terça-feira, 30 de junho de 2009

THE MUSIC OF VICTOR BORGE or HOW CAN I SAY "HAPPY BIRTHDAY" IN DANISH?


Ouvindo a Rádio Band News outro dia, me chamou a atenção uma deliciosa crônica do Salomão Schvartzman sobre a música “Parabéns a Você”, que é o tema mais executado de todos os tempos.

O colunista (aliás, faz sentido usar o termo “coluna” numa transmissão via rádio?) falou sobre a origem da música, sobre a tradução brasileira e terminou com uma série de versões do tema em estilos musicais diferentes: tango, bolero, ragtime, etc.

As versões eram do músico Gidon Kremer, que lançou um disco realmente magnífico com inúmeros exemplos da clássica “happy birthday to you”, tocados nos mais variados estilos.

Ao ouvir isso lembrei na hora de um verdadeiro gênio dos anos 50, chamado Victor Borge, que já tinha feito exatamente a mesma coisa.

O Borge era um pianista clássico dinamarquês que tinha um senso de humor deliciosamente ácido. Ele uniu o gosto pela música com a língua afiada e se tornou um comediante musical único, criando verdadeiras obras-primas.

Curiosamente, acho que o Borge é mais lembrado hoje em dia por uma performance que não tem piano e nem a música como fio condutor. Nela, ele explica as dificuldades que teve, como dinamarquês, ao chegar como imigrante nos Estados Unidos. Depois de um tempo no país sem conseguir se fazer entender, ele deduz que o maior problema dos americanos é o fato deles não se comunicarem direito entre si e, para resolver o problema, desenvolve o sistema de “pontuação fonética”. Com isso, cada sinal de pontuação tem seu próprio som e ele exemplifica como isso funciona lendo um trecho de um livro. O resultado é de chorar de rir.

O maravilhoso CD “Victor Borge Live!” tem este sketch e conta também com uma versão mais elaborada do videozinho que coloquei abaixo. Pra quem gosta de humor e aprecia música clássica, é um MUST BUY.

No vídeo, o Borge mostra, de forma bem humorada e inusitada, como seria a música “Parabéns a Você” se esta tivesse sido composta pelos principais compositores da história. Parece familiar? Pois é... Apostaria uma pequena fortuna que o pianista dinamarquês foi a fonte inspiradora do Gidon Kremer ao gravar seu disco.

Enfim... Victor Borge nasceu em 1909, morreu em 2000 e o vídeo fica mais ou menos no meio, entre uma coisa e outra.

Assiste aê e divirta-se:

F1 2009 - GP DA GRÃ BRETANHA

Depois de um hiato de quase duas semanas, finalmente posto sobre o GP da Grã Bretanha.

É indesculpável o atraso, eu sei (beirando a falta de respeito) mas realmente não tenho tido tempo para nada e, por isso, imploro pela habitual piedade e misericórdia destes que são meus raios de sol em meio à tempestade – vocês leitores.

Foi em Silverstone que aconteceu a primeira corrida de Fórmula 1 da história, em 1950. A partir do ano que vem, e pelos próximos 10 anos pelo menos, o GP da Grã Bretanha será em Donnington.

Acho isso um pecado. Torcedores do Senna (não é o meu caso) provavelmente não concordarão comigo porque foi lá, em 1993, que ele deu um verdadeiro banho em todo mundo e fez uma corrida brilhante na chuva (claro). Mas é triste pensar que não teremos um GP em Silverstone ano que vem. Certas pistas são tão “mitológicas” que merecem um cartão de permanência eterna na F1. Mônaco, Spa, Hockenheim (a antiga), Interlagos e Silverstone são algumas delas e, francamente, tenho certeza de que quem gosta MESMO de F1 quer ver corridas nestes circuitos históricos, e não em uma nova e moderna pista sei-lá-onde no meio de um deserto qualquer.

