DEUS ESTÁ NA BANCA MAIS PRÓXIMA. OU NÃO.

Quando postei aquele... éhm... post... sobre Deus no dia 3 de março, nunca imaginei que ele teria a repercussão que acabou tendo.

Choveram comentários (uns 2) e, de repente, o assunto “Deus” estava de novo em pauta.

Deus Existe? Não? Se existe, em qual deles acreditar? Ou nenhuma das alternativas acima?

O fato é que isso tudo acabou caindo na redação da revista Superinteressante e, a toque de caixa, eles decidiram fazer uma edição especial sobre o tema. Confesso que não achei que o post era pra tanto... mas enfim...

Tá nas bancas e comprei a revista neste fim de semana. Ainda não tive tempo de dar mais do que uma folheada básica, mas vou ler com calma assim que tiver uns minutos. Se a revista concordar com o meu ponto de vista, prometo comentar aqui.

Ia postar a capa da revista aqui pra vocês, mas procurei no site da super, no google e em todo lugar... e não encontrei nada. Acho que ainda não colocaram online.

Então pra vocês não ficarem frustrados pela falta de fotinho, aqui vai uma que eu gosto de chamar de “Batat-man”. Pode não ter muito a ver com o tema do post, mas ele realmente parece não estar nem aí pra isso.

F1 2009 - GP DA AUSTRÁLIA

Demorei um pouco pra postar em virtude de um começo de semana meio tumultuado, mas vamos lá. Dos meus leitores, apenas dois demonstram um interesse na Fórmula 1, mas levando-se em conta de que isso provavelmente significa uma maioria esmagadora (quiçá 100%), decidi postar aqui algumas considerações rápidas sobre a corrida de domingo. A destacar:

1. O rabo do Button
O Button pra mim chegou a ser uma decepção, depois de tudo que se esperava dele quando ele entrou na F1. Mas se ele não correspondeu à altura de suas expectativas, pelo menos ele tem algumas marcas interessantes que provam que ele é sim um cara de sorte:

• Foi o primeiro piloto a ganhar uma corrida pela Honda desde 1967, quebrando um tabu de 39 anos.
• Foi o primeiro vencedor da história da Brawn.
• Vai entrar para os anais (ui) da Fórmula 1 como o responsável pela vitória de número 200 da Grã Bretanha na F1.

2. A competência do Ross Brawn
Se a genialidade do dirigente não se discute, queria só deixar claro de uma vez por todas que o nome da equipe não se pronuncia “BRAUN”, como todo mundo cisma em dizer na televisão. É “BRÕUN” e, portanto, eu, que sou Brown, nada tenho a ver com isso. Em todo caso, o currículo do cara é deveras impressionante:

• Na Benetton de 1991 a 1996, o cara foi responsável pela ascensão do Schumacher, o que resultou em dois títulos de piloto pra equipe (os únicos dois de sua história).
• Na Ferrari de 1996 a 2006 ele praticamente ganhou tudo, de novo com o Schumi, sendo que o último título da escuderia tinha sido em 1979.
• Na sua primeira corrida como dirigente de sua própria equipe, o cara consegue uma pole e uma dobradinha.
• Diz o Reginaldo Leme (confesso que não comprovei a veracidade da informação) que o Brawn foi também mecânico da Wolf, outra equipe a vencer na sua estréia em 1977.

3. O pé frio do Brarrichello
O José Simão disse hoje na Band News que o Barrichello estava preparando um livro sobre os bastidores da Fórmula 1. O livro vai se chamar “A Fórmula 1, SEGUNDO Barrichello”. Aqui vão alguns dados que comprovam que essa piada (pra alguns “fãs” do Barrica de mal gosto), tem fundamento sim.

