segunda-feira, 25 de outubro de 2010
THUNDERBUSTERS
Mashup tem que ser MUITO bem feito pra ser digno de nota.
E esta, digamos, IMPROVÁVEL combinação de AC/DC com Ray Parker Jr. é SENSACIONAL.
Dica do bom e velho e cabeludo Uncle Bugz.
domingo, 24 de outubro de 2010
F1 2010 - GP DA COREIA
O homem da prova: Bernd Maylander. Em condições difíceis, e com um carro
visivelmente inferior ao resto do pelotão, o alemão conseguiu a proeza
de liderar grande parte da corrida e não foi ultrapassado uma única vez.
visivelmente inferior ao resto do pelotão, o alemão conseguiu a proeza
de liderar grande parte da corrida e não foi ultrapassado uma única vez.
O primeiro Grande Prêmio da Coreia do Sul começou conturbado. A chuva obrigou uma largada com safety car. Então lá foi o Bernd Maylander com sua Mercedes SLS AMG F1 levar os F1 para dar algumas voltas no circuito encharcado de Yeongam.
Duas voltas depois, corrida interrompida e nós, que havíamos acordado diligentemente às 4h00 da manhã, ficamos esperando por praticamente uma hora até o reinício da prova.
E a prova reiniciou com o Maylander liderando de novo o pelotão. Volta após volta, a gente via o safety car passar em primeiro e começava-se duvidar que teríamos uma corrida de fato. O Hamilton reclamou pelo rádio que a manutenção do safety car na pista era ridículo, porque já dava pra correr até com pneus intermediários.
Ele exagerou, é claro, mas estava evidente que uma hora os coreanos iriam ter que deixar os pilotos correr e, Após 16 voltas, finalmente a prova começou de fato.
Mas foram apenas algumas voltas.
O líder do campeonato Mark Webber errou uma curva e saiu rodando, pegando ainda o coitado do Nico Rosberg, que fazia uma ótima prova. O australiano, que tinha uma bela vantagem na classificação, via seu campeonato se complicar porque seu companheiro Vettel acelerava com extrema competência em primeiro, seguido pelo Alonso e pelo Hamilton – justamente seus 3 concorrentes diretos ao título.
E, com o acidente, quem voltou à pista foi o Bernd Maylander. Mais 4 voltas de safety car e novamente os pilotos estavam correndo. Ficou claro que ninguém iria conseguir segurar o Vettel em condições normais e o alemão despontava como virtual vencedor do grande prêmio.
Perdendo rendimento e sendo ultrapassado por um combativo Michael Schumacher, Jenson Button decidiu parar para colocar os pneus intermediários, numa de suas interessantes jogadas táticas. Só que esta não deu certo e o inglês caiu lá pra trás, perdendo o que praticamente era sua última chance de tentar uma reação para manter o número 1 no ano que vem.
Logo depois, A Toro Rosso do Buemi se estranhava com a Virgin do Glock e... SAFETY CAR NA PISTA. Os pilotos da frente aproveitaram para fazer suas paradas e trocar os desgastados pneus de chuva por intermediários, uma vez que a chuva havia parado, mas as condições da pista ainda eram bem úmidas.
Numa característica burrada da Ferrari, o Alonso ficou parado durante o que parecia ser uma semana nos boxes, perdendo sua segunda posição para a McLaren do Hamilton. Claro que o afoito inglês escaparia pouco depois da relargada e, apesar de conseguir voltar para a pista, perderia a segunda posição para o espanhol.
Nada mais acontecia lá na frente, então a TV coreana decidiu mostrar a Force India.
Independente do local da pista que estava sendo exibido pela transmissão ou pela disputa em questão, a impressão é que sempre havia uma Force India por lá.
Ajudou o fato do Sutil ter ultrapassado gente adoidado (e rodado idem) provavelmente tendo sido o piloto que mais apareceu na transmissão depois do Maylander.
Além disso, o Petrov ainda chegou a bater forte na barreira de pneus, mas por milagre a direção da prova decidiu não acionar o safety car de novo (talvez porque o Maylander estava EXAUSTO de tanto dirigir?)
