sábado, 27 de fevereiro de 2010

A IMPORTÂNCIA PEDIÁTRICA DO GUITAR HERO


Estava jogando o Guitar Hero no PS2 e me dei conta de como este jogo é importante na formação cultural das crianças.

Num mundo lotado de músicas descartáveis como o axé, sertanejo, funk, emo etc., a ideia de ter uma maneira de ensinar às crianças que existe música de qualidade no mundo e ainda conseguir atrelar a isso um elemento cool que é o fato de ser um JOGO DE VIDEOGAME para mim é um enorme serviço à sociedade.

Enquanto as crianças, em sua inocência, são bombardeadas pelas músicas que as classes menos favorecidas intelectualmente adoram ouvir no Faustão ou coisas como o tal “Rebolation” – que confesso nunca ter ouvido de verdade – o Guitar Hero faz com que elas se divirtam enquanto ouvem os grandes clássicos do rock.

Sem exageros, o que o jogo faz é louvável.

Vira e mexe pego meus filhos cantarolando sozinhos as músicas que tocam nas diversas fases do jogo e isso é algo de um valor cultural que tenho certeza que a maioria das pessoas não se dá conta.

O Guitar Hero é brilhante porque ensina o valor da disciplina musical, por meio da técnica necessária para acertar cada nota, mas ao mesmo tempo traz à criança toda a emoção e magia que a música deve proporcionar, através dos shows, da vibração da plateia e da visível satisfação que fica clara nos olhos de cada um que consegue tocar uma música até o fim.

É muito, mas MUITO mais que um “joguinho de videogame”.

O Guitar Hero é uma forma de ensinar à molecada – mesmo que de forma subliminar – que existem acordes, progressões musicais, escalas, ritmos e uma infinidade de elementos que podem ser utilizados na construção de um tema musical. Tá tudo no jogo, mas ninguém percebe.

Para mim, a maior prova do poder deste jogo foi quando meus filhos, depois de jogar, vieram até mim pedir para brincar com minhas guitarras de verdade.

Tive o orgulho naquele momento de perceber que meus filhos não vão curtir a Lady Gaga porque o Grammy acha que ela é bacana.

Aliás, eles vão estar CAGANDO pro Grammy, porque vão estar ocupados demais ouvindo música DE VERDADE.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O HUMOR NEGRO DE LEWIS BLACK (entenderam? han? han? han?)


Sou um fã de stand-up comedy (americano e inglês – nunca vi nada por aqui que eu considerasse remotamente engraçado), especialmente depois de ter assistido a dois vídeos nos meus tempos de escola – o “Himself” do Bill Cosby e o “Delirious” do Eddie Murphy. Estes dois shows marcaram minha adolescência e, desde então, descobri alguns talentos fenomenais como Dane Cook, Victor Borge (já postei sobre ele aqui), David Gunson e Bill Hicks, entre inúmeros outros.

Aí, quando adentrei o maravilhoso e infinito universo dos torrents, saí baixando tudo relacionado ao tema, e foi assim que eu descobri meio que por acaso o Lewis Black.

Joguei alguns discos do cara no i-pod e fui ouvindo no caminho pro trabalho. O cara é ácido, amargo e divertidíssimo, pondo o dedo na ferida o tempo todo e se emputecendo com tudo ao seu redor.

Um disco em particular eu curti mais do que os outros, o “Carnegie Hall Performance”, especialmente uma parte em que ele delibera sobre os nomes com que alguns pais insistiram em chamar seus filhos, que quase me fez chorar enquanto eu dirigia pela Marginal Pinheiros semana passada (o que não costuma ser um GOOD IDEA).

No mesmo dia, procurei por esta parte do show no YouTube pra poder postar pra vocês, mas não encontrei. Aí, hoje, fiz uma pesquisa um pouco mais minuciosa e TCHARAM! ACHEI!

Segue para que vocês possam conhecer um pouco sobre o estilo do Lewis Black. Ouve aê:

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PIADINHA & TROCADILHO ou OS MAIS BIZARROS NOMES DAS DUPLAS SERTANEJAS BRASILEIRAS

Pessoalmente, não acho o nome do Trio Parada Dura
nada demais, mas uma amiga que trabalhou uma época
comigo insistia que o grupo era chamado assim porque
Trio, Parada e Dura eram na realidade OS NOMES DOS
INTEGRANTES da banda.True story.


