terça-feira, 31 de março de 2009

F1 2009 - GP DA AUSTRÁLIA


Demorei um pouco pra postar em virtude de um começo de semana meio tumultuado, mas vamos lá. Dos meus leitores, apenas dois demonstram um interesse na Fórmula 1, mas levando-se em conta de que isso provavelmente significa uma maioria esmagadora (quiçá 100%), decidi postar aqui algumas considerações rápidas sobre a corrida de domingo. A destacar:

1. O rabo do Button
O Button pra mim chegou a ser uma decepção, depois de tudo que se esperava dele quando ele entrou na F1. Mas se ele não correspondeu à altura de suas expectativas, pelo menos ele tem algumas marcas interessantes que provam que ele é sim um cara de sorte:
  • Foi o primeiro piloto a ganhar uma corrida pela Honda desde 1967, quebrando um tabu de 39 anos.
  • Foi o primeiro vencedor da história da Brawn.
  • Vai entrar para os anais (ui) da Fórmula 1 como o responsável pela vitória de número 200 da Grã Bretanha na F1.

2. A competência do Ross Brawn
Se a genialidade do dirigente não se discute, queria só deixar claro de uma vez por todas que o nome da equipe não se pronuncia “BRAUN”, como todo mundo cisma em dizer na televisão. É “BRÕUN” e, portanto, eu, que sou Brown, nada tenho a ver com isso. Em todo caso, o currículo do cara é deveras impressionante:
  • Na Benetton de 1991 a 1996, o cara foi responsável pela ascensão do Schumacher, o que resultou em dois títulos de piloto pra equipe (os únicos dois de sua história).
  • Na Ferrari de 1996 a 2006 ele praticamente ganhou tudo, de novo com o Schumi, sendo que o último título da escuderia tinha sido em 1979.
  • Na sua primeira corrida como dirigente de sua própria equipe, o cara consegue uma pole e uma dobradinha.
  • Diz o Reginaldo Leme (confesso que não comprovei a veracidade da informação) que o Brawn foi também mecânico da Wolf, outra equipe a vencer na sua estréia em 1977.

3. O pé frio do Brarrichello
O José Simão disse hoje na Band News que o Barrichello estava preparando um livro sobre os bastidores da Fórmula 1. O livro vai se chamar “A Fórmula 1, SEGUNDO Barrichello”. Aqui vão alguns dados que comprovam que essa piada (pra alguns “fãs” do Barrica de mal gosto), tem fundamento sim.
  • Ele começa na Jordan, em 1993, como grande promessa do automobilismo nacional. Mas quem ganha a primeira corrida da equipe na história é o Damon Hill, um ano depois que o brasileiro tinha deixado a equipe.
  • Aí ele vai pra Stewart, como grande estrela da equipe, sempre com companheiros medíocres como o Jan Magnussen e o Johnny Herbert. E quem ganha a primeira (e única) corrida da equipe é o Herbert.
  • Depois ele vai pra Ferrari onde leva uma SURRA do Schumacher durante 5 anos. Não precisa nem comentar isso, né?
  • De saco cheio de tomar porrada, ele decide ir pra Honda, com o intuito de ser o salvador da pátria. Mas quem dá a única vitória à equipe nessa nova fase é o Button.
  • Aí, depois de praticamente terem encerrado a carreira dele, ele renasce das cinzas pela nova equipe do Ross Brawn (BRÕUN) e decide se utilizar de todo o expertise que ele tem depois de 5 anos juntos na Ferrari para... ver o Button levar a primeira vitória da equipe DE NOVO.

Pensando bem, esse começo de temporada não tá sendo TÃO surpreendente assim, né não?

2 comentários:

Mark disse...

hehehehehehehe
Finalmente um post que presta nesta merda. Na verdade não li alguns dos outros, pq tenho mais o que fazer com meu tempo. Mas este foi realmente divertido!
Parabéns. Keep up the good work.

Mark disse...

Puxa. Peço desculpas pelo vocabulário de baixo calão. Sou um menino muito mau.