• Ele começa na Jordan, em 1993, como grande promessa do automobilismo nacional. Mas quem ganha a primeira corrida da equipe na história é o Damon Hill, um ano depois que o brasileiro tinha deixado a equipe.
• Aí ele vai pra Stewart, como grande estrela da equipe, sempre com companheiros medíocres como o Jan Magnussen e o Johnny Herbert. E quem ganha a primeira (e única) corrida da equipe é o Herbert.
• Depois ele vai pra Ferrari onde leva uma SURRA do Schumacher durante 5 anos. Não precisa nem comentar isso, né?
• De saco cheio de tomar porrada, ele decide ir pra Honda, com o intuito de ser o salvador da pátria. Mas quem dá a única vitória à equipe nessa nova fase é o Button.
• Aí, depois de praticamente terem encerrado a carreira dele, ele renasce das cinzas pela nova equipe do Ross Brawn (BRÕUN) e decide se utilizar de todo o expertise que ele tem depois de 5 anos juntos na Ferrari para... ver o Button levar a primeira vitória da equipe DE NOVO.

Pensando bem, esse começo de temporada não tá sendo TÃO surpreendente assim, né não?

CASH MEETS KASHMIR

Este finde passei na casa dos meus pais e aproveitei que minha mãe tem o hábito de gravar o American Idol pra ver o programa pela primeira vez na temporada.

Perdi todas as “early auditions” porque o programa já está na fase final e só restam (restavam até ontem) 13 participantes. Adoro o programa em sua fase humorística, com seus participantes bizarros e desafinados, mas também curto a parte em que os cantores “de verdade” têm que fazer suas versões de músicas dentro de um tema qualquer.

No programa que eu vi ontem, o tema era Música Country e, claro, choveram versões melosas daquelas baladinhas com steel guitar. Só que aí entrou um tal de Adam Lambert, um cara esquisitão, com cabelo emo e um je ne sais quoi que me lembrou o Marilyn Manson.

O cara escolheu aquela música clássica do Johnny Cash – “Ring of Fire” – que eu particularmente acho um porre – mas fiquei curioso pra ver o que ele faria com ela. Foi uma porrada.

O Simon Cowell não curtiu a versão e, apesar de concordar com ele na maioria dos comentários, desta vez acho que ele errou na mosca. A apresentação do cara foi espetacular e acho que já dá pra apostar uma grana nele como o próximo American Idol.

Com uma levada oriental e exótica (com direito a cítara e tudo), ele deu uma dinâmica completamente diferente e moderna pra uma música que dava mais sono que pegar estrada depois de uma feijoada. E fez tudo em menos de uma semana.

Enfim, eu curti, o Simon Cowell detestou, mas tá aí pra quem quiser tirar suas próprias conclusões.

Ouve aê:

BLACK CLOUDS & SILVER LININGS

Sai dia 23 de junho (ou antes, quando vazar na net) o novo disco do grupo de metal progressivo Dream Theater.

O disco se chamará Black Clouds & Silver Linings e as músicas serão as seguintes:

1. A Nightmare to Remember
2. A Rite of Passage
3. Wither
4. The Shattered Fortress
5. The Best of Times
6. The Count of Tuscany

Não sei muito bem o que esperar deste disco, uma vez que a banda ainda está em processo de produção e não se manifestou a respeito, mas, depois da porrada que foi o Systematic Chaos, evidentemente aguardo ansiosamente por este que será o décimo trabalho de estúdio da banda.

Pra já ir dando o clima, segue a capa do disco.

SE HAY REFORMA ORTOGRÁFICA DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA, SOY CONTRA

Como todo mundo que conheço, detestei essa Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa.

Primeiramente porque essa história de “unir” todos os povos de língua portuguesa pra mim é uma grande bobagem. Particularmente, nem acho que falamos português aqui – falamos BRASILEIRO. Português é OUTRA coisa.

Por exemplo:





Aí, fazem um "acordo" entre potências como Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde para definir que, a partir de agora, "idéia" é sem acento agudo, "vôo" é sem o circunflexo e que os hífens... bom, essa parte nem eles mesmos sabem direito como vai funcionar.

Tenho livros em casa dos anos 60 e 70 com coisas como “êste” ou “ôvo” e imagino que, quando aboliram os acentos em 1971, muita gente deve ter ficado tão inconformada quanto nós estamos hoje.

Só que eles acostumaram e hoje quando relêem algum livro do Monteiro Lobato impresso em 1967, devem estranhar também.

