domingo, 29 de novembro de 2009

EU VI AC/DC NO MORUMBI (urgh... rimou)

No momento em que a roliça boneca inflável apareceu durante
a música "Whole Lotta Rosie", parte do público teria gritado o nome de
Geisy Arruda, aquela aluna que foi expulsa da Uniban em virtude de seu
"micro vestido". Confesso que não ouvi, mas tá no jornal.


Graças ao meu amigo Alexandre “Ético” Ferreira, sexta à noite tive o privilégio de finalmente ir ao show de uma das bandas que marcaram minha adolescência e que tem praticamente a minha idade: o AC/DC.

Um dos primeiros discos (vinil) que comprei na vida foi o “Dirty Deeds Done Dirt Cheap” e o fiz por causa de uma música cheia de duplo sentido que havia ouvido na escola – a “Big Balls”. Era nossa chance de sair pelos corredores da escola gritando que tínhamos bolas grandes sem risco de sermos mandados pra casa, porque, afinal, estávamos só cantando uma música sobre um cara que oferecia os melhores bailes da cidade.

Aí, na sexta, eu finalmente vi os já sessentões membros do AC/DC em ação e a sensação foi a mesma que tive ao ver o Tony Iommi e o Dio ao vivo, no show do Heaven & Hell: foi aquele sentimento de que eu estava presenciando um momento histórico.

Afinal, no palco, estavam os caras que tinham composto aquele mesmo álbum que havia sido tão emblemático da minha infância/adolsescência e, de quebra, o guitarrista de alguns dos riffs mais memoráveis de toda a história da música.

Foi um show explosivo, de altíssimo nível técnico e recheado de surpresas. Foi uma festa para os olhos e ouvidos.

Tocaram praticamente todos os clássicos de uma banda que consegue ter ao menos um clássico por álbum, fizeram o Morumbi inteiro cantar e teve até o divertido, mas completamente desnecessário, strip-tease do Angus Young, que desta vez pelo menos nos poupou de sua BUSANFINHA BRANCA E MISERÁVEL e ficou de cueca.

Tivemos os canhões apoteóticos de “For Those About To Rock (We Salute You), o “sinão” de “Hells Bells” e até uma enorme boneca inflável loirona na música “Whole Lotta Rosie”, que ainda batia o pé em ritmo com a música.

Foi espetacular e nem o interminável calvário que foi sair da região do Morumbi – com suas ruas estreitas que claramente nao suportam um evento desta magnitude – tirou o brilho de um show absolutamente memorável.

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