Na tentativa de ultrapassar Vettel, a McLaren foi pedindo para
que Hamilton apertasse os mais diversos botões de seu volante,
mas nenhum surtiu efeito. Após a corrida,Hamilton teria
pedido à equipe que incluíssem o botão "U" de "ultrapassar", mas
o pedido foi negado pelas inúmeras vezes em que o piloto inglês
deixou de usar o recurso "G" de "ganhar o campeonato".
que Hamilton apertasse os mais diversos botões de seu volante,
mas nenhum surtiu efeito. Após a corrida,Hamilton teria
pedido à equipe que incluíssem o botão "U" de "ultrapassar", mas
o pedido foi negado pelas inúmeras vezes em que o piloto inglês
deixou de usar o recurso "G" de "ganhar o campeonato".
Depois da bronca que levei do meu pai pela demora em postar sobre a corrida, vamos logo postar sobre a de domingo.
E finalmente tivemos uma corrida que deu pra entender!
Apesar do excesso de pit-stops – como já é regra – a corrida foi a menos confusa da temporada e, para melhorar as coisas, a vitória do Sebastian Vettel não foi tão incontestável quanto nas outras 4 que ele teve nesta temporada.
Para começar, ele não largou na pole, que foi do companheiro de equipe Webber. Além disso, na largada, quem pulou à frente foi o Alonso, da Ferrari. E durante a prova toda o Vettel ficou tendo que se proteger do ataque de um veloz Hamilton, da McLaren.
A McLaren, diga-se de passagem parece ter encontrado o caminho das pedras e colocou seus dois pilotos no pódio, superando o pole-position Webber. Daria até para pensar que a equipe talvez dificulte o que até então parecia como um título certo do alemão da Red Bull, mas aí a gente lembra que o cara ganhou 4 das 5 corridas disputadas até agora e chegou em segundo na outra. Ou seja, uma virada de mesa parece bem improvável.
A corrida propriamente dita foi bacana de assistir porque, durante grande parte da prova, os líderes se mantiveram relativamente próximos, o que auxiliou na compreensão do que estava acontecendo.
Logo de cara, Alonso largou melhor que a dupla da Red Bull e assumiu a ponta. Numa estratégia aparentemente oposta, Button optou por fazer uma péssima largada e caiu de 5o para 11o.
Os 4 líderes trocavam voltas mais rápidas e se mantinham em fila indiana até a primeira rodada de pit-stops. Quem se deu bem foi Hamilton, que aproveitou para passar Webber e colou em Vettel, que seguia Alonso de perto.
5 voltas depois, parava Button, indicando que ele estava com uma estratégia diferente (como de praxe). Restava ver se daria certo desta vez. De qualquer forma, o inglês voltou veloz e assumiu a 6ª posição de Schumacher.
Aliás, o Galvão soltou mais uma de suas habituais pérolas ontem. Ele falava dos riscos de usar a tal asa móvel no túnel de Mônaco e citava um acidente ocorrido no ano passado para ilustrar seu ponto:
“Usar a asa móvel no túnel de Mônaco é um perigo! Todo mundo lembra daquele companheiro de equipe do Barrichello ano passado! Ehm... como era o nome dele?”
É... pelo visto nem TODO MUNDO lembra dele, né?
De qualquer forma, apenas 2 voltas após a parada do Button, os líderes entraram nos boxes para fazer a sua segunda e a ordem se alterou para Hamilton, Vettel, Alonso e Webber, que pressionava o espanhol da Ferrari.
Essa briga entre Alonso e Webber se estendeu até a próxima rodada de pit-stops (a terceira), quando ambos entraram e saíram colados, proporcionando um dos momentos interessantes da prova, com o australiano quase tomando a posição do espanhol em plena reta de saída dos boxes.
Uma volta depois, o Button fazia sua segunda parada e a estratégia parecia estar dando certo, porque o inglês estava muito veloz, se aproximando cada vez mais da dupla Alonso/Webber. Chegou, passou, assumiu a terceira posição e foi embora.
Faltavam apenas as paradas de Hamilton e Vettel para completar a terceira rodada dos líderes, e quando ela ocorreu, Vettel finalmente conseguiu passar o inglês para assumir a ponta.
Daí pro fim da prova, pouca coisa aconteceu de relevante. O Alonso foi caindo para trás por causa dos pneus (teve que fazer uma nova parada) e o Hamilton tentou de tudo para passar o Vettel – usou a asa, usou o KERS, apertou botões de todas as cores possíveis no seu volante – e mesmo assim não conseguiu nunca de fato ameaçar o alemão.
A outra Ferrari, de Massa, ficou a corrida toda lá para trás, e terminou de forma melancólica – abandonando com problemas de câmbio. Seria correto chamar de Felipe Marcha? Urrrrggghhhh!
De qualquer forma, fim de prova, mais 25 pontos pro Vettel (ainda não consegui me acostumar com esse maldito sistema de pontuação) e mais 18 pro Hamilton, que agora soma 3 pódios.
Pensando bem, 3 pódios em 5 corridas até que não é nada mau, desde que o seu principal rival na luta pelo título não tenha 5 (e 4 deles sejam vitórias)...
E semana que vem, Mônaco!
Um comentário:
FERFERER
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