Aproveitando que estamos numa vibe mais ou menos COUNTRY graças ao post anterior, lembrei de alguns nomes pra lá de pitorescos de duplas sertanejas brasileiras que eu havia visto na net há algum tempo.

Muita gente discorda, mas ainda acho a mais incompreensível delas a famosa dupla “Zezé di Camargo e Luciano” por uma série de motivos.

Primeiro, os caras não chamam nem uma coisa nem outra – chamam Mirosmar e Welson. Segundo, porque se você tem dois irmãos que partilham do mesmo sobrenome, não faria mais sentido colocar algo tipo Luciano e Zezé de Camargo, já que o Camargo é COMUM AOS DOIS? Por que excluir o Luciano do sobrenome?

É mais ou menos como a Família Lima decidir destacar um dos integrantes e mudar o nome pra Família Lima e Lucas.

De qualquer forma, dei uma pesquisada rápida pra resgatar alguns dos nomes mais interessantes da música regional brasileira e achei algumas capas de disco que alguns de vocês já devem ter visto por aí, mas é sempre divertido rever.


Só pra finalizar, deixo algumas perguntas sem resposta:

Volta triunfal DE ONDE? Que idiomas fala esse tal Poliglota? E por que, de todas as opções disponíveis, alguém voluntariamente escolheria o nome artístico de MAMÃO?

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

CONFEDERATE METAL

Apesar de se considerar uma pessoa equilibrada e moderada,
o autor deste blog - Vladimir Brown (vulgo Charles) - não é nem
uma coisa nem outra. É por isso que ele não tem o menor pudor
em dizer que daria o dedo mindinho de alguém que ele não gosta
muito para ter uma guitarra Rebel Razorback, desenvolvida pela
Dean em conjunto com o saudoso Dimebag Darrell.


O guitarrista Dimebag Darrell foi mais conhecido pelo seu trabalho com o pesadíssimo Pantera na década de 90 e, posteriormente, pela banda Damageplan.

Ele foi assassinado em 2004 por um fã mentalmente desiquilibrado do Pantera, durante um show do Damageplan. O cara, um tal de Nathan Gale, subiu no palco, agradeceu em tom irônico ao guitarrista por ter acabado com o Pantera, e cravou 5 tiros no Darrell, matando-o instantaneamente.

Com isso, morria um dos mais característicos guitarristas da história do instrumento, com riffs incrivelmente precisos mesclados com solos elegantes e emotivos, e uma sonoridade claramente sulista, como o igualmente brilhante Zakk Wylde.

Há um tempo (uns 2 ou 3 anos, pra ser sincero), meu amigo Alexandre, o Ético – habitué deste blog – me mostrou um projeto paralelo do Darrell chamado Rebel Meets Rebel.

A banda contava com o vocalista David Allan Coe e era uma contagiante mistura de hillbilly country music com thrash metal (sim, isso existe).

Graças ao meu pai, um inglês que trabalhava na PepsiCo e vivia indo pra Dallas, herdei três improváveis características sulistas dele: a paixão pelos Dallas Cowboys (que nunca mais foram os mesmos depois da inesquecível época do Troy Aikman e Emmitt Smith), a idolatria pelo Jack Daniel's e uma certa simpatia por determinados estilos da música redneck.

Isso, aliado ao fato de sempre ter curtido umas guitarras mais pesadonas, fez com que o Rebel Meets Rebel me conquistasse como um mint julep numa tarde de verão.

Fazia tempo que eu não ouvia a banda, mas voltando pra casa hoje lembrei do disco sei lá por que e decidi ver se tinha algo no YouTube que eu pudesse postar (queria jogar um soundclip, mas ainda não me solucionaram aquela zica do Houndbite).

Felizmente, achei!

Então, para os fãs do Dimbeag Darrell e do Pantera, aqui está uma faceta do exímio guitarrista que tenho certeza que muita gente não conhecia, direto da Land of Cotton, where good times are not forgotten!

Ouve aê:




segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

UM POST EM CÂMERA LENTA

Graças às câmeras de altíssima velocidade utilizadas
no programa Time Warp, conseguimos ver cenas
coditianas em câmera super-lenta. Por exemplo,
um caramujo, que normalmente atingiria uma velocidade
máxima de 0,001m/s, no programa apareceria a uma
surpreendente velocidade de 0,00000001 m/s. Mas,
é claro, isso também resultaria no programa MAIS CHATO
da história da televisão.


