quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

THE DARK SIDE OF OZ ou "MR. GILMOUR, I'VE GOT A FEELING WE'RE NOT IN KANSAS ANYMORE..."


Há algum tempo ouço sobre uma suposta lenda que afirma que o álbum “Dark Side Of The Moon” do Pink Floyd serveria como uma espécie de trilha sonora para o filme “O Mágico De Oz” e que a música e partes da letra casariam perfeitamente com as imagens do longa.

Sempre achei curiosa a história, mas nunca tive a oportunidade de conferir a veracidade da lenda.

Até hoje.

Me passaram um link (na verdade 5) em que fizeram esta mixagem do filme com o disco. E por mais que eu tivesse ouvido que a sincronia entre som e imagem era algo impressionante, confesso que nada havia me preparado para o que assisti.

De fato, é uma sucessão quase interminável de coincidências que, pela simples quantidade, anula a hipótese de que seja uma mera obra do acaso.

Logo de cara, a própria emblemática capa do disco, com o prisma refratando todas as cores do arco-íris, já remete ao clássico tema do filme “Somewhere Over The Rainbow” (muito mais do que ao nome do álbum, que fala sobre o lado escuro da lua).

Há uma infinidade de teorias quanto ao porquê da banda ter feito isso – os integrantes negam e afirmam que tudo não passa de coincidência – mas vou deixar que vocês decidam por conta própria se é uma viagem ou se aí tem algo mais “sinistro”.

Infelizmente, não consigo postar o vídeo diretamente aqui, mas, a quem quiser assistir, eis os links (eu sei, eu sei... é uma solução porca, mas foi o jeito que encontrei) com a primeira, segunda, terceira, quarta e quinta partes do primeiro segmento do filme, com o disco tocado na íntegra (a partir daí, é só tocar o disco do começo de novo e continuar assistindo ao filme para que a trilha sonora continue em sincronia com a segunda parte do filme).

Pensei também em incluir neste post uma lista com todas as coincidências detectadas, mas são mais de SETE PÁGINAS DE TEXTO, então sugiro que quem se interessar em estudar o assunto de forma mais minuciosa consulte o seguinte site.

Independente de acreditar que o Pink Floyd fez isso de propósito ou não, vamos combinar que dá pra perder algumas boas noites de sono pensando no assunto...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

DUBLAGEM ANIMAL



Espetacular esta dublagem realizada pela BBC de Londres sobre cenas de animais em seu habitat natural.

Aliás, a primeira cena é quase IDÊNTICA a uma inexplicável brincadeira que Meu Amigo Zoca* fazia (sempre que achava que estava sozinho) na escola com seu suéter. Those were the days…


* Para preservar o indivíduo em questão de prováveis danos à sua reputação em virtude de suas quase sempre questionáveis atitudes éticas e morais, o nome de Mark Damian Ament será substituído neste blog pelo pseudônimo “MEU AMIGO ZOCA”.



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

FRIGANÍDEOS FICTÍCIOS

De acordo com a Editora Abril, isso aqui em cima é um Friganídeo.
Mas SÓ de acordo com a Editora Abril.


Bons pais que são, os meus sempre zelaram pelo nosso enriquecimento intelectual. E funcionou (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA, yeah right).


De qualquer forma, nunca faltaram livros, revistas e publicações de referência em casa – inclusive uma grande coleção de cartelas colecionáveis lançada pela Abril chamada “Mil Bichos”.

Com centenas de fichas, cada uma com um animal, a gente passava horas descobrindo as particularidades de cada bicho, estudando seus hábitos, conhecendo as mais diversas curiosidades e, acima de tudo, APRENDENDO.

Ou pelo menos era isso que a gente ACHAVA que estava fazendo ao ler as fichas.

Outro dia, contei para meus colegas de trabalho tudo que eu sabia sobre um dos bichos mais curiosos da coleção – o friganídeo – exalando cultura e conhecimento enquanto eu explicava que o bicho acumulava dejetos e pedras no corpo e os arrastava por toda a parte como casulo.

Como todos estavam curiosos para ver uma foto dele, procurei no Google e encontrei míseras TRÊS PÁGINAS com o termo, como vocês podem ver na prova abaixo.


Depois de alguma pesquisa, entendi o motivo: apesar do que me ENSINOU a Editora Abril, ele NÃO CHAMA “friganídeo”, mas "mosca d'água". E o bicho nem é esse emaranhado de lixo que aparece na foto acima. Na verdade, isso aí é a LARVA dele.

Ou seja, além da conceituada Editora Abril ter inventado um nome para um bicho que aparece numa publicação voltada a milhões de crianças inocentes sedentas por conhecimento, eles ainda nem se dignaram a colocar uma foto do animal no seu estado adulto. E isso numa obra de referência. Que coisa feia.

