Estava lendo o Estadão quando me deparei com uma reportagem sobre a aposentadoria forçada de uma tal Íris Lettieri. É a mulher que anunciava os voos e embarques no aeroporto Tom Jobim e nos principais aeroportos do país.
Parece que, devido a uma medida da Infraero, as chamadas nos aeroportos estão proibidas, o que significa que você, passageiro, agora terá que ficar prestando atenção apenas nos painéis para se manter informado sobre o embarque, desembarque, decolagem e aterrisagem das aeronaves, sem poder contar com aquela forcinha providencial vinda dos alto-falantes do saguão. Ou seja: AGORA SIM aquela zona toda nos aeroportos deve chegar ao fim, não é mesmo?
E isso significa também que não ouviremos mais aquela voz característica dizendo "Voo TAM número dois... quatro... seis... um... com destino a... Salvador, embarque no portão... um."
É uma pena saber que nunca mais vou ouvir aquela voz que, de certa forma, sempre esteve atrelada ao verbete "aeroporto" no meu cérebro (mais ou menos como aquele "oh-oh!" que sempre estará ligado ao ICQ na minha memória).
Mas se existe algum lado positivo nessa história toda é que a reportagem acabou revelando o rosto que se escondia por trás da voz. Se a menina da Telesp provavelmente permanecerá para sempre um mistério, pelo menos a do aeroporto agora tem uma cara:
3 comentários:
Acho legal essa idéia de proibir informativos sonoros nos aeroportos. Afinal, quantos porcento da população que voa é cega? Gastar uma grana pra uma tiazinha ficar falando numero de voo e portão não é justficável. Fora que era muito inconveniente... você estava numa conversa inteligente com alguém quando a vozinha da mina falando sobre o "embarque imediato no portão X" atrapalhava tudo, é gente falando pra você ficar quieto para poder ouvir a mina. Se ao menos ela falasses "Desculpe-me por interromper, mas, o voo..." quem sabe ela teria ganho alguns anos a mais de carreira.
Minha vida, ou melhor, parte da minha adolecência (que talvez ainda não terminou), também foi marcada por um grande mistério:
Que caralho de clip era aquele que abria as edições dos piores clipes do mundo.
Graças a Deus (ou não) um dia descobri que o suposto "super herói" tinha virado redator e trabalhava na mesa do lado... coisas insólitas da vida.
Já eu gastei minha adolescência pensando em...
erm...
não sei bem como dizer...
VERGONHA...
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