Descobri meio que por acaso neste finde uma série do Discovery Channel que achei fenomenal chamada TimeWarp.

Basicamente, os episódios mostram coisas em câmera lenta – mas lenta MESMO – e deliberam sobre o que acontece nesses milésimos de segundo que são imperceptíveis a olho nu.

São coisas como um balão cheio de água sendo furado por uma flecha, o corte de uma espada samurai, um liquidificador triturando morangos, etc.

Mas o bom mesmo é quando eles decidem filmar coisas completamente inusitadas, como no videozinho abaixo: um cara levando uma carga daquelas armas de choque, tudo em câmera LEEEEEEEEEEENTA.

Deve ter doído pra cacete, mas que é divertido pacas, não tem como negar.

De qualquer forma, recomendo que vocês vão atrás de outros episódios, porque a série vicia – tanto que, no fim de semana mesmo, eu já baixei a primeira temporada completa para assistir mais tarde.

Assiste aê:

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A SUNNY DAY FOR GREG HOWE


Percebi que, sem o houndbite funcionando, a maioria de vocês deve estar subindo pelas paredes por não ter como ouvir alguma coisa do genial Greg Howe (um dos caras que, quando toca, mais assombra este que vos escreve).

Sendo assim, decidi colocar um videozinho do cara pra compensar.

A música “Sunny” é um dos ícones da soul music, tendo sido composta pelo Bobby Hebb (que eu particularmente nunca havia ouvido falar) e gravada por gente como James Brown, Stevie Wonder, Ella Fitzgerald, Frank Sinatra, Nick Cave, Johnny Mathis, Stanley Jordan, Cher, Public Enemy, Luis Miguel e até o Jamiroquai.

O que o Greg Howe fez foi simplesmente pegar a base da música e brincar em cima – tocando o tema, improvisando, solando e KICKING ASS, com riffs deliciosamente jazzísticos, varreduras elegantes e notas que costumeiramente não fazem parte do repertório do "shredder" de plantão.

Isso porque, apesar de ter uma técnica espetacular, o Howe não é um "guitarrista" - ele é um músico que gosta de boa música e sente o que tá tocando.

Ouve aê e vê se você concorda comigo que este é O cara:

O BLOG TÁ MUDO

Brevíssimo post. E um post de desculpas a todos.

Aparentemente deu mais um pau no houndbite, servidor que utilizo para armazenar os soundclips que vira e mexe aparecem por aqui.

Por algum motivo, nenhum dos soundclips postados estão ativos, o que significa que o player aparece na página, mas a musiquinha não vem.

Entrei em contato com a equipe do houndbite e aguardo uma resposta o quanto antes para resolver este problema, mas se não conseguir solucionar isso em breve, posto novamente as músicas em outro formato e tudo retornará à normalidade.

Have faith.

Até então, sorry, sorry, sorry...

P.S. Deve ser algo cíclico. Há quase um ano, ocorreu a mesma coisa e eles arrumaram. Vamos ver agora.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

THE ADVENTURES OF LITTLE ONION AND BIG CRUST

Ao contrário do que pode parecer à primeira vista,
Monica's Gang não é o nome de uma das gangues
integrantes do filme Warriors, aquele dos
"Guerreeeeeeeeiros, venham aqui brigaaaaaaar."


Tive a oportunidade outro dia de ler algo que sempre tive vontade quando criança, mas que nunca havia conseguido encontrar: um gibi da turma da Mônica em inglês.

Eu sabia que existia porque o Mauricio de Souza sempre dizia que as revistinhas da turma eram exportadas pra tudo quanto é país, coisa e tal, mas nunca havia me deparado com um exemplar de verdade.

Agora, o Mauricio decidiu lançar uma linha de revistas em inglês e castelhano – provavelmente para pegar o público infanto-juvenil que estuda idiomas – e eu encontrei o número 1 da “Monica’s Gang” na banca.

Por incrível que pareça, o resultado é bem menos tosco do que eu imaginava, mas não deixa de ser bizarro você ler uma historinha da Monica com o Jimmy Five (Cebolinha), Smudge (Cascão), Maggy (Magali) e Blu (Bidu).

E não deixa de ser divertido ver o Cebolinha falando como o Pôncio Pilatos do Monty Python em “A Vida de Brian”.