Mas para mim, o que é pior é constatar que, pelas pouquíssimas páginas existentes na internet com o termo FRIGANÍDEO, pelo visto SÓ EU ainda não havia me tocado de que isso era uma baita duma mentira.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

REFOTOGRAFANDO O PASSADO


Bacana o projeto “Back To The Future” da fotógrafa argentina Irina Werning, que fotografou amigos e conhecidos nas mesmas poses, roupas e ambientes de fotos antigas.

Acho que vou tentar recriar a fatídica foto que minha mãe tirou de mim com maria-chiquinhas quando eu tinha 2 anos... haja terapia...

Enquanto não faço isso, seguem mais fotos da Irina:














sábado, 12 de fevereiro de 2011

YEAR THREE


Quem é que ainda lembra do primeiro cabeçalho para este blog?

Pois é. O Fistful Of Boomstick faz aniversário amanhã, mas quem é que gosta de trabalhar num domingo?

Por isso, hoje vocês já percebem que a cara do blog está um pouco diferente.

Mais minimalista e fácil de ler, achei que uma recauchutada no visual do blog valeria a pena para comemorar estes dois anos completos e o início de um terceiro, com certeza repleto de bobagem, música, Fórmula-1, curiosidades e... ehm... mais bobagem.

Muito obrigado a quem acompanha isso aqui desde o dia 13 de fevereiro de 2009 (curiosamente, uma sexta-feira 13).

E, para quem quiser matar saudade de como o blog era até HOJE, aqui vai um último registro:


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

007 - GUN BARREL SEQUENCES

Apesar do que você provavelmente acha, este não foi o
primeiro ator a interpretar James Bond no cinema,
mas o segundo. Por apenas 2 minutos, é verdade,
mas mesmo assim, foi o SEGUNDO.


Como vocês puderam ver em alguns posts anteriores, sou um fã incondicional dos filmes de James Bond.

Aí decidi que seria cool ver na sequência todos os clássicos “gun barrel sequences” dos 22 filmes da série. E achei no Iutúbi! Iupi!

O curioso é saber que os 3 primeiros filmes da série – “Dr. No”, “From Russia With Love” e o clássico “Goldfinger” – emblemáticos por contarem com o grande Sean Connery no papel do agente 007, curiosamente usaram o dublê Bob Simmons para gravar as cenas introdutórias.

Isso significa que, no filme inicial da série, como a sequência do “gun barrel” é justamente a primeira coisa que acontece no filme, tecnicamente o Bob Simmons foi o primeiro James Bond de todos os tempos.

E você achava que era o Sean Connery, hein? Tsc, tsc...

Enfim, aqui vão as 22 “gun barrel sequences”. Curte aê:

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

TIRANDO LEITE DE LARANJA


Uma das características que minha mãe mais gosta de atribuir a mim na frente dos meus amigos e conhecidos é uma total falta de paladar.

É mentira, claro, mas os comentários da minha mãe derivam de um fato que aconteceu quando eu tinha uns 12 anos.

Certa manhã, ela havia comprado na feira um suco de laranja que vinha dentro de um simpático copinho de plástico no formato da própria fruta.

Eu e meu irmão tomamos nossos sucos, mas curtimos tanto o formato inusitado do copinho que pedimos para minha mãe guardar para que pudéssemos tomar nosso Nescau no lanche da tarde.

Chegada a tarde, minha mãe preparou Nescau e, atendendo a pedidos, serviu o achocolatado dentro dos copinhos em forma de fruta.

Logo no primeiro gole, senti que tinha algo errado – o leite parecia azedo.

Achei estranho, mas me perguntei se isso não poderia ser devido ao fato de que o copinho havia abrigado suco de laranja e, talvez, minha mãe não tivesse o lavado corretamente, alterando o sabor do leite.

A hipótese me pareceu pertinente, então continuei bebendo até o fim, apesar do gosto desagradável do leite.

Aí ouvi meu irmão Uncle Bugz, que havia acabado de entrar na sala e tomado um gole no seu copinho, exclamar:

“ARGH! ESSE LEITE TÁ AZEDO!”

Minha mãe na hora pegou o copinho dele e veio levar o meu para jogar fora o leite, ficando em choque ao descobrir que eu já havia bebido tudo.

“Não acredito! Você não percebeu que estava estragado?!”

Com isso, minha mãe saiu espalhando para o mundo inteiro que eu era desprovido de papilas gustativas e que era incapaz de perceber se o leite que eu estava tomando estava mais para coalhada.

Mas NÃO foi isso que aconteceu.

Em minha defesa, eu SABIA que o leite estava com sabor alterado. Simplesmente não sabia se era porque ele estava estragado ou se era porque o copo em que ele se encontrava estava tão imundo que tinha alterado seu gosto.

