As voltas de apresentação de Nelson Piquet pilotando a Brabham que
lhe deu o primeiro título mundial foram o ápice da corrida de Interlagos.
Pena que este ápice aconteceu ANTES da corrida em si começar...
lhe deu o primeiro título mundial foram o ápice da corrida de Interlagos.
Pena que este ápice aconteceu ANTES da corrida em si começar...
Muita gente deve ter achado – com uma boa dose de pertinência – que abandonei este blog. O fato é que o fim do ano passado e o começo deste foram incrivelmente carregados e tensos em virtude de um aumento brutal na minha carga de trabalho. Tive que fazer uma escolha, e o blog ficou para o segundo plano.
Mas como me lembra meu caríssimo Malcolm Macdonald, fiquei devendo uma resenha para o GP do Brasil, que aconteceu lá em novembro do ano passado.
Claro que não faz a menor diferença postar algo sobre isso agora, mas conceitualmente não posso começar uma nova temporada sem terminar a anterior. Então vamos lá.
De verdade, a única coisa realmente bacana do GP de Interlagos foi a exibição que o Nelson Piquet fez com a Brabham de 1981. Foi de arrepiar estar em Interlagos vendo o Piquet acelerando o carro branco e azul que o deu seu primeiro campeonato mundial. Especialmente quando ele ostentou a bandeira do Vasco, na época brigando pelo Campeonato Brasileiro. Foi um gesto tipicamente Piquet – transformar uma homenagem emocional em uma alfinetada aos torcedores corinthianos em pleno autódromo de São Paulo. The man.
Aí veio a corrida. E ela é muito simples de resumir: a Red Bull tem o melhor carro, o Vettel é o melhor piloto, o Webber não tinha ganho nenhuma prova na temporada, então o líder Vettel deixou o Webber passar para conseguir sua única vitória de 2011.
Foi isso. O Vettel alegou problemas de câmbio, mas até aí...
Quem assistiu à corrida em casa deve ter tido a sensação de que a chuva viria a qualquer hora – graças aos comentários do profeta Galvão Bueno – mas a verdade é que o céu de Interlagos nunca se escureceu de verdade, e a chuva simplesmente não ia cair.
Então a corrida se resumiu a um acidente entre Bruno Senna e Michael Schumacher, que tirou o alemão da briga pelo pódio, um abandono do Hamilton por problemas da caixa de câmbio, mais um pódio do Button, que terminou em terceiro e garantu o vice-campeonato, e foi mais ou menos isso de relevante que aconteceu no GP do Brasil.
Massa terminou em 5º, atrás de Alonso, consolidando o que foi a pior temporada de um piloto da Ferrari desde 1981, com a expressiva marca de ZERO pódios.
Ficamos sabendo depois, também, que teríamos a volta de Kimi Raikkonen às pistas, pela Lotus, e que esta havia sido a última corrida na F1 de Rubens Barrichello.
Devo admitir que vai ser chato ter que achar alguém para aporrinhar agora que o eterno número 2 se aposentou...
Um comentário:
Better late than never!!
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