segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PARA BEBER ANTES DE MORRER: DIRK MARTINI


Adquiri o gosto pelo Dry Martini com meu pai, assim como adquiri o gosto pela cerveja, Jack Daniel's, rum, e por aí vai.

Mas enquanto meu dry martini eu faço da maneira clássica (preparado numa coqueteleira e servido taça de martini), meu pai - vulgo DIRK - prepara o martini dele de uma forma um pouco mais "prática", por assim dizer, o que dá ao drink características muito diferentes na hora de beber.

Ele prepara on the rocks e o martini dele é mais "molhado" que o habitual.

Basicamente, ele coloca umas pedras de gelo num copo old fashioned, duas ou três azeitonas, e coloca gim e vermute numa proporção de 7 pra 3, o que de cara dá ao coquetel um sabor mais "suave".

Além disso, à medida que o gelo vai se derretendo, ele fica mais aguado, mas continua gelado.

Acho que esta variante do dry martini tem uma vantagem (pra mim pelo menos) no verão, uma vez que é praticamente impossível manter o drink clássico gelado por mais que alguns minutos nesse calor todo.

Aí, como consequência, nessa epoca tendo a migrar provisoriamente pro que eu apelidei de Dirk Martini - e que o resto do mundo deve simplesmente chamar de Medium Dry Martini on the Rocks.

Curiosamente, enquanto meu pai prefere o martini dele on the rocks (uma heresia pra qualquer degustador de martinis), o whisky e o bourbon - que por aqui costumeiramente se tomam com gelo - ele faz questão de tomar puro ou com um pouco de água gelada, provavelmente em respeito às suas raízes escocesas.

Afinal, como todo mundo sabe, ESCOCÊS QUE SE PREZA NÃO COLOCA GELO NO SEU WHISKY.

Em todo caso, é uma diliça. Bebe aê.

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