Porque é tudo hábito, né? Os redatores de então se policiavam e tomavam cuidado pra suprimir os acentos na sua máquina de escrever e, com o tempo, o “ovo” sem acento começou a parecer cotidiano.

Só que a máquina de escrever deles não ficava dizendo pra eles “Ei! Burro! Você escreveu “ovo” errado! É com acento circunflexo!” e lotava a página deles com minhoquinhas vermelhas irritantes.

Eu acho que a gente devia exigir que essa tal Comunidade dos Países de Língua Portuguesa descolasse um upgrade no dicionário do nosso Word.

Eu sei que EU que não vou pagar por essa porra.

E REFEZ-SE O SOM...

Só um post rápido pra avisar que o HoundBite voltou, o que significa que os clipes de áudio que postei podem ser ouvidos de novo.

Aviso porque MEU AMIGO ZOCA* estava deveras preocupado com isso.


* Para preservar o indivíduo em questão de prováveis danos à sua reputação em virtude de suas quase sempre questionáveis atitudes éticas e morais, o nome de Mark Damian Ament será substituído neste blog pelo pseudônimo “MEU AMIGO ZOCA”.

KUTIMAN

Vi no caderno TV & Lazer do Estadão de domingo passado uma matéria sobre um tal Kutiman, que mixava vídeos do YouTube de forma que estes produzissem uma música nova. Na hora fiquei muito curioso, mas o computador estava desligado, era domingo, íamos sair pra almoçar... e acabei esquecendo.

Até que hoje dei de cara com o suplemento e me lembrei que tinha algo nele que eu queria ver. Aí fui conferir.

Dei de cara com uma das coisas mais espetaculares que já vi no YouTube (independente de acreditar ou não na veracidade de tudo isso).

De qualquer forma, o resultado é fantástico.

Depois de dar uma olhada no vídeo abaixo, dê uma passada no site deste GÊNIO e veja as outras sete músicas que ele produziu utilizando apenas pessoas que mandaram vídeos pro YouTube.

Ouve aê:

ELA SÓ QUER O SEU AMOR

Faz um tempo que não posto porque ando meio atarefado, mas vamos lá.

Meu irmão me presenteou com um link outro dia de um vídeo no YouTube com o que eu considero uma das piores músicas/video-clipes de toda a história.

Coloco o vídeo aí embaixo pra quem quiser tirar a prova, mas não recomendo porque o refrão da música fica na cabeça, te assombrando de maneira desconcertante. É uma espécie de chiclete-de-ouvido, só que sabor bosta.

Percebo pelo meu google reader que meu irmão foi mais rápido e já postou o vídeo, mas decidi postar mesmo assim, porque acho que a mina merece.

Não vou nem comentar o clipe em si porque qualquer coisa que eu escreva não fará jus à aterradora experiência visual que é assistir a esta obra prima.

Mas, quanto à música propriamente dita, percebam no refrão “Just want your loooooooooove” como ela consegue escolher uma nota pro “looooooooove” que aparentemente não se encaixa em nenhuma harmonia ou escala musical. Isso acontece porque a nota não existe de fato. Ela está no meio do caminho entre dois tons e, da primeira vez que ouvi, cheguei a achar que ela tinha cantado uma nota errada.

Só que ela repete o “erro” TODA VEZ que canta o refrão, o que deixa claro que ela QUER atingir esta nota por algum motivo.

Além disso, ela canta a música toda de forma “dobrada”, o que significa que ela gravou a música duas vezes distintas, e depois colocou os dois vocais juntos, numa espécie de dueto doentio com si mesma.

O que torna isso particularmente perturbador é que a segunda voz não faz harmonia, como no caso de uma dupla sertaneja ou naquelas harmonias vocais do Queen. Ela só repete EXATAMENTE o que a primeira voz faz, e isso acaba causando algo que eu achava que era impossível de acontecer: uma esquisita sensação de déjà-vu, não de algo que já aconteceu, mas de uma coisa que está acontecendo naquele instante. Muito bizarro.

Ouve aê:

E SE O RONALDO FOR PRO TREINO DE TAXI? AÍ PODE?

