O GP de Abu Dhabi não foi dos mais emocionantes, mas proporcionou
aos espectadores a oportunidade de ver algo pela primeira vez
nesta temporada: Sebastian Vettel assistindo a uma corrida na TV.
Tsc... só este ano eu já vi DEZENOVE provas pela TV, e o Vettel só uma...
LOOOOOOOOOOOOOOOOSER!
aos espectadores a oportunidade de ver algo pela primeira vez
nesta temporada: Sebastian Vettel assistindo a uma corrida na TV.
Tsc... só este ano eu já vi DEZENOVE provas pela TV, e o Vettel só uma...
LOOOOOOOOOOOOOOOOSER!
E, com MUITO atraso (quase depois do GP do Brasil), aqui vai o post sobre o GP de Abu Dhabi, penúltima corrida da temporada.
Não sou fã do circuito – só da saída dos boxes, que parece o estacionamento de um shopping, e da transição entre dia e noite, algo sempre interessante. Mas o fato é que desta vez tivemos uma corrida um pouco melhor do que as últimas duas ou três.
A começar pela 14ª pole de Vettel, que com isso igualou o recorde de poles em uma temporada do grande Nigel Mansell. O Vettel tem mais uma prova aí pela frente. De repente temos um novo recordista em Interlagos.
Na largada, Vettel foi embora como de praxe.
E aí foi embora como NÃO de praxe, devido a um furo no seu pneu logo na segunda curva.
O alemão saiu rodando e até conseguiu chegar aos boxes para efetuar uma troca de pneus e tentar uma corrida de recuperação, mas a suspensão estava avariada e, pela primeira vez na temporada, Vettel abandonava um GP.
Com isso, as duas McLaren lideravam, com Hamilton e Button, mas o segundo colocado estava sem KERS e foi ultrapassado por Alonso.
Webber chegou a ultrapassar o inglês, mas na próxima reta perdeu a posição e esta briga viria a ocasionar ótimos pegas entre os dois ao longo da prova.
Atrás de Button e Webber, Massa acompanhava de perto, decidido a quebrar o tabu de não ter ido ao pódio uma única vez nesta temporada.
Mas logo Massa ficaria um pouco para trás e a briga da corrida se estabeleceria: Button e Webber. Enquanto a McLaren dava instruções para Button tentar fazer com que seu KERS voltasse a funcionar, o inglês brigava espetacularmente com Mark Webber.
Aí começaram as paradas para troca de pneu e todo mundo entrou, menos Webber. Com isso, o australiano assumiu a ponta da prova e parou duas voltas depois. E a Red Bull fez um serviço PORCO que jogou Webber para quinto, atrás de Massa.
A partir daí, os 3 - Button, Webber e Massa - andaram relativamente juntos, até que Massa conseguiu passar por Webber depois de uma bela briga.
Com isso, a ordem da corrida ficou: Hamilton, Alonso, Button, Massa e Webber.
Button conseguia abrir da dupla Massa-Webber, que brigava de forma divertida na pista até que, na volta 35, o australiano parou nos boxes e colocou pneus macios, indicando que ele teria uma nova parada pela frente. Os outros líderes parariam apenas duas vezes.
Foi uma aposta da Red Bull, que contava com uma velocidade maior dos pneus macios em comparação aos mais duros, mas o fato é que a equipe tinha perdido tempo precioso na primeira parada, complicando a vida do australiano.
Tanto que, a 12 voltas do final, ele conseguiu passar por Button e foi embora. Mas como ele teria que parar de novo, estava na cara que o australiano terminaria atrás de Massa.
Só que Massa ajudaria o piloto da Red Bull: ele rodou e perdeu valiosos segundos, permitindo que o australiano abrisse uma vantagem na pista que fosse suficiente para que terminasse à frente do brasileiro depois de sua troca obrigatória.
Ou seja, mais uma corrida sem pódio para Massa, contabilizando 18 nesta temporada (vale lembrar que tivemos 18 provas até agora).
Webber parou na penúltima volta e voltou à pista à frente de Massa.
Lá na frente, ostentando seu capacete dourado (virou moda isso, né?), Hamilton ganhou tranquilamente, Alonso chegou em segundo e um incrivelmente competente Jenson Button fechou o pódio.
Agora, vamos para o Brasil, corrida que fecha a temporada. Vai ser gostoso pisar de novo em Interlagos e sentir aquele delicioso aroma de gasolina...