro de 2009

GIBI QUE PASSARINHO NÃO LÊ



Fui almoçar hoje num lugar chamado Água Doce, na Vila Madalena.

O restaurante imita o estilo caipira de ser, e a comida não deixa a desejar.

Mas o que me chamou a atenção foi a revistinha que eles disponibilizam para as crianças se divertirem durante o almoço, naqueles mesmos moldes que o America faz com os terríveis gibis do FAROFINO.

Este gibi, como é de praxe, também conta com uma historinha em quadrinhos em que uma criança aprende valiosas lições de cidadania com o personagem do restaurante.

Com todo o respeito... o atendimento foi bom, a comida foi ok, o preço foi razoável e não sou o mais inflexível dos pais...

Mas esperar que meus filhos tenham UM TONEL DE PINGA como professor de cidadania eu acho que é pedir um pouco demais, né não?

IT'S THE END OF THE WORLD AS WE KNOW IT... OU NÃO...

"Ai Jesuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiisssssssss!!!"


Acabo de assistir ao blockbuster do momento – “2012” – baseado no tal apocalipse maia.

O roteiro é meio sofrível e tudo é incrivelmente previsível, como é de se esperar dos filmes do Mr. Independence Day, Roland Emerich.

Sabendo disso antes de ver o filme, decidi assistir mesmo assim. E CLARO que o roteiro e o desdobramento da história ao longo de excessivas duas horas e meia de filme me irritaram profundamente.

Mas, por outro lado, eu já sabia que seria assim. Então, quando o cérebro fica em ponto-morto e você vê o filme com olhos de “vamos explodir coisas”, o filme fica incrivelmente interessante.

Os efeitos especiais devem abocanhar o Oscar do ano que vem, já que a produção é praticamente um compêndio de todos os filmes-catástrofe já realizados até hoje, numa só produção.

Temos terremotos, vulcões, tsunamis, desabamentos e incontáveis tragédias, tudo filmado esplendorosamente, com requintes de detalhes e uma fotografia de tirar o fôlego.

Nunca o fim do mundo foi retratado de forma tão visualmente impactante e dramática.

Pena que o roteiro realmente não se sustenta e temos aquela boa e velha história do cara fracassado que de repente vira o herói da humanidade e o fim do mundo não chega a ser o fim do mundo DE FATO, mas HEI! Pelo menos desta vez não é o presidente americano, como no CANASTRÍSSIMO presidente Bill Pullman de “Independence Day”.

Enfim... filme pra assistir com o seu QI regulado pro nível “Meu Amigo Zoca*” e aí vira DIVERSÃO PURA!


* Para preservar o indivíduo em questão de prováveis danos à sua reputação em virtude de suas quase sempre questionáveis atitudes éticas e morais, o nome de Mark Damian Ament será substituído neste blog pelo pseudônimo “MEU AMIGO ZOCA”.

EU VI AC/DC NO MORUMBI (urgh... rimou)

No momento em que a roliça boneca inflável apareceu durante
a música "Whole Lotta Rosie", parte do público teria gritado o nome de
Geisy Arruda, aquela aluna que foi expulsa da Uniban em virtude de seu
"micro vestido". Confesso que não ouvi, mas tá no jornal.


Graças ao meu amigo Alexandre “Ético” Ferreira, sexta à noite tive o privilégio de finalmente ir ao show de uma das bandas que marcaram minha adolescência e que tem praticamente a minha idade: o AC/DC.

Um dos primeiros discos (vinil) que comprei na vida foi o “Dirty Deeds Done Dirt Cheap” e o fiz por causa de uma música cheia de duplo sentido que havia ouvido na escola – a “Big Balls”. Era nossa chance de sair pelos corredores da escola gritando que tínhamos bolas grandes sem risco de sermos mandados pra casa, porque, afinal, estávamos só cantando uma música sobre um cara que oferecia os melhores bailes da cidade.

Aí, na sexta, eu finalmente vi os já sessentões membros do AC/DC em ação e a sensação foi a mesma que tive ao ver o Tony Iommi e o Dio ao vivo, no show do Heaven & Hell: foi aquele sentimento de que eu estava presenciando um momento histórico.

Afinal, no palco, estavam os caras que tinham composto aquele mesmo álbum que havia sido tão emblemático da minha infância/adolsescência e, de quebra, o guitarrista de alguns dos riffs mais memoráveis de toda a história da música.

Foi um show explosivo, de altíssimo nível técnico e recheado de surpresas. Foi uma festa para os olhos e ouvidos.

Tocaram praticamente todos os clássicos de uma banda que consegue ter ao menos um clássico por álbum, fizeram o Morumbi inteiro cantar e teve até o divertido, mas completamente desnecessário, strip-tease do Angus Young, que desta vez pelo menos nos poupou de sua BUSANFINHA BRANCA E MISERÁVEL e ficou de cueca.

Tivemos os canhões apoteóticos de “For Those About To Rock (We Salute You), o “sinão” de “Hells Bells” e até uma enorme boneca inflável loirona na música “Whole Lotta Rosie”, que ainda batia o pé em ritmo com a música.

Foi espetacular e nem o interminável calvário que foi sair da região do Morumbi – com suas ruas estreitas que claramente nao suportam um evento desta magnitude – tirou o brilho de um show absolutamente memorável.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

FISTFUL OF LEGO


Post-relâmpago com uma versão Lego do personagem que deu origem ao nome do blog,

Não tenho muito mais o que dizer sobre o assunto e o post de hoje definitivamente não vai agregar absolutamente nada de aproveitável na sua vida, mas EU achei cool.

Roubei do “eduärdo’s scrapbook”, mas citei a fonte.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

STEVIE WONDER

O lado bom de ser o Stevie Wonder é que
você é um gênio musical.
O lado ruim é que você nunca sabe quando
algum engraçadinho decidiu vestir você com
o carpete da sala.


Fuçando no meu i-tunes em casa outro dia, decidi dar uma mergulhada mais “séria” na discografia de um cara que eu sempre havia classificado como um gênio, me baseando mais nos comentários e na idolatria nutrida por outros grandes músicos do que no que eu conhecia de fato do cara: o Stevie Wonder.

Pra mim, Stevie Wonder significava aquele meloso e insuportável dueto politicamente correto que ele fez com o Paul McCartney – “Ebony And Ivory” – e o igualmente insuportável tema do filme “A Dama de Vermelho” – “I Just Called To Say I Love You” – que o Gilberto Gil ainda decidiu gravar em português, numa inexplicável e lamentável falta de senso de adequação musical.

Em suma, a imagem que eu tinha do Wonder era a pior possível e, de repente, ao fuçar na obra dele para entender os motivos que o levavam a esta posição praticamente unânime de GÊNIO MUSICAL, percebi que estas duas músicas foram apenas deslizes numa ampla coleção de verdadeiras pérolas auditivas.

De baladas belíssimas e delicadas como “If It’s Magic” a funks incrivelmente contagiantes como “Sir Duke”, a obra do cara é recheada de músicas que tenho certeza que muita gente já curtiu e achou fenomenal, mas nem desconfia até hoje que se tratam de músicas do Stevie Wonder.

Um exemplo clássico é a obra-prima “Cause We’ve Ended As Lovers”, provavelmente a “música-referência” do Jeff Beck, que não só é uma composição do Wonder como também tem LETRA. E eu sempre achei que era uma música instrumental.

A gravação original do hit “Higher Ground” que o Red Hot Chili Peppers, fez bombar nas rádios também é dele e o mesmo vale para “Superstition”, música em que o Stevie Ray Vaughan praticamente definiu o que significa ter “pegada” na guitarra.

Até aquela música hip-hop do rapper Coolio que cansou de tocar na MTV – a “Gangsta’s Paradise” – nada mais é que uma versão de uma música do Stevie chamada “Passtime Paradise”, gravada láááááááá em 1976.