Com toda esta confusão, a preocupação generalizada começou a ser se a corrida conseguiria chegar ao fim, primeiro pelo limite das duas horas e, em segundo lugar, porque a luz do dia estava acabando.
O Vettel começou a se queixar pelo rádio que estava escuro demais para correr, mas poucas voltas depois ficava claro o porquê do comentário. Seu motor estava no limite e o Alonso se aproximava perigosamente. Ele ultrapassou e, logo em seguida, o motor da Red Bull explodiu numa grande nuvem branca, assim como as pretensões do Vettel de sair da Coreia líder isolado do mundial.
Com ambas as Red Bull fora, restou ao Alonso levar sua Ferrari até a linha de chegada para assumir a liderança do campeonato, com 11 pontos de vantagem para o Webber.
Com duas corridas pela frente, a classificação ficou assim:
Alonso: 231
Webber: 220
Hamilton: 210
Vettel: 206
Button: 189
Matematicamente, todos ainda têm chances, porque restam 50 pontos em jogo, mas sei lá. Será que vou queimar a língua e ter que ver o insuportável Fernando Alonso levar mais esta?
sábado, 16 de outubro de 2010
MUDANDO PARA ATENDÊ-LO MELHOR
"Manda levar tudo de volta pra nossa casa velha, Mirtes.
Não estou 100% satisfeito com a maneira que eles
empacotaram minhas meias."
Não estou 100% satisfeito com a maneira que eles
empacotaram minhas meias."
Acabo de passar por um caminhão de uma transportadora com um slogan bem ineteressante:
"Sua satisfação garantida ou sua mercadoria de volta"
Em outras palavras, se você não gostar da forma como mudamos sua mercadoria, nós a RECOLOCAMOS no lugar inicial.
Com a possível exceção de uma PARTEIRA, será que existe algum outro serviço em que justamente a coisa que você MENOS QUER é que devolvam sua mercadoria no local de origem?
terça-feira, 12 de outubro de 2010
F1 2010 - GP DO JAPÃO
Pensando bem, o momento mais emocionante da prova deve ter sido
quando acordei assustado, pensando que havia perdido a corrida toda.
Mas aí percebi que o a corrida ainda estava pela metade, o que significa que
nem mesmo este "momento emocionante" conseguiu ser
tão empolgante assim.
quando acordei assustado, pensando que havia perdido a corrida toda.
Mas aí percebi que o a corrida ainda estava pela metade, o que significa que
nem mesmo este "momento emocionante" conseguiu ser
tão empolgante assim.
Reta final do campeonato, fiquei acordado até as 3h00 da manhã para assistir ao GP do Japão ao vivo. Ê dedicação...
O dia do GP foi curioso porque a classificação para a prova ocorreu horas antes da largada, e não no sábado, em virtude de um dilúvio que castigou Suzuka o dia inteiro. Prevista para ser transmitida às 22h00 de Brasília, a classificação não foi ao ar pela Globo porque ela estava ocupada demais passando a ZORRA TOTAL. Faz sentido.
De qualquer forma, não choveu e as Red Bull se garantiram na frente – com Vettel e Webber – seguidas por um surpreendente Kubica em 3º e o Alonso em 4º.
As McLaren estavam mais para trás, sendo que o Hamilton havia sido penalizado com a perda de 5 posições por causa de uma troca da caixa de câmbio.
Antes mesmo da largada, a prova tinha seu primeiro abandono, com o Luca di Grassi batendo violentamente no warm-up. Pelas poucas imagens do incidente, deu para perceber que alguma coisa quebrou no carro, jogando o brasileiro contra o muro.
Logo na largada, o Petrov apareceu atravessando a pista e tirando o Hulkenberg da corrida e eu já xingava o russo pela perspectiva do safety car, algo que alongaria ainda mais a corrida de madrugada.