Aliás, por falar nele (o Cebolinha, não o Pilatos), vocês sabiam que existe uma série de regras estipuladas pelo Mauricio em relação ao que ele pode e não pode falar?

Parece que existe, POR ESCRITO, uma norma que impede o Cebolinha de dizer que algo é “grande”, dada a conotação - digamos - "anatômica" que a palavra tem quando tlocamos o éle pelo éle (confesso que, ao saber disso, procurei desesperadamente por um deslize dos roteiristas na minha coleção de revistinhas, mas não encontrei...)

Mas o que será que ele fala quando precisa dizer que algo é grande, mas o objeto em questão não é suficientemente colossal para justificar um “enolme” ou "imenso"? Pede pro Cascão falar?

Minha vida é muito cheia de perguntas sem resposta.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

E MAIS UM NOVO CAPACETE PRO KOVALAINEN

Vi a foto acima no site F1-News e fiquei curioso quanto a este capacete verdão do Heikki Kovalainen, agora piloto da "nova" Lotus.

Então pesquisei pra ver o que havia acontecido com o habitual casco preto e vermelho do finlandês.

Não costumo curtir mudanças nos capacetes dos pilotos da Fórmula-1, mas me rendo à simplicidade com que o Kovalainen mudou seu casco ao longo de sua até agora breve carreira na categoria.

Seguem os capacetes que ele usou (e o que vai usar este ano) em cada uma das 3 equipes que defendeu.


Acho positivo que ele tenha mantido o design praticamente intacto e apenas mudado as cores de acordo com a equipe (fora algumas alteraçõezinhas que em nada ferem a estrutura básica do desenho do casco.)

De novo: não curto essa história de ficar mudando o capacete... mas já que o cara quer mudar, que pelo menos se mantenha fiel às origens.

E palmas pro Kovalainen por ter feito isso.


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

PODE ESPERAR SENTADO


Meus pais moram num condomínio fechado em Mairinque, quase na divisa com São Roque.

O lugar é delicioso e, neste feriado, fomos lá abusar da hospitalidade, piscina e caipirinhas deles. No caminho, percebemos este bizarro banco, supostamente construido para que os pedestres do condomínio tenham um mínimo de conforto enquanto esperam pelo ônibus circular do local.

Por mais que a ideia seja louvável, queria entender o que se passava na cabeça do cara que montou o banco, porque ele colocou o assento virado CONTRA a rua e de cara para uma cerca, como vocês podem ver na foto acima.

Ou seja, não só as pessoas agora esperam pelo ônibus estategicamente posicionados para que NÃO CONSIGAM VER quando ele se aproxima, elas ainda podem contemplar NADA enquanto esperam.

Pure man of genius?

sábado, 13 de fevereiro de 2010

UM VISUAL UM POUCO DIFERENTE PRO BLOG

Em virtude deste primeiro ano de vida, mudei um pouco a cara do blog.

A estrutura se manteve a mesma, mas dei adeus ao velho cabeçalho explicativo e coloquei um mais sintético e clean, além de mexer um pouco nas cores do fundo, já que aquele bege me irritava.

Mas, Aos saudosistas, aqui está o antigo cabeçalho para aqueles dias em que acordarem pensando "ei... como é que era mesmo o cabeçalho do blog antigo?" (imagino que este post não integrará a lista dos mais lidos deste blog).

Anyway, goodbye old header!

É PIQUE

Quem diria, hein?

Um ano.

Nada mal para um blog que começou numa sexta-feira 13.

Obrigado a todos que, vez ou outra, passam por aqui para perder alguns segundos de sua vida.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

YE OLDE BRITISH RACING GREEN IN 2010

O escocês Jim Clark pilotando sua Lotus em 1967


Tendo falado no post anterior sobre minha decepção quanto ao novo uniforme da seleção brasileira, vale mais um post sobre um lançamento que me deixou feliz: o da “nova” Lotus.

Não sei se o carro será rápido nas pistas, mas a pintura ficou espetacular, remetendo diretamente às Lotus da época do Colin Chapman, Jackie Stewart e Graham Hill.

Mantiveram o mesmo look and feel da época, incluindo o maravilhoso British Racing Green, presente em carros ingleses nos primórdios das corridas de automobilismo internacional.

Pra quem não sabe, naquela época, cada país tinha uma cor característica nas pistas. Ou seja, carros de montadoras italianas – como a Maserati e Ferrari – eram pintadas de vermelho, carros alemães eram prateados, os franceses eram azuis e os britânicos corriam com um verde musgo – o tal British Racing Green.

