segunda-feira, 4 de julho de 2011

F1 2011 - GP DA EUROPA

Aqui uma imagem de Sebastian Vettel parando para trocar pneus.
Fora isso, não aconteceu muita coisa no Grande Prêmio da Europa.


Depois da corridaça que foi o GP do Canadá, a gente mais ou menos esperava que o da Europa fosse no mínimo interessante. Pois é. A esperança pode ser a última que morre,mas até o fim da corrida ela já estava enterrada a 7 palmos.

Ê corridinha monótona.

Essencialmente, o Vettel dominou a prova toda, controlando a distância para os demais pilotos com frieza e competência. As muitas ultrapassagens que achávamos que iríamos ver por causa da bendita ASA MÓVEL (ou Drag Reduction System, caso prefira ser pedante), não aconteceram e espero que isso acabe tirando esta aberração da Fórmula-1, porque nunca simpatizei com qualquer recurso que dê uma falsa competitividade a quem não consegue passar o rival NA PISTA.

De qualquer forma, no quesito destaques a corrida foi muito carente. Tivemos uma boa largada de Felipe Massa, que pulou de 5º para 3º - quase 2º - mas a corrida do brasileiro foi prejudicada por uma estratégia meio lusitana de ficar na pista por mais tempo – com pneus desgastados – enquanto o resto da patota (alguém ainda fala “patota"?!) parava nos boxes para fazer suas trocas e voltava com pneus novos e mais rápidos.

Tivemos também o Schumacher – que havia feito uma brilhante corrida no Canadá – voltando à mediocridade com a qual tem flertado ao longo das últimas duas temporadas. Além de não conseguir acompanhar o ritmo do companheiro Rosberg, ele ainda bateu na traseira do Petrov e teve que trocar seu aerofólio, dando adeus a qualquer chance na prova.

O Button, que vinha de uma espetacular vitória, teve problemas no KERS (outra bobagem que Charles não gosta) e ficou lá pra trás. Seu companheiro de equipe – Lewis Hamilton – não teve problema com o KERS, mas mesmo assim não conseguiu acompanhar os líderes, terminando num melancólico 4º lugar.

Mas se a McLaren não estava no pódio e a poderosa Red Bull tem apenas dois carros, quem completou o pódio? Pois é. O sempre simpático boa-gente Fernando Alonso não só completou o pódio, como chegou em 2º, jogando Mark Webber para 3º.

Tudo bem que o australiano teve problemas com o câmbio e perdeu muito tempo com isso no final da corrida, mas o fato é que o Alonso já estava à sua frente, beneficiado por uma estratégia mais inteligente, trocando seus pneus no momento certo e conseguindo tirar a posição do Webber nos boxes. Será que a Ferrari está se encontrando?

Foi uma daquelas corridas como tínhamos na época do Schumacher na Ferrari, em que não importava a posição em que o alemão estava, uma parada no momento certo sempre acabava colocando a liderança no colo do cara.

Enfim, corrida chata, mas com ao menos uma particularidade bem interessante: a corrida bateu o recorde de pilotos classificados no fim da prova. Como não tivemos um único abandono, os 24 que largaram terminaram.

Uhu... presenciamos uma ocasião histórica. Soltem fogos.

Mas vamos combinar que, com tanta gente correndo, era de se esperar uma corrida um pouco mais apimentada...

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