Alheios a isso, lá na frente as duas Red Bull tinham um combativo Robert Kubica entre elas, com o Vettel em 1º e o Webber em 3º. Mas nem deu tempo de pensar nisso porque via-se, no canto da tela, uma disputa entre o Massa e o Rosberg, com o Brasileiro subindo na grama logo na primeira curva. A transmissão não mostrou o resultado disso na hora, mas ficou claro que a chance de um acidente era muito grande.
Dito e feito, em poucos instantes víamos a Ferrari do brasileiro parada do lado da pista, acompanhada pela Force India do Liuzzi.
Safety car na pista e, de repente, o Kubica aparecia muito lento na pista, deixando que Webber o ultrapassasse. Aí, quando a TV mostrou o carro da Renault por outro ângulo, deu para entender o motivo: a roda traseira direita simplesmente se soltou do nada, jogando fora o que poderia ter sido a melhor corrida do ano para o competente piloto polonês. Sei lá. Com um investimento na casa dos 200 MILHÕES DE EUROS para este ano, acho que o mínimo que se espera é que um pouquinho desta verba seja alocada à compra de uma PORCA PARA SEGURAR A RODA DO CARA, né não?
A corrida seguia atrás do safety car e, com tanta coisa acontecendo em tão pouco tempo, dava-se a impressão de que a prova conseguiria ser um estimulante natural para impedir o sono que tentava de qualquer jeito dominar minhas pálpebras.
Ainda mais porque o Button tinha feito mais uma de suas apostas estratégicas, largando com pneus duros. Isso significaria que ele pararia depois e, como estava quase tão veloz quanto os líderes (quase), a perspectiva de uma cartada de mestre do Button para a prova era muito grande.
E, durante um tempo, a corrida foi interessante mesmo. Tivemos uma ultrapassagem do Schumacher em cima do Barrichello (deve ter doído na alma do Barrica), e mais uma do sempre interessante Kobayashi para cima do Alguersuari (eu nunca sei se escrevi direito o nome desse cara...) e depois sobre o bom Adrian Sutil. Mais tarde, o japonês ainda viria a ultrapassar seu companheiro de equipe Nick Heidfeld.
Com as paradas nos boxes, o Button assumiu a liderança como esperado. Depois disso, durante um bom tempo, NADA aconteceu na prova. Tanto que cochilei e de repente acordei assustado, pensando ter perdido a prova toda. Depois de conferir no VT da corrida no dia seguinte, percebi que não perdi nada.
O Button se mantinha na frente e finalmente fez sua parada, voltando para a prova em 5º. Só que com pneus macios, em contraste com os 4 que estavam à sua frente. Ou seja, perspectivas de briga!
Ele logo chegou até o Hamilton e passou sem muita cerimônia, uma vez que o campeão de 2008 estava sem a 3ª marcha. Mas foi só. Não conseguiu tirar a diferença pro Alonso, que seguia acompanhando as Red Bull, mas sem perigo.
Schumacher, em 6º, fez uma de suas melhor corridas na temporada e ficou um bom tempo brigando de igual para igual com o companheiro de equipe Rosberg – que viria a abandonar a prova em decorrência de um... PNEU QUE SE SOLTOU. Acho que a fábrica de porcas estava em greve neste fim de semana.
Com a vitória, o Vettel empata com o Alonso na vice-liderança do campeonato, ambos a 14 pontos do Webber (lembrem-se que este ano tem a tal nova pontuação, bla bla bla).
As McLaren ainda podem surpreender, mas acho que teremos um campeão inédito nesta temporada - não acho que o Alonso consiga levar. E confesso que acharia bacana se este campeão fosse o Webber.
Enfim, vamos ver que surpresas o enigmático circuito da Coreia nos proporciona daqui a duas semanas. De repente TUDO MUDA...
"TELEFONICA 15, BOA TARDE. QUAL O NÚMERO, COM DDD?"
Entre os inúmeros motivos que me levam a odiar a Telefonica, está o irritantíssimo sistema de atendimento telefônico deles, que obriga você a digitar seu número para depois perguntarem logo em seguida que você o fale em voz alta.