E isso porque eu passei uma horinha dando uma ouvida bem superficial nos principais discos do cara e ainda tem MUITA coisa a descobrir. O que significa que a influência direta dele deve se estender a músicos e bandas que eu nem poderia imaginar.

Se você é daqueles caras que, como eu, achavam que tudo que ele fazia tinha aquela levada “We Are The World”, paz e amor, aqui vai uma versão de uma música dele – “Maybe Your Baby” – gravada pelo VOICE OF ROCK Glenn Hughes (que vem pra São Paulo dia 16 de dezembro), só pra vocês sacarem a PORRADA e o GROOVE que tem este verdadeiro mestre chamado Stevie Wonder.

Ouve aê:

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O LAMENTO DOS GOLEIROS

No jogo contra a Costa do Marfim, a camisa número 1 do falecido
Robert Enke teve cadeira cativa no banco de resrvas da Alemanha, uma bela
homenagem no primeiro jogo da seleção após a trágica morte do goleiro.


A quantidade de posts deste mês é um recorde negativo e gostaria de pedir desculpas a quem entra aqui esporadicamente para perder alguns minutos da vida. Prometo que, uma vez reestabelecida a normalidade na agência, volto à ativa.

Mas, só pra não deixar este humilde blog completamente às traças, aqui vai um post rápido sobre o amistoso entre a Alemanha e a Costa do Marfim (empate de 2-2), jogo este em que a Mannschaft estreou seu novo uniforme (já havia cantado a bola sobre a nova camisa aqui).

De modo geral, ficou bacana o uniforme, como vocês podem conferir no videozinho abaixo (se é que alguém fora eu iria QUERER conferir isso), mas o motivo do post é outro.

A Alemanha, sempre celeiro de grandes goleiros, teve jogadores que exercem esta função nas manchetes duas vezes recentemente. Uma foi a morte do Robert Enke, goleiro da seleção, que se atirou na frente de um trem numa crise de depressão. Ele lutava há anos contra a doença e, recentemente, havia perdido a filha de 2 anos. Me parece que isso foi a gota d’água e o jogador optou por terminar com tudo de maneira trágica e definitiva. Não vou e nem tenho o direito de julgar a atitude, então me resta lamentar a perda.

O outro goleiro alemão que virou notícia o fez justamente neste jogo de estreia do novo uniforme. O jogo, que por sinal homenageou Enke, teve uma atuação pra lá de bizarra do goleiro Neuer que, ao rebater uma bola atrasada pela sua própria defesa, acabou usando o jogador marfinense como parede e viu a bola entrar “sem querer” no gol.

Pra quem não quer ver o filminho inteiro, o lance surreal acontece na marca de 1:24. Mais uma vez, me resta lamentar...


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

LA NOURRITURE RAPIDE ou O PRIMEIRO FAST FOOD GOURMET DO MUNDO

"Ei! Garçom! Eu pedi meu bife BEM PASSADO!"


Pedindo desculpas pelo indesculpável, estou postando muito, muito pouco ultimamente. Isso se deve a uma carga violenta de trabalho na agência, confirmando a tese de que todo fim de ano é cruel com quem trabalha com propaganda.

Mas isso não me impede de fazer um post rápido sobre algo idem: fast food.

Todos dizem que o fast food é de qualidade inferior, faz mal, etc. Mas chegando em casa tarde hoje e sem opção em casa (e muito menos saco para ir no Pão de Açúcar 24 horas de carro), optei por pedir um lanche num delivery para minha família.

Aí comecei a deliberar sobre o porquê de fast food ser sinônimo de bad food e cheguei a uma conclusão surpreendente (na verdade, já tinha tido esta ideia em outra época, mas ela acabou escondida em algum canto escuro e pouco usado do meu cérebro – se bem que há que diga que NADA no meu cérebro é usado).

A ideia é que fast food não precisa ser ruim. Dá pra fazer um fast food de comida boa mesmo. Comida gourmet. Só que FAST.

Funcionaria mais ou menos assim: você chega ao restaurante e olha o cardápio. Aí escolhe uma salada de entrada, acompanhada por um pouco de água, seguido por um filet au poivre e algumas taças de vinho tinto, um tiramisu de sobremesa e, para finalizar, um Sambuca Romana ou, quem sabe, um espresso.

Só que você só tem mais 10 minutos antes de ter que voltar ao trabalho. Injusto, não?

Pois eu acho que você tem direito de almoçar o que tiver vontade, independente do tempo que tem para saborear os pratos. E, no meu restaurante, você teria a oportunidade de ter tudo isso no tempo que fosse necessário.

É só colocar tudo que você quer comer, da salada ao café, num grande liquidificador e ligar durante 1 ou 2 minutos.

Pronto. Você tem a refeição dos seus sonhos num copo. Uma versão prática e rápida do bom e do melhor da haute cousine que pode tomar em poucos minutos para poder depois voltar ao trabalho saciado. E o que é melhor: ainda economiza seus dentes.

Não sei como esta ideia ainda não vingou em uma cidade como São Paulo, em que a gastronomia é tão refinada e o tempo é um luxo a que temos cada vez menos direito, mas, como muitas das minhas brilhantes ideias QUE NINGUÉM USA, taí mais esta dica.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

F1 2009 - GP DE ABU DHABI

Espectadores vibram com um dos muitos momentos
EMOCIONANTES da corrida de Abu Dhabi, como,
por exemplo, ehm... o pôr do sol.


E vamos lá para a última corrida da temporada. Depois das surpresas que 2009 reservou pra gente, nada mais justo que a corrida de fechamento – no novo e impressionante circuito de Abu Dhabi – seguisse o script e nos proporcionasse com um grande espetáculo. Infelizmente, a vida não é justa.

A corrida foi de longe uma das mais monótonas e chatas que já assisti em toda minha vida. Sou obrigado a concordar com o Galvão Bueno quando ele diz que a pista mais parece um circuito de kart, com um monte de curvas de 90o sucedidas por retas longas que não oferecem emoção nenhuma à corrida.

O culpado por isso é o arquiteto que projetou o circuito – o alemão Hermann Tilke. Este mesmo arquiteto foi o responsável pelo “novo” traçado da até então belíssima pista de Hockenheim, que perdeu completamente suas características mais marcantes: as longas retas que cruzavam a Floresta Negra. Vejam abaixo as retas que foram suprimidas do circuito (em cinza) e como ele ficou agora. Muito triste. A parte mais divertida do circuito não existe mais e até meu filho Tony, de 6 anos, ficou irritado ao constatar que tinham tirado a graça da pista (cortesia do Playstation).
Enfim, não estou aqui pra falar da corrida da Alemanha, coisa que já fiz aqui, mas para tentar encontrar ALGUMA COISA a dizer sobre o monótono GP de Abu Dhabi.

Esta coisa até que poderia ser a saída dos boxes, que ficou parecida com a saída de um estacionamento de shopping. De fato, ficou interessante, mas imagino que se algum barbeiro conseguir rodar na saída, a pista estreita e sem área de escape pode acabar ocasionando um congestionamento enorme no pitlane.

Poderia ter sido interessante e dado um molho na corrida, mas infelizmente isso não aconteceu. O que aconteceu, por outro lado, foi um erro bizarro do impronunciável piloto da Toro Rosso, Jaime Alguersuari (a parte do impronunciável é o Alguersuari, não o Jaime. Eu sei falar Jaime). O espanhol entrou para fazer seu abastecimento e troca de pneus, mas ERROU O LUGAR DA PARADA, estacionando no boxe da Red Bull. Na hora percebeu a burrada e saiu acelerando de volta para a pista para, alguns instantes depois, parar com pane seca, já que estava no limite do combustível. Isso que dar ter duas equipes com o mesmo patrocínio e carros praticamente idênticos no pitlane.