Quem me explicou isso pela primeira vez foi meu pai, enquanto ele nos mostrava na parede de casa a projeção de um filme em Super-8 (pra quem não faz ideia do que seja isso, Google it), com uma corrida de F1 em Brands Hatch que ele mesmo havia filmado nos anos 60.

Por algum motivo, essa explicação me marcou de forma irremediável, e até hoje acho que não existe Ferrari que não seja vermelha, Mercedes que não seja prateada e Jaguar que não seja verde.

Estes carros podem até ficar bonitos em outra cor, mas aí são OUTROS carros, mais ou menos como aquele DVD que você compra no Stand Center e que funciona perfeitamente, mas que no fundo você sabe que não é THE REAL DEAL.

Por isso, eu, que sempre considerei a Lotus um dos ápices do automobilismo britânico, fiquei feliz em ver que, apesar de toda a estrutura malaia por trás da equipe, eles mantiveram o espírito romântico de uma era inesquecível, prestando uma belíssima homenagem aos tempos em que a Fórmula-1 era um esporte e não um negócio.

Dito isso, TÁ NA CARA QUE É SÓ UMA ESTRATÉGIA DE MARKETING DE UMA EQUIPE QUE NÃO TEM ABSOLUTAMENTE NADA A VER COM A HISTÓRIA ORIGINAL.

Mas no fundo foda-se. Que vai mexer com muita gente ver aqueles carros verdes com faixa amarela voltando ao grid, ah vai.

Vejam abaixo as foto do “novo” Lotus F1:

NOVAS CAMISAS DO BRASIL PARA A COPA DE 2010

Conforme antecipado anteriormente, chegaram as novas camisas do Brasil para a Copa de 2014 – aqui em cima o uniforme 1 e lá embaixo o 2 (pra dar mais dinamismo pro post).

Ambas as camisas (na foto ainda sem logo Nike e escudo da CBF) contam com duas listras paralelas nos ombros, no melhor estilo "Holanda de 74", (errata: vendo outras fotos, percebi que não são duas as listras, mas apenas uma).

A camisa azul ao menos tem aqueles pontinhos “galinha d’angola” que quebram um pouco a sensação de que toda camisa nova que o Brasil lança nada mais é do que a camisa anterior lançada de novo e de novo e de novo.

Já a amarela, nem isso. Sei lá. Non gostei.

Mas o que seria da camisa azul se todos gostassem do amarelo, han? han? han?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

MYSTERYGUITARMAN ou QUANDO VOCÊ NÃO CONSEGUIR TOCAR, TECLE

Meu Amigo Zoca* sempre foi incapaz de aprender a tocar
seu instrumento favorito – a sanfona – e se inspirou neste
vídeo do MysteryGuitarMan para tentar tocar as polcas que
mais gosta usando seu computador. O problema é que ele
também sempre foi incapaz de aprender a usar o computador,
e foi obrigado a abortar o projeto.


Quando você gosta de tocar violão ou guitarra, mas não tem tempo de praticar, o jeito é aprender as notas individuais e fazer uma GAMBEARRA no computador.

Se bem que, se esse tal MysteryGuitarMan tivesse usado o tempo que ele perdeu pra editar o vídeo ESTUDANDO GUITARRA, ele poderia simplesmente ter tocado a música ao vivo, né não?

Ouve aê:



* Para preservar o indivíduo em questão de prováveis danos à sua reputação em virtude de suas quase sempre questionáveis atitudes éticas e morais, o nome de Mark Damian Ament será substituído neste blog pelo pseudônimo “MEU AMIGO ZOCA”.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

NOVA CAMISA AZUL DO BRASIL PARA A COPA DE 2010

Post rápido com mais uma BOMBA pra vocês: o que deve ser o segundo uniforme do Brasil-sil-sil para a Copa de 2010.

Cortesia do ótimo e habitualmente preciso blog inglês Football Shirts, seguem as foteenhas da nova camisa azul da Seleção Canarinho (algo nessa frase soa errado).

Apesar da forma precária com que as fotos foram tiradas - com as cores evidentemente saturadas ad infinitum e dando a impressão de que se trata de uma camisa verde - achei que ficou interessante e que o azul vai puxar mais pro escuro do que a tonalidade anterior (o que eu consideraria um upgrade).

Enfim, vamos esperar as próximas semanas pra ver se a notícia que trouxe-lhes em primeiríssima mão é uma notícia de fato ou se terei que amargar décadas de vergonha por ter noticiado um FAKE.

Eis mais fotos da camisa:

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O CRÈME DE LA CRAP DA FÓRMULA-1

Taki Inoue, no GP da Hungria de 1995:
o único piloto a conseguir trazer um pouco de
"danger" ao termo "safety car".


Estava lendo outro dia sobre os piores pilotos da história da Fórmula 1.

Sempre achei que era o Luca Badoer, estatisticamente o piloto que mais correu sem conseguir marcar pontos. E olha que o cara chegou a pilotar uma Ferrari.

Já postei sobre o "Look How Bad You Are" aqui, mas para os que querem apenas um breve resumo, basta dizer que ele participou de 51 corridas sem NUNCA ter marcado um único ponto. Para efeitos comparativos, é apenas uma corrida a menos do que tem o inglês Lewis Hamilton até o presente momento. Só que nessas 52 corridas que o britânico correu, ele marcou 256 pontos, ganhou 11 vezes, foi uma vez campeão mundial uma uma vez vice.

Aí comecei a ver outros pilotos que também se destacaram negativamente neste que é o ápice do automobilismo mundial e percebi que não é justo simplesmente dizer que o pior foi o Badoer, baseado puramente numa equação estatística.

Afinal, se fizermos isso, a gente esquece de analisar a brilhante contribuição à Fórmula 1 do italiano Marco Apicella, por exemplo, que teve a carreira de F1 mais curta da história. Ele participou de apenas uma corrida e não conseguiu chegar até a primeira curva, graças a um acidente com a Sauber do J.J. Lehto.

Outro foi o suíço Jean-Denis Deletraz que, em sua estreia pela Larrousse em 1994, conseguiu a proeza de levar uma volta do líder já na décima volta da prova e viu isso ocorrendo mais 9 vezes naquele grande prêmio – sendo que ele abandonou NA METADE DA CORRIDA.

Temos ainda o Paul Belmondo, filho do famoso ator francês Jean-Paul Belmondo. Ele correu entre 1992 e 94 e, apesar de ter participado de 27 grandes prêmios, só conseguiu se classificar para a largada em 7 deles. E foi obrigado a se retirar de todos devido a EXAUSTÃO FÍSICA.

Este próximo piloto vem de uma época mais romântica da F1, o fim dos anos 60. O canadense Al Pease pilotava uma Eagle e foi o único piloto da história da categoria a ser desqualificado por estar LENTO DEMAIS. Ao ver Pease quase tirando seu piloto Jackie Stewart da prova, o dono de Tyrrell – Ken Tyrrell – foi reclamar enfurecido com a direção de prova. Resultado: bandeira preta pro lento piloto canadense, tirando-o da corrida e colocando-o na história como o único piloto a ser desqualificado por falta de velocidade.

O japonês Yuji Ide disputou apenas 4 corridas na F1, todas em 1996, e, na mais rápida delas, se classificou a CINCO SEGUNDOS da pole. Além disso, a comunicação com a equipe durante a prova se tornava praticamente impossível, uma vez que o piloto não falava uma palavra de inglês.

Outro piloto verdadeiramente pitoresco foi o israelense Chanoch Nissany, que decidiu se aventurar no automobilismo pela primeira vez aos 38 anos. Em sua primeira (e única) corrida, em 1995, ele foi 13 segundos mais lento que o pole e várias vezes se viu obrigado a levar sua Minardi de volta aos boxes, reclamando que o carro “tinha aderência demais”.

Deixei por último o Taki Inoue, que correu em 1995. Habitualmente lento, ele teve um bizarro acidente nos treinos para o GP de Mônaco, em que ele bateu contra o guard-rail e, ao ser rebocado de volta para os boxes no fim do treino, foi abalroado por um Renault Clio que estava passeando pelo circuito em alta velocidade. O carro do Inoue capotou, mas felizmente ele estava de capacete e sofreu apenas ferimentos leves. Digo felizmente, porque ele pôde ainda nos brindar com o acidente pra lá de surreal do vídeo abaixo, em que ele conseguiu ser ATROPELADO pelo safety car em plena corrida.

Taki Inoue, assim como todos deste post, são PURE MEN OF GENIUS. Curte aê: