
Hoje tem a penúltima eliminação do American Idol (lá fora, porque aqui no Brasil chega com atraso). Como sempre faço, acompanho o programa religiosamente – baixo da internet para assistir antes da programação brasileira e, ainda mais importante, SEM COMERCIAIS – sempre esperando que os maiores talentos conquistem o voto popular e cheguem à final.
Normalmente quebro a cara, e este ano não está sendo diferente (se você assiste pela TV à cabo e ainda não está na fase dos 3 finalistas, pare de ler agora porque vai ter spoiler...)
O fato é que os quatro melhores da competição já foram pra casa – a diva Pia Toscano, o malucão Casey Abrahams, o inacreditável Jacob Lusk e o metal god James Durban.
Sobraram a insuportavelmente chata Haley Reinhardt e uma dupla de cantores com levada country que, se não são ruins, também são incrivelmente nichados pra um tipo de música altamente americanóide.
Tá certo que o programa chama AMERICAN Idol e as eliminações são baseadas em votos de AMERICANOS, mas eu sempre fico na expectativa de ver alguém realmente bom e versátil ganhando a competição.
E aí sempre me decepciono porque, vamos ser sinceros, povo é povo em qualquer lugar do mundo e as massas sempre preferem o fácil de assimilar ao musicalmente complexo.
É por isso que acontecem coisas como a derrota do genial Adam Lambert para o insosso Kris Allen há dois anos.
É por isso que mais uma vez, o American Idol vai chegar ao final decepcionando quem de fato aprecia música de qualidade.
Claro que, independente do que EU acho, todo mundo tem o direito de expressar seus gostos musicais, mas só queria deixar registrado que essa liberdade só existe porque EU NÃO ESTOU NO CONTROLE.
2 comentários:
Sensação agradável de saber que VOCÊ NÃO ESTÁ NO CONTROLE, sabe?
greenday!
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