Como um fiel ponte-pretano, gostaria que o primeiro time mencionado neste blog fosse a minha boa e velha Macaca. Então, vamos lá: a campanha da Ponte no Paulistão é pífia e o time não me dá alegria nenhuma.

Pronto. Tá mencionado.

Dito isso, vamos ao que importa de fato. Hoje li uma nota no BlueBus sobre o novo filme publicitário da Brahma, criado para dar as boas-vindas ao Ronaldo, “novo” reforço do Corinthians.

Apesar de profundamente anti-corinthiano (mesmo), confesso que parei pra assisti aos dois últimos jogos dos gambá, curioso pra ver o que iria acontecer.

Do jogo contra o Itubiara, acho que a única coisa interessante mesmo foi a escalação dos times (com o Túlio Maravilha, Denilson, Ronaldo...), porque deu a impressão de que estávamos vendo o VT de um jogo de 10 anos atrás (só que em câmera lenta).

Aí, no jogo contra o Palmeiras, numa improbabilidade que só acontece naqueles filmes de superação da Disney, o cara foi e marcou o gol do empate corinthiano aos 47 de segundo tempo, justamente contra o maior rival de toda a história do time.

Quase passou a impressão de que tinha sido armado, mas no final, é só mais uma daquelas coisas que acontecem, pro azar dos palmeirenses.

Enfim, o motivo do post não é comentar o jogo, até porque um torcedor da Ponte Preta não tem lá muita moral pra comentar futebol mesmo quando o time está bem (e DEFINITIVAMENTE não é este o caso).

Queria é comentar sobre o filme que fizeram pra comemorar a volta do Fenômeno.

Não porque achei lindo, emotivo ou poético e afins, porque o filme nada tem de espetacular. Na verdade é um daqueles típicos comerciais de enaltecimento do brilhantismo do futebol brasileiro, de como nossos jogadores são guerreiros, de como nada abala a garra do nosso povo, de como você tem que ter orgulho de torcer pela seleção canarinho e bla bla bla...

Mas o que eu gostei mesmo foi do “recado” que deram pro Ronaldo nos últimos dois segundos do filme, logo depois do “bem-vindo, guerreiro”.

Vê aê:



Tá certo que ele é chegado numa noitada, mas daí pra dar um pito nele em pleno comercial de homenagem, não precisava, né? Deixa que o Mano Menezes resolve isso com ele num papo a dois.

PROBLEMAS COM OS SOUNDCLIPS...

Por algum motivo, os soundclips que coloquei em alguns posts não estão funcionando.

Estou tentando descobrir o que acontece com o HoundBite, mas por algum motivo não tá funcionando. Assim que eu consertar ou achar algum site alternativo, eu arrumo os posts "mudos".

PARA BEBER ANTES DE MORRER: CAROL COCKTAIL

Foi só hoje que me dei conta que, apesar dos temas food e drink constarem no descritivo do meu blog, você possa talvez não ter lido nenhum post sobre o assunto.

Eu gostaria de dizer que, apesar de ter postado receitas e drinks aqui desde fevereiro, descobri hoje que, por um erro bobo de configuração do meu blog, tudo que possuia uma formatação um pouco mais complicada (como é o caso de receitas), o E-Blogger não reconheceu como post e acabou não publicando.

Mas, claro, isso é o que eu GOSTARIA de dizer.

A verdade é que eu fui omisso mesmo e esqueci completamente de acrescentar pitadas gastronômicas e etílicas no blog. E isso é algo que pretendo mudar a partir de agora.

Por isso, queria começar com um drink muito agradável, meio que primo do Manhattan, mas muito pouco conhecido: o Carol Cocktail.

Não sei a origem do nome (so sorry), mas essencialmente ele é uma mistura de vermuth tinto (aquele Martini Rosso, por exemplo) com conhaque. Eu particularmente curto jogar umas gotas de angostura na mistura (rimou) só pra dar um toque mais amargo pro troço, mas isso não entra na receita original.