Pois pensei numa forma de tornar a vida deles um pouco mais irritante também.
A partir de agora, quando ligar para o atendimento da empresa e me solicitarem o número do meu telefone, vou dizer para eles como um número cheio e não aos pares, como habitualmente digo.
“Telefônica 15, bom dia. Qual o número do seu telefone com DDD por favor?”
“Claro. Um bilhão, cento e trinta e oito milhões, doze mil, trezentos e trinta e quatro.”
Eles não querem que eu dê o número? Então, eu dei. Agora ELES QUE SE VIREM.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
INCONSCIENTEMENTE CONSCIENTE
Alguns episódios reais que acontecem na nossa vida são de uma inverossimilhança tão grande que até parecem contos de ficção RUINS.
Um exemplo é o caso que vou relatar a seguir.
Certa vez uma amiga minha, que sabia que eu tinha uma queda por acarajé, me recomendou um restaurante africano chamado Gamela, que ficava na Cardeal Arcoverde em Pinheiros.
Naquele fim de semana, tive que resolver algumas coisas logo pela manhã com a Carla e, como estávamos perto do tal restaurante, decidimos arriscar.
Pelos padrões paulistanos, era cedo para o almoço, então o lugar estava completamente vazio e escolhemos a melhor mesa do restaurante, logo de frente para um palco.
Nisso, tocou meu celular e era meu amigo Malcolm, que havia acabado de voltar de uma temporada na Europa e queria saber se tínhamos planos para o almoço. Contei onde estávamos e ele se interessou, dizendo que chegaria em 20 minutos.
Enquanto esperávamos pelo Malcolm, tomamos uma cerveja, experimentávamos o acarajé – de fato bom – e notamos que o restaurante começava a se encher. O fato que nos chamou a atenção foi que TODO MUNDO que entrava no restaurante era negro e a maioria trajava roupas típicas africanas.
Comentei com a Carla, mas achamos relativamente normal pelo fato de se tratar de um restaurante africano. Aí, com a casa CHEIA, chegou o Malcolm, com seu 1,90 de altura e complexão característica de quem acabara de voltar de um inverno na Suíça.
De cara, nossa mesa destoava violentamente do resto do restaurante, primeiro pela localização privilegiada e depois pela, digamos, palidez de seus integrantes.
Íamos começar uma conversa quando alguém subiu no palco e falou ao microfone:
“Senhores e senhoras, gostaria de dar as boas vindas a todos para esta comemoração pelo Dia Nacional da Consciência Negra.”
A Carla e o Malcolm olharam para mim com ar de incrédulos e o Malcolm sussurrou um: “Parabéns, Charles... muito bem... “
O apresentador então começou a contar sobre as muitas dificuldades que os negros ainda tinham na sociedade, mesmo após terem se libertado depois dos séculos de submissão e humilhação a que foram sujeitos pelos BRANCOS.
O clima ia se tornando cada vez mais desconfortável para nós, que além de fazer parte de uma CORJA BRANCA E OPRESSORA ainda tínhamos tido a petulância de pegar a MELHOR MESA DA CASA.
Após uns 15 minutos de sopapos, o apresentador chamou ao palco o próximo palestrante, que informou que infelizmente a personalidade negra do ano não pôde estar presente para receber seu troféu. A personalidade em questão era o Celso Pitta, que de acordo com o apresentador estava sofrendo uma caçada política de uma elite dominante e – como ele fez questão de frisar – BRANCA. Tipo nós, assim.
Aí subiu uma mulher no palco e ela abriu o discurso com a frase: “Agora quero que todo mundo aqui me dê o nome de uma personalidade negra!” e começou a apontar para as pessoas aleatoriamente para que elas se manifestassem.
Na hora, num surto de pânico, só me veio o Pelé na cabeça, junto com uma incômoda dúvida quanto à adequação ou não de usá-lo como exemplo.
E também fiquei com uma sensação de pânico para o caso da pessoa logo antes de mim mencionar o nome do jogador e me deixar sem resposta bem na hora em que ela apontasse o dedo para mim, ocasionando uma resposta do tipo:
“Ehm... putz... tem o... espera um pouco... já tô lembrando... Ih! Deu branco!“
Felizmente, alguém gritou Zezé Motta e a mulher usou isso como gancho para frisar a importância da MULHER negra na sociedade. Respiramos aliviados.
A mulher saiu e subiu um cara que começou a falar sobre as religiões africanas e sua inegável influência nas brasileiras. Foi relativamente interessante, mas ao fim ele nos brindou com a seguinte solicitação:
"Agora vamos todos bater palmas para Exu, do jeito que Exu gosta."
As pessoas começaram a bater palmas de maneira incrivelmente ordenada e uniforme, só que com um ritmo sincopado e imprevisível, tipo: "PÁ... PÁ PÁ PÁ... PÁPÁPÁPÁ... PÁ... .... PÁ PÁ...", e isso TODO MUNDO JUNTO.
Nós, que estávamos sentados justamente na primeira mesa, não só estávamos à vista de TODOS no restaurante, como também não tínhamos de quem "colar" as batidas de palma, porque ia ser incrivelmente feio ficar olhando para trás tentando pescar alguma sequência lógica no que parecia um emaranhado de ritmos diferentes. Então fomos tentando bater mais ou menos no ritmo.
Após estes momentos de incrível "vergonha alheia de nós mesmos", as palmas terminaram e o primeiro apresentador voltou ao palco para informar que isso encerrava as comemorações do evento, recebendo aplausos da plateia.
Aí houve um breve momento em que tive a sensação de que tudo havia terminado.
E o Malcolm pegou seu copo de cerveja, ficou de pé e urrou um inesperado e sem sentido "AXÉÉÉÉ!!!" para a surpresa de todos que estavam no restaurante.
Fora alguns olhares mais penetrantes que recebemos de alguns, nada derivou do ato. Mas fica até hoje a pergunta que não quer calar:
"WHY, MALCOLM? WHY?!"
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
O HUMOR BOBO E INTELIGENTE DE BRIAN REGAN
Na minha inesgotável busca por comediantes de stand-up ingleses e americanos, encontrei há alguns meses um cara chamado Brian Regan.
Ele está no limite entre o bobo e o engraçadíssimo, e estar na linha fina que separa duas facções sempre acaba ocasionando momentos sublimes.
O primeiro contato que tive com ele foi por meio do CD “Live!”, que ouvi no carro indo para a casa dos meus pais. Em determinados momentos, fiquei um pouco preocupado porque estava rindo tanto que meus olhos haviam se enchido de lágrimas, algo não muito recomendável quando se está a 120km/h numa estrada (meus pais moram fora de Sampa).
Aí ontem baixei mais dois shows dele e, mais uma vez, em determinados momentos acabei cedendo às lágrimas de tanto rir. O que mais achei divertido no estilo dele é que, assim como o Jim Gaffigan – já abordado neste post – o Regan não usa linguagem de baixo calão e nem recorre ao escatológico.
Abaixo, uma parte do cd “Live” dele para que vocês se familiarizem com o cara. Para mim levou um certo tempo até que o estilo meio "bocó" dele me fisgasse, mas depois que isto aconteceu, ficou espetacular. Ouçam aê:
domingo, 3 de outubro de 2010
VOTOS ETÍLICOS
Pela primeira vez, não houve Lei Seca em São Paulo em um dia de eleição.
Francamente, sempre achei esta lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas no dia da votação uma grande bobagem, porque o que ela fundamentalmente diz é que o brasileiro só consegue levar a sério uma eleição se o governo IMPEDI-LO NA MARRA de encher a cara antes de votar.
Ninguém deu uma justificativa para o porquê da mudança da lei nestas eleições, então só me resta deduzir que foi em decorrência das pesquisas eleitorais, que tinham a Dilma, o Tiririca e o Netinho como praticamente eleitos.
Vendo isso, o Tribunal Regional Eleitoral deve ter percebido que o brasileiro não precisa estar bêbado para agir como tal no dia das eleições.
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