Outro destaque foi a boa corrida, de novo, do Kobayashi, que optrou por fazer uma parada apenas e terminou num expressivo 6o lugar, marcando seus primeiros pontos na carreira. E isso tudo logo na segunda corrida. Nada mal.

Como tentativa de afugentar a sonolência que o circuito causava, tivemos boas (e poucas) disputas entre o Kubica e o Buemi, o Button e o Glock, e, nas voltas finais, entre o Button e o Webber. As disputas quase fizeram a gente esquecer o quão CHATA a prova havia sido, mas QUASE.

De resto, nada aconteceu. O Vettel ganhou tranquilamente, assegurando assim o título de vice-campeão de 2009. O campeão, Jenson Button, correu bem e chegou colado no Mark Webber, fechando o ano onde começou: no pódio.

O pole, Lewis Hamilton, abandonou com problemas na sua McLaren (pela primeira vez na carreira, como informa muito bem o Capelli em seu blog), mas isso não comprometeu o terceiro posto da escuderia inglesa, uma vez que o Raikkonen não conseguiu arrastar sua lenta Ferrari até a zona de pontuação.

Agora é esperar até o ano que vem para ver o que a temporada nos oferece de interessante.

De cara, damos adeus ao reabastecimento durante a corrida, recurso este instituido em 1994 para dar mais equilíbrio ao campeonato e que, agora, sai de cena para dar mais equilíbrio ao campeonato, pelo menos até alguém decidir trazê-lo de volta para dar mais equilíbrio ao campeonato.

Teremos muitas mudanças nas equipes, coisa que não aconteceu de forma expressiva de 2008 para 2009, com a maioria dos pilotos permancecendo em suas equipes. Para 2010, muda bastante coisa.

A Ferrari perde Raikkonen, mas ganha Alonso, a Renault fica sem o espanhol e terá o polonês Robert Kubica, provavelmente acompanhado pelo bom Timo Glock, que se despede da antipática Toyota. A McLaren deve dar um pé nas nádegas finlandesas do Kovalainen e, se tudo der certo, teremos a volta de outro finlandês – o Raikkonen – à equipe em que começou a ganhar corridas na categoria. A Williams vai ser a casa do Barrica, que deixa seu cockpit na Brawn para o bom Nico Rosberg.

Ou seja, pelo menos diferente 2010 promete ser. Vamos aguardar os primeiros testes e ver o quanto.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O VÍCIO DE SER VICE

Post curtinho, mas TIVE que fazer. Sei que ninguém mais aguenta minhas bobagens sobre o Barrichello, mas infelizmente eu me divirto MUITO e não resisto quando leio algo do tipo:

A Arabian Business divulgou uma lista com os salários dos pilotos da F1 para este ano, com o Kimi Raikkonen liderando (e muito bem) o ranking.

Eis a lista completa (de novo... é um ranking da Arabian Business e não sei o quanto a gente deveria levar isso ao pé da letra... mas JÁ QUE OS DADOS SÃO DIVERTIDOS PACAS, POR QUE NÃO, NÉ?)

1. Kimi Raikkonen - US$ 45 milhões (cerca de R$ 78,8 milhões)
2. Lewis Hamilton - US$ 18 milhões (cerca de R$ 31,5 milhões)
3. Fernando Alonso - US$ 15 milhões (cerca de R$ 26,2 milhões)
4. Nico Rosberg - US$ 8,5 milhões (cerca de R$ 14,8 milhçoes)
5. Felipe Massa - US$ 8 milhões (cerca de R$ 14 mnilhões)
6. Jarno Trulli - US$ 6,5 milhões (cerca de R$ 11,3 milhões)
7. Sebastian Vettell - US$ 6 milhões (cerca de R$ 10,5 milhões)
8. Mark Webber - US$ 5,5 milhões (cerca de R$ 9,6 milhões)
9. Jenson Button - US$ 5 milhões (cerca de R$ 8,7 milhões)
10. Robert Kubica - US$ 4,5 milhões (cerca de R$ 7,8 milhões)
11. Heiki Kovaleinen - US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 6,1 milhões)
12. Nick Heidfeld - US$ 2,8 milhões (cerca de R$ 4,9 milhões)
13. Timo Glock - US$ 2 milhões (cerca de R$ 3,5 milhões)
14. Giancarlo Fisichella - US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 2,6 milhões)
15. Sebastien Buemi - US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 2,6 milhões)
16. Rubens Barrichello - US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,75 milhão)
17. Jaime Alguersuari - US$ 0,5 milhão (cerca de R$ 875 mil)

Os outro 4 pilotos do grid - Vitantonio Liuzzi, Adrian Sutil, Romain Grosjean e Kazuki Nakajima - PAGAM para poder correr em seus respectivos carros (um absurdo o Sutil ter que pagar para correr, diga-se de passagem...)

Enfim... excluíndo os 4 que PAGAM pra correr, adivinhem quem é o SEGUNDO pior no ranking dos salários?

Vice de verdade tem que ser vice SEMPRE e não só nos momentos bons.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O DIA EM QUE SLASH, STEVE LUKATHER, JOE SATRIANI E JEFF BECK TOCARAM NO SPINAL TAP


Mais um som bem interessante para vocês que curtem os grandes deuses das 6 cordas. E mais um que provavelmente vocês não sabiam que existia.

Este aqui é uma música de uma banda inglesa mais ou menos fictícia (se é que é possível isso) chamada Spinal Tap. É uma banda pouco conhecida por aqui, mas faz sucesso em solo britânico pelo seu estilo debochado, parodiando as bandas do chamado New Wave Of British Metal dos anos 80, com letras que eram engraçadas, som bacana e o pessoal da banda transmitia uma imagem de que realmente não estava nem aí pro que alguém pensasse sobre os discos que lançavam.

A história da banda, que chegou a participar de um episódio dos Simpsons, na verdade é uma confusão só, porque muito do que eles divulgam sobre si mesmos é fictício. A discografia é repleta de LPs que nunca foram lançados e, por algum motivo, os bateristas que passam pela banda sempre acabam morrendo em situações, ehm, pouco comuns, como “um bizarro acidente de jardinagem” ou “engasgando no vômito de outra pessoa”. Yuck.

O fato é que eu tenho um dos poucos discos DE VERDADE da banda – o “Break Like The Wind” – e, quando ouvi uma das músicas, fiquei impressionado com os solos de guitarra nela. O guitarrista “oficial” da banda, Nigel Tufnel (na verdade Christopher Guest), é um guitarrista um tanto meia-boca, então na hora deu pra sacar que não era ele tocando aquela avalanche de notas no final da música.

Aliás, ficou claro que não era um só guitarrista, porque os estilos se diferenciavam enormemente entre um solo e outro (são 4 ao total) e eu na hora fui ler o encarte do CD (sim, tenho o CD de verdade!) e entendi porque achei tão absurdamente bom aquilo.

Sei lá como os caras fizeram isso, mas são solos do Slash (sim, aquele mesmo, do Guns ‘n’ Roses), do Steve Lukather (algum dia faço um post sobre este incrivelmente subvalorizado guitarrista), do Satriani e, pra finalizar, uma espetacular demonstração de classe e técnica do meu bom e velho e idolatrado Jeff Beck.

Não sei como eles juntaram os 4 pra tocar solinhos na música deles, mas conseguiram, e o resultado é fenomenal. E pouquíssima gente conhece.

Você claramente percebe o estilo de cara um e, como sempre, fica aquela pergunta que nunca se cala: COMO É QUE O JEFF BECK TIRA ESSE SOM?