De qualquer forma, o vermuth tinto e o conhaque combinam muito bem, e o resultado é um drink que é suave, mas tem personalidade. Existem muitas receitas diferentes, como pra qualquer drink (MENOS o dry martini, que não aceita deslises), mas EU particularmente curto a seguinte:

1 parte cognac
1/2 parte vermuth tinto
gotas de Angostura Bitters

Numa coqueteleira, coloque 3 pedras de gelo, os ingredientes, e misture.

Sirva em uma taça de martini e acrescente uma cereja*.





É uma diliça. Bebe aê.

* apesar da foto, a cereja é pra ficar DENTRO do copo.

OS PIORES CLIPES DO MUNDO

Estava eu fuçando pelo YouTube e dei de cara com a primeira abertura daquele antigo programa do Marcos Mion - Os Piores Clipes do Mundo.

Esta abertura em particular ficou no ar uns 2 ou 3 anos, no final dos anos 90, e utilizava cenas de um filme independente de 1989 chamado "Zeta Man" (ou "Zöeta Møn, daar Phyghl", como acabou sendo chamado na Noruega por motivos de copyright). É um dos inúmeros filmes do qual tive orgulho de participar como ator.

O filme era um épico de quase três horas baseado no premiado livro "Lord of the Flies", de William Golding, explorando a deterioração das convenções humanas e demonstrando, de forma violenta e gráfica, a gradual e irreversível perda da inocência de um grupo de crianças que se encontra em um cenário adverso e hostil, resultando em um estudo sombrio e apocalíptico da sociedade moderna e revelando que todos somos, no fundo, nada mais do que animais em seu estado mais primitivo e bruto.

Como disse, o filme ERA isso.

Por questões orçamentárias, acabou se tornando um filme de 45 minutos sobre um monstro de cabelo colorido brigando com um herói japonês usando um capacete do CHiPs.

O NOVO SONGSMITH DA MICROSOFT ou "MAMÃE, ACHO QUE INSTALARAM O WEIRD AL YANKOVIC NO NOSSO COMPUTADOR"

Li neste fim de semana um artigo sobre o novo programa da Microsoft, o Songsmith. Hoje tive a oportunidade de conferir o que ele faz.

Pra quem não conhece, o programa funciona assim: você pega uma trilha vocal de qualquer música (só o vocal) e joga no programa. A partir daí, ele analisa a música do começo ao fim e “deduz” o estilo musical, a batida e os instrumentos que acompanham a melodia.

Parece uma brincadeira imbecil, mas o programa é sério mesmo e tem uma programação realmente muito complexa por trás dele. Ele analisa as mudanças entre uma frase cantada e outra e, com isso, "entende" a harmonia da música, acertando a seqüência de acordes de forma realmente coerente, mas nas maiorias das vezes muito distinta da versão original.

Ele reproduz os instrumentos com aqueles sons em midi, o que dá à versão final uma levada meio “musiquinha de computador”, só que com o vocal original da música.

Vou baixar o programa neste fim de semana pra testá-lo, apesar de ainda não saber como extrair apenas a trilha vocal das músicas. Na pior hipótese, eu uso algum som à capella que eu tenha jogado em casa. Se o resultado for divertido, eu posto aqui.

De qualquer forma, pra quem quer um exemplo JÁ do que eu tô falando, aqui embaixo tem uma versão que fizeram com o vocal da clássica “Eye Of The Tiger” do Survivor, que fez um pusta sucesso com a série “Rocky, o Lutador”. No YouTube tem uma cacetada de outros exemplos. É só digitar "songsmith" no campo de busca.

Lembre que o computador teve que tentar decifrar a música toda a partir apenas do vocal da música, e deduzir todo o resto.

Tosquice à parte, o que o bicho faz é deveras impresisonante.

Ouve aê:

A DESCONCERTANTE BIPOLARIDADE DE NOSSO ONIPRESENTE E ONIPOTENTE SENHOR E CRIADOR (a.k.a. DEUS)

Filmes como o “Naked Truth” do Jordan Maxwell ou o já cultuado "Zeitgeist" mexem no vespeiro que é a religião o que, pra mim pelo menos, é profundamente divertido.

Não sei se pela influência de filmes deste tipo ou se pelo simples aumento na disponibilidade de informação que temos hoje em dia, percebo que o número de conhecidos que não acreditam na história “oficial” contada pela Bíblia só tem aumentado.

As pessoas parecem estar menos dispostas a aceitar uma "verdade" sem algum tipo de argumentação que faça sentido de fato.

Com isso, o número de ateus-praticantes tem crescido consideravelmente, o que particularmente eu acho um dado muito animador em um país que se auto-denomina católico. Isso significa que as pessoas estão buscando aprender mais, entender o mundo que os cerca, desafiar dogmas que foram implantados neles numa idade em que eles ainda nem tinham a maturidade suficiente para questionar o que estavam aprendendo.

Nada contra os “princípios” cristãos (entre aspas porque uma coisa é o que a igreja prega e outra coisa é como ela age de fato), mas vamos combinar que, se você leu a Bíblia e nunca se perguntou “como é que é?!” então é porque você não leu direito ou não prestou atenção.

Por exemplo, vamos começar com o bom e velho Deus.

Antes de mais nada, é um Deus só na Bíblia? Ou são vários “Deuses” diferentes ao longo da história? Se for um só, então estamos falando de alguém com sério problema de distúrbio bipolar. Porque ele age de uma forma no velho testamento e de repente dá uma guinada de 180º no novo.

No velho testamento, ele é uma espécie de tirano sanguinário que não é muito chegado em demonstrações de compaixão. Foi só ficar puto que mandou um dilúvio pra matar todo mundo menos o truta dele Noé e a bicharada toda.

Depois, quando não gostou do que estava rolando em Sodoma e Gomorra, decidiu incinerar a cidade toda. Não contente com isso, falou pro Lot e pra esposa dele “Corre, nego... corre... mas se alguém olhar pra trás eu TRANSFORMO EM ESTÁTUA DE SAL!”

Parece até coisa de traficante carioca.

E por aí vai. Mandou Abraão matar seu filho como prova de lealdade, abriu a terra pra engolir povos que ele não curtia muito, mandou 7 pragas pra castigar o Egito e (essa eu particularmente acho o máximo como exemplo de misericórdia) impediu Moisés – que havia dedicado a vida toda para servir a ele e a seu povo – de entrar na Terra Prometida por BIRRA.

“Depois de ANOS, chegamos na Terra Prometida, Moisés! Parabéns! Mas lembra aquele dia quando você ficou bravo e bateu nela com seu cajado? Por causa disso, você NÃO PODE ENTRAR na Terra Prometida. Vai é ficar aqui e morrer SOZINHO NO DESERTO!”

!UY QUE NIERVOS! Pois é. o Deus do velho testamento definitivamente faz jus à expressão “Temente a Deus”. Mas e aí? E no novo testamento? Mais uma carnificina sanguinária?

Nah. Primeiro ele engravida a Maria e cai fora, ainda por cima mandando seu aspone Gabriel ir dar a notícia que ela está grávida no lugar dele (acho que é o equivalente bíblico de dar um pé na bunda em alguém por e-mail). Aí, o coitado do José acaba tendo que criar o filho junto com a Maria sem recursos (tanto que o menino nasce num ESTÁBULO) sendo que o pai de verdade é o DONO DO MUNDO TODO. Se ele faz isso hoje em dia, a lei cai matando em cima dele.

Aí, no momento em que ele (que tudo vê e está em todos os lugares) percebeu que os romanos iam encher o filho de porrada e pregar ele numa árvore, o que teria custado ter dado uma mãozinha pro garoto? Pra quem já tinha transformado gente em sal, criado dilúvios e dizimado povos inteiros, dar um chega-pra-lá no Pilatos teira sido fichinha, não?

Sei lá. Pra mim a história tá mais furada que Jesus (com o perdão do trocadalho) e o fato de tantas pessoas aceitarem a Bíblia como uma doutrina ou livro de regras pelas quais basear suas ações e atitudes me assusta um pouco. Quem é esse Deus a quem tantos atribuem o controle total de suas vidas? O tirano do velho testamento? Ou o omisso do novo?

Independente de qual a resposta, com essas duas opções, será que não vale mais a pena acreditar em si mesmo? Afinal de contas, pelo menos a sua própria existência você tem como comprovar.