Pensando bem, não é lá uma defesa muito boa...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O ACIDENTE DE ROBERT KUBICA


Enquanto o piloto polonês Robert Kubica segue com sua árdua, mas sólida, recuperação do violentíssimo acidente que sofreu domingo passado, eu me perguntava o que de fato tinha acontecido com ele.

Porque as fotos mostravam o guard-rail literalmente EMPALANDO o Skoda do piloto. Aí hoje divulgaram um vídeo que mostra, por computação gráfica, os detalhes do acidente.

Tudo bem que ele teve múltiplas fraturas e ainda corre risco de ter sequelas, mas, quando vemos o que ocorreu no vídeo abaixo, é impossível não pensar que o simples fato dele ter saído desta com vida já o torna um cara de muita sorte.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

GARY MOORE


A bruxa está solta.

Depois da morte de John Barry e do pavoroso acidente com o gente boa Robert Kubica neste fim de semana, hoje morreu um dos mais identificáveis guitarristas da história - Gary Moore.

Para quem não consegue ligar o nome à pessoa, é dele aquele blues chorado que fez muito sucesso nos anos 90 - "Still Got The Blues".

Guitarrista de som altamente característico e enorme influência no estilo de solar deste que vos escreve, o brilhante músico irlandês pode ter sido muitas coisas, menos previsível.

Ao longo da carreira, ele foi do hard rock ao fusion ao blues, flertando com a música eletrônica e produzindo 20 discos de estúdio e incontáveis álbuns ao vivo e bootlegs.

Com solos cheios de paixão, bases carregadas de peso e músicas que marcaram gerações de guitarristas, Gary Moore deixará muita saudade e a eterna sensação de que ele ainda tinha muita lenha para queimar.

No vídeo abaixo, uma versão de um clássico dele que teve uma importância quase sobrenatural na minha formação musical - a belíssima "Parisienne Walkways".

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

BARRY... JOHN BARRY



Esta semana morreu um dos maiores compositores da história do cinema - John Barry. Se você já assistiu ao vídeo postado aí em cima, sabe que não estou exagerando.

Foi dele a autoria da maioria das trilhas dos filmes de James Bond (apesar do tema original ser de Monty Norman).

O que ele fez foi definir o "James Bond sound", algo que, independente do filme, imediatamente remetesse ao agente inglês.

Com muitos sopros e utilização de deliciosos acordes maiores/menores, o som característico de Barry norteou os filmes 007 durante 25 anos e virou cartilha para os compositores que o sucederam na série.

Barry ganhou 5 Oscars - dois pela trilha de "Born Free" ("A História de Elza"), e os outros para as trilhas de "O Leão No Inverno", "Entre Dois Amores" e "Dança Com Lobos".

Era um gênio musical, foi autor de belíssimos temas, inventou a marca registrada de um dos mais populares personagens da história do cinema e, como se não bastasse tudo isso para justificar este post, foi dele a trilha do primeiro filme a que assisti no cinema - "King Kong" (a versão de 1976).

Marcou minha vida, assim como a de milhões de pessoas que se perderam entre acordes e melodias apaixonantes ao longo destes curtos 51 anos de carreira.

O cinema está de luto.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

HELLO, SUGAR.


Achei o máximo da preguiça a solução encontrada pela empresa Caffe Mania na hora de produzir seu açúcar em saquinhos.

Cientes da legislação que obriga uma empresa de alimentos a informar seus consumidores sobre o conteúdo nutricional de seus produtos, a Caffe Mania percebeu que uma área de impressão de 4,5 x 6,5cm poderia ser insuficiente.

E aí optou pela seguinte solução CRIATIVA:



Ou seja, se você é do tipo que controla sua alimentação e quer saber quantas calorias está ingerindo com este saquinho de açúcar, LIGUE PARA ELES QUE ELES TE EXPLICAM. Note que o telefone nem é de São Paulo.

Outra coisa que achei curiosa foi o asterisco no último bloco.

Em primeiro lugar, a ideia de um asterisco é marcar uma referência de rodapé num texto. Só que não existe asterisco em nenhum outro lugar do texto, o que significa que ele está referenciando ABSOLUTAMENTE NADA.

Pensei por um instante que talvez ele tivesse sido colocado lá como uma espécie de "legal disclaimer", para não deixar dúvidas quanto às informações passadas pelo atendente por telefone.

Mas aí me perguntei: se eles acharam fundamental detalhar os valores de referência de informações que NEM ESTÃO NA EMBALAGEM, por que não simplesmente COLOCARAM ESTAS INFORMAÇÕES NA PORRA DO SAQUINHO DE UMA VEZ PARA FACILITAR A VIDA DE TODO MUNDO?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

NOVAS CAMISAS DO BRASIL... ERA VERDADE MESMO...



Pois é. Era aquilo mesmo.

Parabéns, Nike. O uniforme da Seleção Brasileira agora é uma camiseta Hering com um pedaço de fita isolante verde.

Mais um ERRO NA MOSCA.