Pros AMARGOS OCUPADINHOS que não querem ouvir toda a primeira parte da música e querem apenas os solos, é só irem direto aos 3’13” da música que vocês já dão de cara com o Slash e sua Les Paul.

Diversão pura. Ouve aê:

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

AS POUCAS CORES DA CIDADE CINZA


Uma vez me disseram que um alto executivo da General Motors veio ao Brasil – mais precisamente São Paulo – e disse que não entendia o porquê de um país tão colorido pela própria natureza ter uma frota de automóveis tão monocromática nas ruas.

Ouvi isso há alguns anos, mas a pergunta nunca me deixou e, esta semana, de repente me deparei com um exemplo prático disso.

Ao olhar para o estacionamento ao lado da minha agência, me dei conta de que só haviam carros pretos ou prata. Alguns vermelhos apareciam para manchar a homogeneidade da paisagem, mas era claro que eles eram minoria.

Achei triste e deprimente ter, na frente dos meus olhos, a constatação de que, numa cidade tão reconhecidamente cinza como São Paulo, temos tão poucas pessoas com coragem e criatividade para quebrar o paradigma e levar mais cor às ruas.

Tive que registrar a cena. Mas a pergunta fica. O que será que acontece com essa gente?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

F1 2009 - GP DO BRASIL


Post MUITO atrasado, mas de coração. Espero que me perdoem.

Ando muito atarefado, mas, como tenho um pacto de sangue com meus leitores – inclusive aqueles que dizem que este é o único lugar em que lêem sobre Fórmula-1 e depois se esquecem disso e me mandam informações de OUTROS BLOGS SOBRE FÓRMULA-1 – não teria como deixar de postar sobre a corrida mais importante da temporada.

Conforme eu tinha previsto, Jenson Button saiu de Interlagos com o título de Campeão Mundial de Fórmula-1.

Muita gente criticou o inglês por uma suposta falta de arrojo na segunda metade do campeonato, mas eu discordo disso. O regulamento tá aí pra ser usado.

O Button tinha ganho 6 das primeiras 7 corridas da temporada. Quando o até então imbatível carro da Brawn começou a perder terreno pra concorrência, ele fez o certo: poupou equipamento, foi prudente, não cometeu erros, foi ganhando seus pontinhos aqui e e ali...

E o resultado tá aí pra mostrar que ele estava mais do que certo em fazer o que fez.

Lembram de como crucificaram o Hamilton por demonstrar um excesso de arrojo no final de 2007 e dar o título de bandeja pro Raikkonen? Pois o Button não correu riscos. Jogou com o regulamento, de forma inteligente, fria e, no final das contas, altamente eficiente.

Título mais que merecido, mas vamos à corrida. Afinal, é pra isso que eu NÃO sou pago pra escrever.

Primeiro o treino.

O Barrichello fez um treino realmente muito competente. Deu sorte do surpreendente Kobayashi não tirar o lugar dele na última sessão de classificação e aproveitou a chuva para cravar a pole. O companheiro de equipe e rival na luta pelo campeonato Jesnon Button largava num inexpressivo 14o lugar. O outro pretendente ao título, Sebastian Vettel, só em 15o.

Aí, o Barrica fez uma largada correta, se manteve em primeiro e foi abrindo pro segundo colocado.

Claro que o “foi abrindo” durou pouco porque a quantidade de batidas que ocorreu nas primeiras voltas deu a impressão que todo mundo tinha se chocado de propósito só pro Button se dar bem. E foi exatamente isso que o inglês fez: pulou 5 posições.

Nem tudo foi um mar de rosas pra ele, claro. Porque o impressionante estreante Kamui Kobayashi estava na prova, substituindo o Glock na Toyota.

Este japonezinho realmente fez com que o Button suasse para tentar garantir o título em Interlagos. Ele ultrapassou gente, impediu ultrapassagens, deu X no próprio Button, mostrou um incrível arrojo e controle do carro e até se envolveu em um incidente com seu compatriota Nakajima que podia ter sido grave para o filho do bom e velho Satoru, mas que felizmente não teve nada mais sério.

O fato é que, independente de ter errado ou acertado, o Kobayashi deixou sua marca. Ele deve correr em Abu Dhabi para encerrar a temporada (caso o Glock não se recupere) e talvez até consiga um lugar para correr em 2010 pela própria Toyota.

O Barrichello, que o Galvão apontava como principal candidato à vitória, já tinha avisado antes da prova que estava incrivelmente leve. Aí, simplesmente não conseguiu abrir o suficiente pro Webber até sua parada nos boxes. Quando voltou, MAIS PESADO, não deu pra continuar com os tempos que ele estava fazendo MUITO MAIS LEVE. E o Webber foi embora na frente dele.

Neste momento da corrida, muita gente devia estar pensando que a Brawn PREJUDICOU o Barrica de propósito para evitar que ele ganhasse a corrida (o que é completamente SEM SENTIDO) e mudou a estratégia dele para fazer com que o carro dele rendesse menos.

Quero falar sobre isso, mas acho que vale um post só pro assunto, então não vou ficar tricotando aqui. Mas o fato é simples: a Brawn não tem mais aquele carrão de outros tempos, que poderia dar ao Barrichello a chance de ser campeão. E, se tivesse, o BUTTON TERIA O MESMO CARRO, o que anularia a vantagem do brasileiro.

Pra muito fã do Barrichello, é duro ler isso, mas é muito simples. Se ele quisesse mesmo ter sido campeão, não teria deixado o Button abrir 6 vitórias em 7 corridas no começo da temporada. Deixou? Deu no que deu. Paciência.

Voltando à corrida, outra coisa bacana foi o fato do até então inexistente Robert Kubica aparecer de novo (tudo bem que pouco, dada a disputa para o campeonato acontecendo lá atrás), subindo ao pódio pela primeira vez no ano.

Os pit stops proporcionaram um momento realmente diferente quando o Kovalainen saiu arrastando a mangueira de combustível bem na frente do Raikkonen, jorrando gasolina nas partes quentes da Ferrari e fazendo com que o Homem de Gelo se visse envolvido numa impressionante bola de fogo durante alguns instantes. Talvez por ele ser de gelo, isso não resultou em nada sério.

Outra coisa interessante da corrida foi ficar ouvindo as vinhetas da Nova Schin enquanto víamos o carro do campeão Button e do piloto da casa Barrichello patrocinados, pela concorrente Itaipava. Se eu fosse o diretor de marketing da Schincacriol, caia matando na Globo.

De resto, ficou constatado que a Mariana Becker é DE LONGE a reporter mais chata de todos os tempos na Fórmula-1, conseguindo interromper o igualmente insuportável Galvão Bueno sempre nos momentos mais inadequados da corrida. Deve haver algum tipo de técnica para conseguir errar na mosca assim EVERY FUCKING TIME.

Enfim, título decidido e bora pra Abu Dhabi. Mas, antes, vamos pensar numa coisa bem interessante:

Presenciamos um piloto inglês sendo campeão em cima de seu rival brasileiro, justamente na casa do rival, o Brasil. O inglês corre com um carro de número 22, num campeonato em que o regulamento dita que os números mais altos são para as piores equipes do ano anterior. O piloto inglês usa um capacete quase todo amarelo, assim como o grande ídolo braileiro Ayrton Senna. O inglês alcança, com este resultado, o primeiro título de sua carreira, mesmo sem ganhar a corrida.

O que tem de interessante nisso? Se este fosse um post falando do campeonato de 2008 (aquele que o Hamilton ganhou em cima do Massa) eu não teria que mudar UMA ÚNICA palavra.

EXPLICA ESSA, PADRE QUEVEDO!

domingo, 11 de outubro de 2009

DANKE SCHÖN

Ninguém entende o motivo, nem eu, mas o fato é que sou um FANÁTICO torcedor da seleção alemã de futebol.

Neste fim de semana, lá na casa dos meus pais, tive o privilégio de assistir ao jogo entre a Alemanha e a Rússia, penúltimo jogo das eliminatórias europeias.

Era um jogo crítico entre os dois líderes da chave. Perdendo, a Alemanha corria risco de cair para a repescagem.

Mas deu Alemanha.

1 x 0 na Rússia, graças a um gol oportunista do bom e velho Miroslav Klose.

Isso significa que a Alemanha está na Copa do Mundo pela 17a vez, em busca da tão sonhada quarta estrela no manto sagrado.

Obrigado, meu caro Miroslav. Muito obrigado.

E agora, bora detoná essa porra, cambada de Schweinhunden!

PARA BEBER ANTES DE MORRER: CLASSIC CHAMPAGNE COCKTAIL


Descobri um coquetel muito interessante este fim de semana, cortesia daquela coleção de receitas que o segmento Paladar do Estado de São Paulo lançou.

O negócio chama Classic Champagne Cocktail e é muito simples de fazer, desde que se tenha os ingredientes – o que, neste caso, não é exatamente habitual.

Basicamente, é uma mistura de champanhe, conhaque e um torrão de açúcar encharcado de Angostura Bitters.

Pra quem não sabe, Angostura é um bitter que vem numa garrafinha simpática, revestida de papel e, é claro, amargo que dói. A função deste líquido é dar um sofisticado toque de amargor a bebidas que o pedem, como é o caso do delicioso Manhattan.

Eu mesmo já havia postado um drink que, para mim, pede umas gotas de Angostura, como vocês podem conferir aqui.

Mas vamos ao Classic Champagne Cocktail. Aos que tiverem uma garrafa de champanhe na geladeira e uma garrafinha de Angostura no bar, vai aqui a receita deste interessante coquetel.

Numa taça de martini ou champanhe, coloque o torrão de açúcar e, nele, pingue algumas gotas de Angostura.

Depois, acrescente uns 25ml de conhaque (o suficiente para cobrir bem o torrão) e depois complete delicadamente com champanhe gelada.

O que é interessante sobre este drink é o fato de que o gosto dele vai se alterando enquanto você toma. Começa meio amargo e vai lentamente ficando adocicado à medida que o torrão de açúcar se dissolve.

Interessante, diferente e daquele tipo de drink que ninguém que você conhece já experimentou antes. Mó bom!

Bebe aê.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

THE FASTEST PLAYER EVER


Um post para os(o) fãs(fã) de guitarra que curtem(curte) o blog. Achavam que eu tinha esquecido de vocês, né?

Pois aqui estou com mais um soundclip RARÍSSIMO que vocês nunca ouviram antes e nem vão encontrar por aí. Peguei de um CD da revista inglesa Total Guitar Magazine.

A revista é pra mim o ápice das revistas de guitarra em todo o mundo, rrecheada de transcrições de músicas, reportagens interessantes, piadinhas britânicas e, como cereja do bolo, um CD com backing tracks e demos.

Tenho um monte em casa e só parei de comprar porque a porcaria é vendida em libras esterlinas, o que a torna marginalmente mais barata do que um rim no mercado negro.

De qualquer forma, achei um track bem bacana para quem curte estudar os diversos estilos dos guitarristas mais influentes do thrash metal (percebo a expressão de agonia de alguns dos meus leitores e peço desculpas).

Pegaram os guitarristas mais emblemáticos do shred-guitar e descobriram seus solos mais velozes, baseados na quantidade de notas por segundo (sério, alguém calculou isso). Aí fizeram uma base musical e tocaram cada um deles na sequência.

Ficou bacana e mostra muito claramente os estilos de cada guitarrista. Eis a lista dos solos, em ordem de VELOCIDADE:

1. Steve Vai – “The Riddle” – 20,8 notas por segundo.

2. George Lynch – “Wicked Sensation” – 19,8 notas por segundo.

3. Kirk Hammet (Metallica) – “Damage Inc.” – 19 notas por segundo.

4. Paul Gilbert – “Addicted To That Rush” – 18,8 notas por segundo.

5. Eddie Van Halen – “You Really Got Me” – 18,7 notas por segundo.

6. Joe Satriani – “The Mystical Potato Head Groove Thing” – 17,6 notas por segundo.

7. Nuno Bettencourt (Extreme) – “He-Man Woman Hater” – 17 notas por segundo.

8. Yngwie Malmsteen – “Far Beyond The Sun” – 16,8 notas por segundo.

9. Marty Friedman (Megadeth) – “Ashes In Your Mouth” – 15 notas por segundo.

10. Steve Morse – “Tumeni Notes” – 14 notas por segundo.

Destaque para o “excessivo” Yngwie Malmsteen numa inexpressiva 8a posição. CHUPA ESSA MANGA, LERDÃO!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

SÁBADO À NOITE NO INFERNO

Enquanto esperava pela corrida do Japão, aproveitei para ver o novo filme do grande Sam Raimi. Para quem não lembra, o Raimi é o diretor da trilogia Evil Dead que dá origem ao nome deste humilde blog, além da por enquanto trilogia do Homem Aranha (o 4o filme está em produção já).

O filme é uma volta ao estilo “terrir” do cineasta e conta a história de uma garota que é amaldiçoada por uma cigana e tem 3 dias para resolver sua vida antes que um demônio arraste-a para o inferno. Não por acaso, o título do filme é “Arraste-me Para o Inferno”. Durrr.

Foi uma delícia de assistir de tão “bobo” que é o filme. Apesar do Raimi pesar um pouco a mão no fator “disgusting”, o filme tem cenas maravilhosas, como a briga da cigana velhinha com a moça, tudo no mais clássico estilo do genial “Uma Noite Alucinante”.

São travellings dramáticos de câmera, gente apanhando pra dedéu, sustos e muitos, MUITOS “fluidos” jorrando pra tudo quanto é lugar.

Acho muito bacana quando um diretor consegue ter uma levada tão característica que, independente do estilo do filme, fica logo na cara que tem o dedo dele. É o caso do Raimi. Tudo é meio “over”, caricato, e o resultado é invariavelmente divertidíssimo.

Então fica aí uma boa dica pro fim de semana: coloque o cérebro em neutro, prepare o estômago para alguns momentos verdadeiramente “ewwwwwwwww!” e arraste-se para o Inferno.

F1 2009 - GP DO JAPÃO

Jenson Button mostra a Rubens Barrichello quantos pontos
o brasileiro conseguiu descontar na corrida de Suzuka, causando
um "IHHH! EU NÃO DEIXAVA!" geral no pitlane. Felizmente,
em vez de partir para a briga, Barrichello preferiu responder
com seu habitual chororô feio bagaray.


E a Fórmula 1 volta a Suzuka para o prazer dos saudosistas como eu, que vibraram muito com as sempre interessantes corridas que aconteciam por lá.

2h00 da manhã é cruel, mas lá estava eu, sentado à frente da televisão enquanto aguardava o começo da transmissão e, por mais bizarro que pudesse parecer, a definição do grid de largada. Como haviam ocorrido inúmeras punições na tomada de tempo, a FIA distribuiu punições a rodo aos pilotos e nem eles mesmos sabiam em que posição iriam largar.

De qualquer forma, a corrida mostrou novo domínio do Sebastian Vettel, que liderou tranquilamente a prova toda e chegou a sua 4a vitória na carreira, 3a vitória na temporada. Foi o piloto que mais venceu depois do Jenson Button. Corrida à la Schumacher.

As Brawn ficaram lá pra trás e o Button deu mais uma demonstração de frieza e inteligência e chegou colado no Barrichello, impedindo o piloto brasileiro de tirar a vantagem nos pontos, que agora está em 14 pontos com 20 em jogo.

Praticamente impossível o Button não levar este título, mas periga o Barrica perder o vice. A Red Bull está muito melhor que a Brawn e não fosse a enorme vantagem que o inglês conseguiu construir no começo da temporada, agora a situação estaria preta.

Por falar em Button, fiquei feliz quando a transmissão passou ele ultrapassando o bom Robert Kubica porque finalmente VIMOS o Kubica na temporada! Iuhu! A BMW está tão sofrível esta temporada que o simples fato de vermos os pilotos já devia valer pontos pra eles.

Se bem que o Nick Heidfeld, companheiro do Kubica, fez uma corrida atípica para a equipe e se classificou bem, manteve o ritmo de prova e terminou num ótimo 6o lugar. Boa. Gosto desse cara.

O Raikkonen, já em clima de despedida da Ferrari, fez outra prova boa e se classificou em 4o. Apesar de não ser oficial, acho que tá na cara que o Kimi volta pra McLaren ano que vem. Isso significa que, pela primeira vez desde 1988, teremos dois campeões mundiais correndo pela mesma equipe. A última vez que isso aconteceu foi com Senna e Prost, na mesma McLaren.

Tenho que (infelizmente, porque não gosto da Toyota) destacar uma boa prova do Trulli, que fez tudo certo, superou o Hamilton nos boxes e terminou numa ótima segunda colocação, repetindo o feito do Glock na última corrida.

Agora é esperar pelo GP do Brasil. Não quero ser o arauto da apocalipse, mas acho que o circuito brasileiro vai ser palco, pela segunda vez consecutiva, do título de um piloto inglês em cima do piloto da casa (aliás, por que o Button corre com capacete verde e amarelo e o Barrichello com vermelho e branco? Não faria mais sentido ser o contrário?)

Mas, enfim, esperemos Interlagos!

domingo, 27 de setembro de 2009

AS MUITAS CORES DA CIDADE CINZA


Sempre considerei São Paulo uma cidade “cinza”. Faltam áreas verdes, cores nas casas e todo gringo que chega aqui se surpreende com a quantidade de carros pretos e prata que circulam pelas ruas.

Esta semana fui obrigado a ir a locais que geralmente não vou – tive que ir na Vila Alpina na segunda e fomos almoçar em Moema no sábado. Como sempre circulo só pelo chamado Centro Expandido, não reparo muito nas placas de rua e sua “nova” programação visual, com tarjas coloridas indicativas da região.

Até porque, no Centro Expandido, a tarja é um cinza-claro, quase branco. Mas, uma vez fora desta região central, as cores saltam aos olhos.

Achei a ideia de “legendar” as várias regiões de São Paulo muito interessante e ajuda a gente a ter uma ideia um pouco menos “vaga” de onde estamos na cidade.

Como vi várias cores distintas no caminho para a Vila Alpina, decidi pesquisar para saber quantas variações tinham ao todo. Descobri que são 10 as zonas, cada uma com sua cor, e achei um mapa com todas elas devidamente demarcadas.

Imagino que muita gente deve estar se perguntando o que isso tem de interessante a ponto de merecer um post, mas achei bacana entender um pouco melhor as cores que formam esta cidade tão "sem cor".

F1 2009 - GP DA CINGAPURA

Neste momento crítico do GP noturno da Cingapura,
alguém ultrapassa alguém em algum ponto do circuito. Ou não.


O segundo GP de Fórmula-1 noturno da história já começou divertido na sexta, quando o piloto Romain Grosjean da Renault teve um acidente praticamente idêntico á polêmica “batida de propósito” do Nelsinho Piquet no ano passado, quando corria pela mesma Renault. Era um sinal de que a corrida, embora noturna, não daria sono. E não deu memso.

A começar pelo Rosberg, que fez provavelmente sua melhor corrida da temporada... até jogar tudo fora num erro bobo na saída dos boxes (aliás, ô saidinha de boxes mais complicada, não?). Não fosse isso, ele provavelmente estaria na briga pelo pódio. Mas errou, foi penalizado e ficou lá pra trás.

Por falar em “lá pra trás”, esta é uma corrida que provavelmente a Ferrari vai querer riscar de sua história. A equipe italiana nada fez, o Raikkonen correu de maneira completamente burocrática e o Fisichella só apareceu para cumprir com o que parece ser uma nova função da equipe: ficar à frente da Force India. Com esta prova, são 3 corridas seguidas em que a Ferrari “reboca” um carro da Force India durante a prova.

A Force India, por sinal, protagonizou o primeiro abandono do Nick Heidfeld em 41 corridas, com a rodada do Sutil, que acabou atingindo o bom piloto da BMW. O último abandono do Heidfeld havia sido no GP dos EUA em 2007 e o coitado não teve culpa alguma no toque com o Sutil. Uma pena.

Lá na frente, o Hamilton teve uma vitória fácil, o que mostra a clara e constante evolução da McLaren e confirma que a equipe reencontrou o caminho. Isso deve estar fazendo o Raikkonen abrir um baita sorriso de orelha a orelha (se é que o Kimi é capaz de sorrir), dada a quase certa volta do finlandês da Ferrari para o time de Woking, casa dele de 2002 a 2006.

O Timo Glock, da ANTIPÁTICA Toyota (não gosto da Toyota) fez uma corrida perfeita e foi pro pódio em segundo, resultado totalmente inesperado. Seu companheiro de equipe Jarno Trulli nem apareceu na transmissão (o que, em se tratando do Jarno Trulli, é uma vantagem, porque ele geralmente aparece batendo, rodando ou tornando a vida das pessoas num inferno).

O sempre competente Alonso fez mais uma bela corrida e conseguiu se dar bem MESMO SEM trapaças e safadezas da equipe.

O Mark Webber, com problemas de freio, deu um adeus oficial a suas chances de ser campeão. Agora, 32,5 pontos atrás do Button, fica matemáticamente impossível tirar a diferença em apenas 3 provas e isso significa que apenas o inglês, o Barrica e o Vettel ainda têm chances.

O Button, por falar nisso, fez uma corrida muito inteligente e surpreendeu o Barrichello (que aparentemente ia chegar na frente do inglês) ao fazer uma segunda parte da prova mais comprida que o brasileiro, ultrapassando-o no segundo pit-stop. Agora, a diferença sobe de novo para 15 pontos, metade dos pontos ainda em jogo.

Como já havia dito aqui, este título é do Button, mesmo que (e isso não vai acontecer) o Barrichello vença as 3 provas restantes. Todo mundo diz que o inglês está psicologicamente abalado, mas a corrida de hoje provou que ele está simplesmente administrando a vantagem. O título é dele e ninguém tasca.

O outro pretendente ao título, Sebastian Vettel, estreou MAIS UM capacete novo e podia ter feito muito mais do que fez, porque estava brigando com o Hamilton. Mas ele pesou o pé no pit-lane e acabou sendo penalizado com um drive-through. O Button agradece.

Agora é esperar o GP do Japão semana que vem, às 2h00 da matina, lá em Suzuka. Se o piloto inglês conseguir 6 pontos a mais que o Barrica, sai de lá campeão mundial com duas corridas de antecedência.

Independente do que acontecer, corrida de madrugada é sempre divertido e já tô botando a cerveja pra gelar.

OS NÚMEROS DA FÓRMULA 1

Aqui o carro número 208 usado pela italiana Lella Lombardi em 1974.
O bizarro número foi uma jogada publicitária pelo patrocinador da equipe,
uma emissora de rádio de Luxemburgo cuja frequência era a 208.


Jogando F1 no computador com meus filhos (grandes apreciadores do automobilismo da máxima fórmula), optamos por inovar e, em vez de jogar com os carros e pilotos deste ano, escolhemos um outro ano a esmo – 1989.

Na hora de escolher os pilotos, me deparei com o bom e velho Gerhard Berger, correndo com seu habitual número 28, e aí me questionei se ele seria o piloto que mais correu com este número.

A dúvida é meio inútil e imagino que vocês devam achar um tanto lamentável alguém se dar ao trabalho de sequer parar pra pensar sobre o assunto. Mas eu parei e pensei.

E, pesquisando, descobri algumas curiosidades em relação aos números dos carros na Fórmula-1 que eu ADORARIA partilhar com vocês (para o desespero de muitos). Por exemplo...

O número mais baixo já usado num carro de F1 foi 0. Ele foi usado 3 vezes – em 1973, 1993 e 1994.

Em 73, a “honra” de pilotar um carro com número abaixo de 1 foi de Jody Shceckter. Em 93 e 94, foi o Damon Hill.

Pensando de forma racional e mercadológica, ninguém deveria ter vontade de correr com um carro ZERO. Mas se pensarmos sob fria luz da estatística, até que devia sim.

Por incrível que pareça, 100% dos pilotos que em algum momento usaram um carro de número ZERO na F1 acabaram se tornando CAMPEÕES MUNDIAIS.

Descobrir o piloto que mais teve o número 1 na carenagem não é exatamente um exercício de física quântica. É claro que é o Schumacher que, durante 120 corridas, ostentou o 1 no carro. É o que acontece quando se ganha SETE títulos mundiais. Em segundo lugar, empate técnico entre Senna e Prost, com 48 corridas cada.

A minha geração se acostumou a ver o 3 e 4 como os números da Tyrrell. Naquela época, convencionou-se que cada equipe teria seus próprios números – a Tyrrell sempre era 3 e 4, a Williams era 5 e 6, a Ferrari era 27 e 28, etc. A única forma que uma equipe tinha de não correr com seus números de origem era contar com o campeão do ano anterior como piloto.

Faz algum tempo que isso mudou e, hoje em dia, as equipes recebem seus números da FIA de acordo com a colocação no campeonato anterior.

Pela relativa falta de alternância nas vitórias durante os últimos anos, eu esperava que os pilotos que mais tivessem corrido com o 3 e 4 fossem expressivos, aqueles que QUASE tinham ganho o campeonato passado, mas que, por algum capricho do destino, tinham ficado com um vice.

E, de fato, muitos grandes pilotos já correram com o 3 e o 4. Mas os recordistas são o inexpressivo Johnathan Palmer, que usou o 3 no carro 48 vezes, e Patrick Depailler que correu 78 vezes com o número 4. Tudo porque correram pela já decadente Tyrrell durante várias temporadas.

E o número 5?

Seria muita maldade do destino se este posto não fosse do bom e velho “Leão”.

Felizmente, é dele sim. O Nigel Mansell, glorioso RED FIVE, correu 93 vezes com o cinco pintado no carro, muito à frente do segundo colocado Schumacher, que correu “apenas” 65 vezes.

É curioso pensar que o Mansell nunca correu com o 1, apesar de ter sido campeão do mundo. Quando conquistou o título, em 1992, migrou para a Indy, deixando a vaga na Williams aberta para o Damon Hill, que, por não ser o campeão, foi obrigado a correr com o número 0. O legal é que ele teve que fazer isso de novo quando o Alain Prost abandonou a categoria depois de ter sido campeão.

Voltando ao 5, parece ser um número de sorte. Dos 5 pilotos que mais correram com o número 5 em algum momento da carreira, TODOS são campeôes mundiais – Mansell, Schumacher, Mario Andretti, Nelson Piquet e Fernando Alonso.

O 6 não poderia ser de outro senão o Riccardo Patrese, que correu com este número 111 vezes. Aliás, os dois únicos pilotos que correram mais vezes com o mesmo número são justamente o Berger, que correu 113 vezes com o 28, e o Jacques Laffitte, que usou o 26 nada mais nada menos que 132 vezes.

Aliás, vocês sabiam que o místico número 27, personificado como o número da garra e vontade de vencer graças ao Gilles Villeneuve, foi usado por ele míseras 20 vezes?

O recordista de corridas com o número 27 é o Michele Alboreto, com 4 vezes mais que o Villeneuve: 80.

E aí, ainda temos o Alesi com 63, o Alan Jones com 45 e o Tambay com 23, todos à frente do notável piloto canadense. E, no entanto, o mito persiste.

O “maldito” número 13 não figura na supersticiosa F1. Os carros pulam de 11 e 12 para 14 e 15. Mas, mesmo assim, ele foi usado 3 vezes em toda a história da categoria. Pelo Mauritz von Strachwitz em 1953, pelo Moises Solana em 1963 e pela Divina Galícia em 1976.

Pelo currículo dos 3, acho que não deu muita sorte mesmo.

O número mais alto já usado na F1 foi 208, e foi usado uma única vez, pela pilota Lella Lombardi, em 1974.

O legal é que a Lella figura também como recordista em outro quesito – o de menos pontos ganhos. Em toda a carreira, ela conseguiu um total de 0,5 ponto. Ou seja, a pessoa que tem menos pontos na história da F1 foi justamente a que correu com o número mais alto. FREAKY!!!

E, só pra encerrar com chave de ouro, adivinhem quem foi o piloto que mais correu com o número DOIS.

Precisa MESMO dizer? Han? Han?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

GOODBYE, HELLO


Como havia acabado de assistir ao último episódio da primeira temporada de Fringe outro dia, fiquei um pouco surpreso quando de repente encontrei o primeiro episódio da segunda série online.

Claro que as datas de exibição nos EUA e aqui são diferentes, mas eu sempre tive a impressão de que estava fazendo o download da primeira temporada em real time, o que pelo visto não era o caso.

De qualquer forma, baixei o novo e assisti.

Percebi logo de cara que segue minha quase esquizofrênica relação de “preciso ver o próximo episódio ONTEM” com a “oh Jesus, os caras erraram FEIO” que tenho com a série.

Foi divertido assistir, mas nada perto de ver um primeiro episódio de Lost. Falta algo, sei lá.

E aí vai outra dica para quem quiser baixar o episódio: se você não lembra do último episódio da primeira temporada, assista de novo e só depois veja o novo episódio. Não há quase nada que ajude a refrescar sua memória na hora de ver o segundo, e eu me senti num quase constante estado de “o que é que tinha acontecido com ela mesmo?”

O único spoiler que vou colocar aqui é que achei maneiro a nova personagem da trama, uma tal Amy Jessup, acabar descobrindo (ainda de forma embrionária) semelhanças entre a trama com passagens da Bíblia, trazendo um elemento “A Profecia” pra dentro da série.

TALVEZ isso traga algo realmente divertido pra série, por mostrar que toda a aparente falta de sequência que critiquei na temporada anterior tinha um motivo. Caso contrário...

De qualquer forma, continuarei assistindo, continuarei criticando, continuarei elogiando. Talvez até continue postando.

Vamvê o que a segunda temporada oferece.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

MISSÃO COMPRIDA

Meu Amigo Zoca* teria tentado entrar para o site
thelongestlistofthelongeststuffatthelongestdomainnameatlonglast.com
como o bigode mais comprido do mundo. Porém, sua
tentativa fracassou quando a banca julgadora do site descobriu que os
pelos eram de fato provenientes de suas narinas, e não um bigode de fato.


Num raro momento de utilidade, Meu Amigo Zoca* me passou um link bastante interessante: o site "thelongestlistofthelongeststuffatthelongestdomainnameatlonglast.com", ou, traduzindo mais ou menos, “a lista mais comprida sobre as coisas mais compridas com o endereço de site mais comprido, como já não era sem tempo”.

O site é uma espécie de coletânea das coisas mais “compridas” em diversas áreas. Curiosamente, a “coisa mais comprida” que provavelmente o Meu Amigo Zoca* esperava encontrar no site não figura na lista.

De qualquer forma, o site é interessante e tem fatos divertidos como, por exemplo, que a música “Shine On You Crazy Diamond” é a mais comprida do Pink Floyd, com 26 minutos e 1 segundo, e que a piscina mais comprida do mundo é uma que tem pouco mais que 1km de extensão, em Algarrobo, no Chile.

Tem uma cacetada de coisas porque a lista é, de fato, comprida (durr) e quem curte publicações como a “Mundo Estranho” ou os “Guias dos Curiosos” vai se esbaldar.

Acessa aê.


* Para preservar o indivíduo em questão de prováveis danos à sua reputação em virtude de suas quase sempre questionáveis atitudes éticas e morais, o nome de Mark Damian Ament será substituído neste blog pelo pseudônimo “MEU AMIGO ZOCA”.

domingo, 20 de setembro de 2009

DANDO UM FLASHFORWARD NO PRIMEIRO EPISÓDIO DE FLASHFORWARD


Diferente da maioria de vocês, míseros humanos, eu tive a oportunidade de assistir ao primeiro episódio da série que vem aí (mais uma) para ser o “novo Lost”: a série “Flash-Forward”.

A série estreia nos EUA só dia 24, mas o primeiro episódio vazou e eu consegui assistir (se bem que com uma qualidade pra lá de sofrível).

A ideia da série é fascinante: todas as pessoas do mundo sofrem um blackout simultaneamente, durante 2 minutos e 17 segundos. Ou seja, independente do que a pessoa estava fazendo – dirigindo na estrada, dormindo, comendo, assistindo ao cinema, whatever – em um determinado horário, o mundo inteiro “desmaia”.

O maluco é que, durante estes poucos instantes, as pessoas têm o que aparentemente são sonhos premonitórios sobre os eventos do dia 29 de abril de 2010. Ou seja, todo o mundo deu uma espiada em um mesmo ponto do futuro.

O conceito é interessante e viciante. Logo de cara já começam a pintar aquelas “perguntas sem resposta” que fazem com que você espere ansiosamente pelo próximo capítulo.

Agora vamos ver como a história se desenvolve, mas logo de cara me irritou um pouco a atuação do Joseph “Shakespeare” Fiennes, que achei meio forçada, com uns diálogos que se sentiriam mais em casa num filme do Ed Wood.

Mas não deixem que este comentário chato e pedante façam com que vocês percam o interesse na série. Assistam porque a série promete se tornar o assunto do momento dentro de algumas semanas, e quem não tiver visto vai se sentir como eu me sentia sempre que alguém mencionava algo sobre o Bahuan e a Maya em Caminho das Índias (ô novelinha péla-saco!)

P.S. Centésimo post, hein? Quem diria? Cheguei a achar que este blog seria meio fogo de palha, como aparenta ser o caso do "blog-vácuo" do Meu Amigo Zoca*, que só é atualizado para informar que ele não tem nada a dizer. FAIL! A todos que me aturaram por 100 vezes aqui neste humilde blog, um brinde a vocês.


* Para preservar o indivíduo em questão de prováveis danos à sua reputação em virtude de suas quase sempre questionáveis atitudes éticas e morais, o nome de Mark Damian Ament será substituído neste blog pelo pseudônimo “MEU AMIGO ZOCA”.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

PARA BEBER ANTES DE MORRER: CAIPIRINHA DE TANGERINA COM GENGIBRE

Faz tempo que não posto um mé aqui no blog, então aqui vai uma dica pra quem quiser variar a boa e velha caipirinha de limão.

Antes de mais nada, só um esclarecimento: caipirinha é de cachaça. Não existe caipirinha de vodka, rum, saquê, steinhager e afins. Quem quiser uma de vodka que peça uma CAIPIROSKA. Quem quiser uma de rum que peça uma CAIPIRÍSSIMA.

Caipirinha de vodka ou outra coisa que não seja cachaça NO EGZISTE!

Enfim, esta combinação eu experimentei pela primeira vez no Barthô, um boteco simpático de Perdizes. Aí já repliquei algumas vezes, sempre com um ótimo resultado.

Basicamente, é só pegar uma tangerina (ou mexerica, nunca sei como chamar aquela porra) e um pedaço de gengibre.

Na coqueteleira, coloque os gomos de tangerina e, com um ralador, raspas de gengibre. Acrescente um pouco (pouco mesmo) de açúcar e macere com o “pau de socar alho” (han? han? han?).

Depois, acrescente gelo e cachaça, dê uma boa sacudida na coqueteleira e despeje tudo num copo old-fashioned.

A suavidade da tangerina e o KICK do gengibre combinam muito bem, proporcionando uma caipirinha deveras interessante.

Bebe aê.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

GRAND PRIX

Tive a deliciosa oportunidade de ver, este fim de semana, pela primeira vez em DVD, o clássico do John Frankenheimer – "Grand Prix".

Sempre procurei pelo DVD, mas nunca havia encontrado, tendo que me contentar com o VHS que meu pai tem.

Pra quem não viu, o filme é de 1966 e conta a história do campeonato (fictício) de F1 daquele ano, com os atores James Garner, Yves Montand e Eva Marie Saint.

Mais de 40 anos depois, o filme continua um espetáculo. As cenas de corrida são absolutamente estonteantes, tendo sido gravadas com os próprios pilotos da época e, para um amante da Fórmula 1 como é o caso deste que vos escreve, poder “guiar” um carro ao redor de circuitos como Monza, nos anos 60, em que o circuito ainda tinha aquela parte oval, é algo indescritível.

Fora que nunca imaginei poder assistir a um pega entre o John Surtees e o Chris Amon com qualidade DVD e, se conseguissem aumentar ainda mais a qualidade do vídeo e lançassem o filme em Bluray, eu seria obrigado a comprar um aparelho para ver (mas como não lançaram ainda, UFA!)

De qualquer forma, o filme é um filme mesmo, não um monte de cenas de corrida e, em linhas gerais, conta a história de 4 pilotos que disputam o campeonato de Fórmula 1: o americano Pete Aron, o francês Jean-Pierre Sarti, o britânico Scott Stoddard e o italiano Nino Barlini.

A própria escolha dos nomes dos personagens foi feita para que eles se assemelhassem aos nomes dos pilotos que serveriam de “dublê” para os atores nas cenas de corrida.

Assim, o Pete Aron usa um capacete branco com detalhes em vermelho e azul, idêntico ao do Chris Amon. O Sarti tem o capacete branco e azul do John Surtees, o Barlini o capacete do Lorenzo Bandini e o Stoddart o clássico tartan do Jackie Stewart.

Com isso, nas cenas que ocorrem com os pilotos correndo, se alguém por algum milagre conseguir detectar o nome impresso no carro, fica com a impressão que é do personagem mesmo. Sacada genial, mas não sei se realmente necessária porque, vamos combinar, com aquelas disputas de tirar o fôlego, QUEM É QUE VAI FICAR PROCURANDO NOMINHO NO CARRO?

De qualquer forma, isso mostra o incrível cuidado que o Frankenheimer teve com o filme e explica os 3 Oscars que ele ganhou.

E, como se não bastasse tudo isso, a história do filme é bacana, mesmo para quem não é um doido por Fórmula 1, e NÃO TEM OS COMENTÁRIOS DO GALVÃO BUENO DURANTE AS CORRIDAS!

Recomendo que vocês passem na locadora mais próxima e aluguem hoje mesmo, e, para os que não se convenceram mesmo com toda a babação do post, coloquei aqui embaixo um teaserzinho, com os pilotos dando uma volta no charmoso GP de Mônaco.

How can I say... so fuckin’ awesome! Acho que vou assistir de novo hoje. Aluga aê: