domingo, 19 de setembro de 2010
NA PRESENÇA DE ESCORPIÕES
Cortesia – mais uma – de meu amigo Alexandre, o Ético, tive o enorme prazer de assistir ao último (pelo menos por ora) show dos Scorpions.
A banda alemã, que anunciou sua aposentadoria neste ano, fez parte da minha adolescência quando optei pela vertente do heavy metal /hard rock, enquanto outros amigos optavam pelo pop ou pelo punk.
Recentemente, quando meus filhos descobriram o Guitar Hero, eles se apaixonaram pela espetacular “Rock You Like A Hurricane” e reacenderam em mim a paixão pelos escorpiões tedescos.
Fui atrás da discografia completa dos caras e, por capricho do destino, logo na sequência veio um convite para ir ao show deles.
É impressionante o grau de competência e profissionalismo que é um show dos Scorpions. Geralmente, música que você não conhece é sempre um momento BORING do show, mas não com eles. Os velhinhos demonstram tanto prazer e disposição ao tocar – e as músicas tem riffs tão contagiantes – que é impossível você se entediar durante a hora e meia do show.
Tudo bem que eles tocam “Wind Of Change”, que para mim é uma das músicas mais descartáveis da história do hard rock, mas também tive o prazer de transmitir, via celular, o hino “Rock You Like a Hurricane” pros dois moleques em casa, que poderão dizer que ouviram sua música favorita sendo tocada ao vivo. Não é a mesma coisa, mas é o que se pode fazer quando seus filhos têm 7 anos (teria ligado para meu pai quando tocaram “Still Loving You”, mas sabia que ele já estaria dormindo à esta altura).
Foi um show com tantos bons momentos que fica difícil eleger um único como melhor. Saí do Credicard Hall morrendo de vontade de jogar a discografia toda eles no i-pod e torcendo para que este “adeus” deles seja um à la Ozzy Osbourne, que já fez 4.547.589 shows de despedida.
Mas se tivesse que eleger um único momento memorável do show (fora partilhar “Rock You Like A Hurricane” com meus filhos á distância) este momento seria o solo de bateria.
O baterista em questão é um tal de James Kottak, que eu nunca havia ouvido falar até recorrer ao Google e descobrir que eu já o conhecia do ótimo disco de estreia do fingerstyle-shredder Michael Lee Firkins e da banda Warrant, por coincidência também responsável por outra música Top-5 dos meus filhos, a música “Cherry Pie”.
O solo do cara é interessante porque ele interage com o telão, fazendo o trilha sonora para um vídeo que conta trajetória da banda ao longo destes 45 anos (sim, QUARENTA E CINCO. Não acredita? Google it).
Várias fases da banda são mostradas no vídeo e ele usa as baquetas para integrar cada uma delas até emendar o solo com a música “Blackout”, em que o guitarra-base Rudolf Schenker entra no palco com um bigode postiço para replicar a capa do disco de 1982. A galera foi ao delírio.
Postei um vídeo pra lá de safado que encontrei no YouTube desta mesma turnê, no show de Paris. É um bootleg e parece ter sido filmado pela equipe que produziu “A Bruxa de Blair”, mas acho que dá uma ideia do que foi isso. Ao vivo foi inacreditavelmente espetacular. Assiste aê:
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3 comentários:
Acho que um dos melhores shows que vi na vida foi o Scorpions tocando no Olympia. Acho que tenho que deixar emparelhado com o do Megadeth, no aniversário do Marty Friedman, que resultou em duas horas de show e mais uma de biz...
Quem é vc e como vc conseguiu se apoderar da conta google do Mark?
HAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHA
Eu não gosto só de Xuxa e Elvis.
VERIFICAÇÃO DE PALAVRAS: butort
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