Enfim, não estou aqui pra discutir o lado político da F1, mas pra deliberar sobre as corridas. Então vamos lá.

A prova teve bons momentos e, por ser um GP na Inglaterra - que tem um piloto atual campeão e outro virtualmente seu sucessor - nada mais normal do que a transmissão da prova acompanhar estes dois o tempo todo. Nada mais normal e nada mais CHATO, porque os dois fizeram provavelmente suas piores corridas da temporada. Acompanhamos o Hamilton brigando ferozmente por uma 16a posição e o Button, com seu capacete comemorativo, correndo como se estivesse meramente cumprindo tabela.

Por falar em capacetes comemorativos, eles definitivamente estão na moda. Particularmente, acho meio babaca isso, mas, como capacete é algo que vai da cabeça de cada um (han? han?), quem sou eu para opinar? O resultado é que tivemos que assistir ao Button com seu horroroso capacete-topo-de-melancia e o Hamilton com um “rasgo” no topo da pintura mostrando que, por baixo do amarelo do casco, havia a mais pura Grã Bretanha. Ohhh...

Aliás, de uns tempos pra cá, vários pilotos embarcaram nessa “aventura artística” de mudar a pintura dos cascos para determinada prova. Abaixo coloquei alguns exemplos pra ver se vocês, experts em Fórmula-1, conseguem identificá-los (viram? Demoro pra postar, mas pelo menos quando posto tem BRINCADEIRINHA para vocês se divertirem!)

Tá fácil, né não? Mas voltando à corrida...

Destaque positivo pro Vettel que fez uma corrida de mestre, não dando chances pro Webber (contando com uma ajudinha do Barrichello, que segurou o piloto australiano durante uma boa parte da prova, impedindo um ataque que, vamos combinar, não iria acontecer mesmo) e alcançando sua terceira vitória na categoria. Esse moleque vai muito longe.

O líder Button, como já disse, nada fez e, pela primeira vez na temporada, correu menos que o companheiro de equipe. Justo dizer que o Barrica tinha cantado a bola (aliás, EU tinha cantado a bola no post do GP anterior). O Barrichello havia falado pra Deus e o mundo que Silverstone era pista DELE e que este era o ponto de virada do campeonato. Pois é. Não é que correu melhor mesmo? Sorte do Button que isso NÃO FEZ DIFERENÇA NENHUMA.

O Nakajima fez uma boa classificação e largada. Durante a prova, ligou o “modo-Rosberg” e lentamente foi desaparecendo até não fazer falta nenhuma na transmissão. Acho interessante o fato da Williams ter a dupla de pilotos Rosberg e Nakajima, ambos filhos dos ex-pilotos Keke e Satoru. Me lembra aquela temporada da Williams (1996) em que os pilotos eram o Damon Hill e o Jacques Villeneuve (filhos do Graham e do Gilles). Aparentemente, coisas da Williams.

Falando no Rosberg, achei o máximo aquele comentário que ouvimos o engenheiro dele falar durante a transmissão:

“Push Rubens until he makes a mistake... and then pass him.”

Deve ser muito humiliante saber que o fato de você errar sobre pressão é considerado um “ítem de série”. Pro engenheiro do Rosberg, a única coisa que o piloto alemão precisava fazer pra ultrapassar o brasileiro era pressioná-lo que o erro aconteceria naturalmente. Parte de mim achou isso altamente injusto e desnecessário. Os outros 98% acharam HEHEHEHEHEHEHEHEHEHEHE...

Ponto positivo pro Felipe Massa, que se utilizou de uma estratégia perfeita para ultrapassar o Kimi e o Nakajima nos boxes, correu de forma impecável e tirou da ainda agonizante Ferrari o máximo que podia se esperar para a prova.

Outro ponto positivo foi o fato de finalmente termos ouvido o hino da Áustria no pódio (pela equipe Red Bull), coisa que não acontecia desde a última vitória do Gerhard Berger, lá no GP da Alemanha de 1997. Isso pode causar estranheza a você, atento leitor, uma vez que o Vettel já havia ganho o GP da China neste ano pela mesma Red Bull. Acontece que, na ocasião, por alguma gafe da organização da prova colocaram o hino britânico pra Red Bull em vez do austríaco. Como torcedor do Berger que sou, ouvir aquele hino de novo num pódio da Fórmula 1 foi deveras emocionante.

Enfim, a esta altura vocês nem lembram mais da corrida, dado o intervalo entre o fato em si e o post que finalmente faço... mas promessa é dívida e, no primeiro momento que tive pra deliberar sobre o grande prêmio, sentei e escrevi. Prometo TENTAR não deixar acontecer isso de novo. :-(

By the way, ouvi na Band News outro dia o colunista José Simão brincar com o fato que até no quesito “segundos lugares”, suposta especialidade do nosso amigo Barrica, ele se dava mal. De acordo com o Simão, o líder neste ranking era o Riccardo Patrese, deixando pro brasileiro a SEGUNDA posição. Por mais espetacular que isso pudesse ser – o Barrichello ser o segundo colocado até no ranking de segundas colocações – a informação não procede. INFELIZMENTE, o ranking de segundas colocações é o seguinte:

1 – Michael Schumacher: 43
2 – Alain Prost: 35
3 – Rubens Barrichello: 29

O Patrese, coitado, está lá na 11a posição, com apenas 17.


A classificação do sábado foi marcada por um acidente violento
que interrompeu o treino. Vejam o que restou do Force India depois
do
acidente nada discreto do Sutil (han? han? han?)

domingo, 14 de junho de 2009

LA MERDE DE LA MERDE DOS ANOS DE OURO DA PROPAGANDA

A Mundo Estranho deste mês apresentou uma excelente seção de anúncios politicamente incorretos. São anúncios que foram feitos numa época em que o termo “politicamente incorreto” não existia e mostram um enorme mau-gosto e preconceito.

Particularmente, achei divertidíssimo e recomendo que vocês dêem uma passada na banca para comprar a revista.

Mas, como publicitário, parei para pensar que estes anúncios nada tinham de errado na época em que foram veiculados.

Aí me pergunto: como as futuras gerações irão avaliar as coisas que hoje fazemos sem culpa, de forma natural?

Imagino se, no futuro, pesquisadores descobrirem que a gente fazia propaganda para vender bebidas ou alimentos industrializados não causaria a mesma sensação que temos hoje ao ver anúncios dizendo que o cigarro não faz tão mal assim ou que os homens são mais evoluidos que as mulheres.

Enfim, papo filosófico à parte, rever estas pérolas da propaganda é uma experiência realmente divertida. Por isso, fiz uma mini-pesquisa na net e descobri alguns exemplares da propaganda politicamente incorreta de outras eras. É pouca coisa, mas é de coração. Lembrem-se que sou pai de gêmeos. Não tenho muito tempo pra pesquisar coisas. :-(

Deliciem-se:


sexta-feira, 12 de junho de 2009

GOD IS OVER THE RAINBOW

Sempre considerei excessiva a famosa frase “Clapton is God”, pichada nas estações do metrô londrinho no final dos anos 60. Ouvi muita coisa que o guitarrista inglês gravou e é inegável que tem muita coisa boa. Mas daí pra essa idolatria toda, sinceramente nunca entendi.

O Clapton sempre me pareceu um “guitarrista para não-guitarristas”. Aquele cara que quem não se entende muito acha que é cool gostar, por ser um guitarrista que todo mundo conhece. Não que eu esteja dizendo que ele é ruim, muito pelo contrário, mas definitivamente não integra a minha lista de Top 10.

“Bom. Mas e daí?” você pergunta. E daí que exatamente na mesma época que ele era aclamado como deus, começava a carreira de outro guitarrista britânico, que por sinal tocou na mesma Yardbirds que lançou o Clapton: o Jeff Beck.

Os dois tocaram na mesma banda, tiveram formação bluesística, usavam o mesmo tipo de guitarra – a Stratocaster – mas ninguém em toda a história tirou da guitarra um som parecido com o que o Beck tira.

Ele se utiliza de todo e qualquer recurso para fazer um som completamente único: abusa dos bends, dos volume fades, faz harmônicos, slides, gargling e tem uma maestria tão absoluta no uso da alavanca que faz o mais ateu dos ateus pensar duas vezes, porque é praticamente impossível alguém fazer o que o Beck faz sem algum tipo de intervenção divina (brincadeirinha...)

Tendo começado no blues, ele foi ao fusion, ao pop, ao eletrônico, passeou por quase todos os gêneros musicais, incluindo reggae e música tradicional búlgara(!), com sensibilidade e elegência únicas. E fez tudo com uma personalidade tão particular que, com uma única nota, a gente percebe na hora que é ele é que está tocando.

Este domínio do instrumento é algo que o Clapton não tem. Apesar de ter feito algumas músicas realmente muito boas, como “Cocaine”, “Crossroads”, “Sunshine Of Your Love”, etc., o fato é que tudo é meio previsível. Os solos são bons, a música meio “popzinha”, e pronto (e olha que não estou nem comentamdo a fase unplugged do cara porque... francamente... haja saco!). Mas é um cara que é guitarrista, tocando umas musiquinhas divertidas e... that’s it. Então, o que o Clapton fez de tão divino que lhe faça merecedor do grafitti londrino?

Vamos combinar? Nada, né?

Mas e se o grafitti tivesse o nome do Beck? Aí, a coisa começa a mudar de figura. Afinal, o Eric Clapton é um ótimo guitarrista de blues, mas o Jeff Beck é um gênio musical.

Gênio a ponto do Brian May, o fenomanal guitarrista do Queen, dizer que, apesar de ser fã de carteirinha do Jimi Hendrix, a música de guitarra que ele considera suprema é “Where Were You”, que o Beck gravou no disco “Guitar Shop”. De fato, se você nunca ouviu isso, é algo de arrepiar até a unha do pé (sei lá se isso fez algum sentido). A música, um dueto de guitarra e teclado, é intimista, emocional e de uma beleza e intensidade tão incríveis, que fica até difícil entender que estamos simplesmente ouvindo um cara tocando guitarra. Parece algo de outro planeta.

Ele não pensa no instrumento como uma guitarra do ponto de vista convencional. Pensa como um maestro pensa sobre sua orquestra, espremendo da sua Strat uma variedade instrumental que transcende qualquer utilização do instrumento até então.

Ao ouvir uma música do cara, percebemos que não é uma guitarra que estamos ouvindo. É a própria alma do Beck.

Ela chora, ela grita, ela ri, ela hipnotiza.

Ninguém, em todo o mundo, já fez algo remotamente parecido com o que o Jeff Beck fez com sua guitarra. E, por isso, se alguém merece ser chamado de Deus, é um cidadão britânico chamado Geoffrey Arnold Beck.

Sei que nenhum de vocês que estão lendo vão fazer isso, mas recomendo o seguinte: baixem a discografia do Jeff Beck, ou pelo menos a “Beckology”, uma excelente compilação que ele lançou em 1991 e deixem o cara surpreender vocês.

Coloquei abaixo um videozinho de uma música que todo mundo conhece, só que na versão do Beck.

Sabem a “Somewhere Over The Rainbow”, do Mágico de Oz? Então. Dêem só uma ouvida no que esse cara faz com a música.


domingo, 7 de junho de 2009

F1 2009 - GP DA TURQUIA

Em primeiro lugar, devo aqui um pedido de desculpas a você, leitor, que tem clicado no link do Fistful of Boomstick dia após dia na vã esperança de ler algum post novo. As últimas duas semanas têm sido de mudanças enormes na agência e, até que as coisas se normalizem, o tempo que sobra para postar é mínimo. De qualquer forma, prometo que as coisas vão, sim, se normalizar.

Enfim, independente de trabalho, F1 eu não deixo de ver. Logo, aqui vai o post do GP da Turquia.

O que falar de mais um show de competência e velocidade do Button? Soube aproveitar um errinho do Vettel logo no começo da corrida e foi embora. 6 vitórias em 7 corridas. Tem que ter muita “falta de senso de noção” achar que ele, que liderou 81% das voltas da temporada até agora, não vai levar este campeonato facim, facim.

Mas vamos dar crédito também ao Barrichello que, com este GP, entra para a história. Com uma atuação surpreendente, o terceiro piloto da Button GP conseguiu atingir uma marca histórica. Ele, que havia sido o PRIMEIRO (e único até agora) piloto de toda a história da equipe Brawn a não subir ao pódio após uma corrida, agora conseguiu a dupla proeza de ser o PRIMEIRO piloto a não marcar pontos para a equipe e o PRIMEIRO piloto a abandonar uma prova com o até então IMBATÍVEL carro desenvolvido pelo Ross Bawn. Com um carro tão fantástico e tão dominante, deve ter sido difícil conseguir andar tão mal, mas ele se utilizou de uma péssima largada, rodadas e batidas para atingir esta marca tão expressiva e entrar para a história. Palmas pra ele que ele merece!

Aliás, dúvida técnica aqui. Durante a transmissão, o Barrichello informou que não conseguia passar ninguém porque estava sem a 7a marcha. Só que aí aparece a câmera on-board dele e, no gráfico que indica velocidade, marchas, freios e afins, a 7a marcha aparecia sim, sendo que até dava pra ouvir ele trocando da 6a para a 7a. Pode até ter sido erro de quem colocou o grafismo na transmissão (o que não chega a ser improvável, uma vez que não é a equipe que faz isso, mas uma simulação gerada pela transmissão do evento), mas quando a gente pensa no histórico de desculpas do Barrica, QUE PARECE AQUELA BOA E VELHA BULLSHITAGEM DE LOSER MAIS UMA VEZ, AH PARECE!

De resto, a Ferrari teve um dia meio Rosberg. Esperava-se mais da equipe italiana, que largou até que razoavelmente bem (6a e 7a posições), mas os dois carros da equipe simplesmente não fizeram nada durante a prova, a ponto de nem merecerem aparecer na transmissão.

Por outro lado, quem fez bonito de novo foi o Webber, que ficou na dele, quietinho, e se aproveitou de uma arriscada mudança de estratégia do companheiro de equipe (o talentosíssimo Sebastian Vettel) para dar o bote e terminar em segundo, atrás apenas do onipotente Jenson Button.

Momento bom do Piquetzinho, que fez bela manobra para ultrapassar o Hamilton, piloto este que está irreconhecível esta temporada. Parece que, se o carro não for O CARRO, o Hamilton praticamente não existe. Nesta corrida, o Kovalainen foi muito mais piloto que ele.

Enfim, agora resta esperar a corrida da Grã Bretanha, casa do Button, pra ver o que acontece. Dadas as características do circuito, acho que não se pode esperar por algo muito diferente do que aconteceu hoje na Turquia, mas vamos ver. Não me surpreenderia se de repente o Barrica ganhasse a prova, só pra ESTRAGAR A FESTA de todos que fossem ao circuito prestigiar o piloto da casa (seria a confirmação de que, mesmo ganhando, o cara é um pusta dum chato), mas vamos ver.



Barrichello comemora mais uma marca expressiva na carreira,
sendo o PRIMEIRO piloto da história a abandonar com uma
Brawn GP, carro até então considerado imbatível. Pois é... em se
tratando do Rubinho, QUALQUER CARRO É BATÍVEL.