sexta-feira, 30 de julho de 2010

MÚSICA PRA INGLÊS OUVIR

Recebi um link hoje que me jogou alguns anos no passado, quando eu acessava o já extinto site www.cognatas.com.br.

O site mostrava trechos de músicas em inglês que “dispensavam legendas” em português.

Era espetacular e felizmente decidiram ressuscitar o site. Pra quem quiser conhecer ou matar um pouco a saudade, o link está aqui.

Tem poucos ainda, mas vamos ver se o número de "cognatos" aumenta logo. É impressionante como fica impossível de ouvir a música em inglês quando você lê a legenda em português.

terça-feira, 27 de julho de 2010

GOL DO PEIXE



Genial esta comemoração de gol num campeonato de futebol da Islândia.

Dada a convocação do Mano Menezes ontem, com 4 jogadores do Santos no elenco, bem que podiam pegar a coreografia emprestada para usar nos jogos do Brasil, né não?

Não? Alguém? Ninguém?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

F1 2010 - GP DA ALEMANHA


E lá vem a Ferrari de novo com seu impecável e incrivelmente bem orquestrado jogo de equipe. Que coisa linda!

A ordem para que o líder Felipe Massa abrisse passagem para permitir a ultrapassagem do primeiro piloto da equipe Fernando Alonso foi escandalosamente mal articulada. Foi tão feio que a própria transmissão da prova decidiu escancarar isso, revelando as conversas entre pilotos e equipe, além de mostrar a telemetria do brasileiro ao ser ultrapassado por Alonso – ficou claro que o Massa tirou o pé em plena reta.

Como resultado, a Ferrari foi multada em US$ 100.000 pelo jogo de equipe, atitude que é proibida pela FIA. E, sejamos sinceros, foi vergonhoso mesmo. Que esse tipo de coisa sempre existiu – o Berger era 2º piloto do Senna, o Patrese do Mansell, o Peterson do Emerson, etc. – não se discute, mas o episódio tira todo o brilho da corrida, que fica com ares de ARMAÇÃO.

O que se viu foi um Massa combativo, superior ao Alonso durante a prova toda, que soube se aproveitar da briguinha que o espanhol travou com o Vettel na largada para assumir a ponta. E quando o Alonso tentou atacar o brasileiro, não conseguiu a ultrapassagem e reclamou para os boxes. O que a Ferrari provavelmente não esperava era que a direção da prova fosse repassar os diálogos aos telespectadores, desmascarando a jogada.

Para mim, o pior momento foi depois da bandeirada, em que o Alonso tentou “justificar” a ultrapassagem sobre o Massa perguntando se estava tudo bem com ele e se ele tinha mesmo “perdido uma marcha”. Cara de pau no úrtimo.

Enfim, a equipe foi multada, pegou mal para a Ferrari e novas punições podem pintar por aí. Vamos esperar.

E, quanto à corrida propriamente dita, a destacar a notável melhora da Ferrari, que foi o carro a ser batido. A McLaren não conseguiu se aproximar da equipe italiana e ainda ficou atrás da Red Bull, que por algum motivo teve um fraquíssimo desempenho com o Mark Webber, 6º na classificação final.

Vamos esperar para ver o que acontece na Hungria.

P.S. Recebi a imagem que ilustra este post por e-mail de meu amigo Doca e ela veio sem fonte. Se a conseguir mais para frente, posto aqui o autor.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

ANIMALS ARE FRIENDS, NOT BEER

"No more beer for me, thanks... I'm stuffed."


Olha que ideia mais BACANA que a cervejaria escocesa BrewDog teve: usar animais empalhados como “garrafas” para sua cerveja “The End of History”.

Além de completamente sem sentido, a cerveja custa uma bala: R$ 1.350.

A ideia está causando uma certa revolta de associações de defesa dos direitos dos animais (como de costume), mas a argumentação da cervejaria é que os animais usados todos morreram de causas naturais, o que me levou a pensar se a empresa tem algum cativeiro com mustelídeos, esquilos, lebres e afins, só esperando pela sua morte natural para que possam ser empalhados e VIRAR GARRAFAS DE CERVEJA.

A diretora da Advocates for Animals, Libby Anderson, afirma que isso “é uma forma errada de se pensar em animais”, mas eu particularmente acho que isso é uma forma errada de pensar em CERVEJA. Qual o apelo de tomar uma cerveja DE DENTRO DE UM ESQUILO e ainda desembolsar uma baita duma grana pra isso?

O link da reportagem, para quem quiser se aprofundar no assunto, está aqui.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

PARA NÃO BEBER ANTES DE MORRER - CAIPRINHA DE LIMÃO E ABELHA

"Caipiroska não. Quero a minha com MÉ."


Uma das coisas que ficou faltando no post sobre minhas experiências etilico-culinárias em Salvador foi uma bizarra caipirinha que quase tomei no Pelourinho.

Vi no cardápio uma caipirinha de cravinho – uma cachaça à base de cravos (durrr) – e decidi experimentar.

Feita com limão e a tal pinga, achei a caipirinha de aspecto até que charmoso, visto que eles pareciam ter macerados alguns cravos de verdade junto com o limão para dar mais autenticidade ao drink.

Ao ver a caipirinha, minha esposa na hora mandou uma sms para pirraçar sua prima, que é doida pelo drink, mas estava em São Paulo.

Aí, dados alguns poucos goles, comecei a achar que alguns dos tais “cravos macerados” que eles haviam incluído no drink estavam com um aspecto esquisito, tipo PERNA DE INSETO.

Pescando pedaços de dentro do copo com o canudo, percebi o motivo por isso: na hora que o barman socava o limão com açúcar, uma abelha deve ter se aventurado dentro do copo e acabou sendo MOÍDA VIOLENTAMENTE em conjunto com os demais ingredientes.

Agora, o que me chocou nisso tudo foi que, por mais que algo assim possa acontecer em qualquer lugar, havia pedaços de abelha por toda a bebida. Tanto, que isso foi uma das primeiras coisas que percebi, chegando até a enaltecer o toque de “cravos macerados”. Só que a bebida original NÃO TEM CRAVOS MACERADOS. Como é que ninguém que olhou no copo antes de servir se perguntou “que caray é isso aqui?”

Pena não ter fotografado... nem passou pela minha cabeça na hora. Mas pelo lado positivo, pelo menos não foi uma barata...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

RIDICULIGIOSO


Assisti a um ótimo documentário outro dia chamado “Religulous”, em que o ex-comediante Bill Maher analisa a religião como um “instrumento de prevenção do progresso humano”.

Além de bem escrito e muito engraçado, o filme não tenta converter ou doutrinar ninguém e simplesmente levanta algumas questões válidas, muitas vezes ignoradas por quem vive em meio aos dogmas e preconceitos necessários para seguir uma religião.

Não é um filme contra uma religião em específico, mas estuda a religiosidade como um todo, perguntando se faz mesmo sentido levarmos nossa vida toda em função de um emaranhado de histórias que, apesar de comprovadamente escritas por pessoas de carne e osso, supostamente teriam vindo de uma fonte “superior”.

Independente do que vocês acreditam ou não, eu sinceramente recomendo que gastem duas horinhas para dar uma olhada neste filme. Afinal, tudo que ele faz é levantar perguntas e estimular a reflexão sobre a real necessidade da religiosidade na nossa vida.

Depois das Cruzadas, a Inquisição Espanhola, o Holocausto e tantas outras barbaridades praticadas em nome da fé, será que não chegou a hora de pararmos um instante e nos perguntarmos o que de fato estamos fazendo com nossas vidas?

E, se não por este motivo, pelo menos vejam o filme porque ele é DIVERTIDÍSSIMO.

Segue o trailer para vocês darem uma olhada:

NOTAS SOTEROPOLETÍLICAS E AFINS

Como já havia visitado Salvador em 2009, este ano os baianos se prepararam
para me dar as boas vindas com um templo etílico só meu. Achei simpático.


Já havia ido para Salavador em janeiro do ano passado e tive que ir de novo, em função do chá de bebê de minha cunhada. Imaginei que aproveitaria o fato de conhecer a cidade em outra estação para aumentar consideravelmente meu repertório de caipirinhas, com novas e exóticas frutas típicas. Mas curiosamente não foi este o caso. Como previsto, todas as frutas que eu havia experimentado no verão agora estavam fora de época, mas não haviam as “substitutas”.

No restaurante em cima do Mercado Modelo, por exemplo, enquanto esperava minha esposa terminar as compras, tive o seguinte papo bizarro com a garçonete quanto as variações de caipirinha que o local possuía.

“Oi! Diga uma coisa... caipirinha tem de quê?”
“Caipirinha ou caipiroska?”
“Como assim? Faz diferença? Tem frutas específicas pra cada tipo de destilado?”
“Mas o que o senhor quer? Caipirinha então?”
“Ehm... sim?”
“Então... tem de limão...” (silêncio)
“Só?”
“Ah... tem de maracujá...” (novo silêncio)

A impressão era que ela chutava um sabor e ficava esperando se era essa a que eu queria, só para não ter que listar todas as variedades. Sem muita paciência, acabei pedindo uma de maracujá. Curiosamente, quando minha esposa chegou, outra garçonete nos atendeu e informou que caipirinha tinha só de limão e MANGA.

Para não dizer que não experimentei NADA de novo, acabei encontrando duas caipirinhas inéditas nesta viagem. Uma de umbu-cajá, uma fruta amarelada que, como o nome já diz, lembra o sabor do umbu misturado como o do cajá (durrr).

A outra foi de cajá, que lembra mais ou menos o sabor do umbu-cajá, mas sem a acidez do umbu (durrr).Interessantes, mas nada que me fizesse sair atrás das frutas para trazer até sampa (como foi o caso do umbu e da siriguela no ano passado).

Agora, o que eu realmente preciso achar por aqui em algum restaurante típico – ou me arriscar a tentar replicar na cozinha – é uma tal de maniçoba que eu não conhecia. De aspecto meio “lodo de pântano”, como vocês podem ver na foto abaixo, a maniçoba é um tipo de feijoada sem feijão. Os ingredientes da feijoada estão lá, mas em vez de feijão vai uma espécie de caldo feito com folha da mandioca triturada (a folha da mandioca, por sinal, tem que ser muito bem preparada para não ser VENENOSA).

Imagino que a nossa foi bem preparada, já que estou vivo até hoje, e o prato é realmente uma delícia. De qualquer forma, aos aventureiros que quiserem arriscar o preparo em casa, aqui vai uma receita do prato que busquei na internet. Recomendadíssimo e, apesar do visual pouco apetitoso, é uma diliça (receita tirada do site www.saborosas.com).

Ingredientes:
3 kg de maniva moída (folha da mandioca-brava)
1/2 kg de toucinho
1/2 kg de carne-seca
1/2 kg de lingüiça portuguesa
1/2 kg de paio
1/2 kg de lombo de porco
1/2 kg de orelha de porco
1/2 kg de rabo de porco
Alho e pimenta-de-cheiro a gosto

Preparação:
Comece quatro dias antes de servir. No primeiro dia, Coloque a maniva moída numa panela grande com bastante água pela manhã e deixe ferver até anoitecer, em fogo brando, sem deixar a água secar.

No segundo dia, acrescente o toucinho e deixe ferver novamente pelo dia inteiro.

No terceiro dia, escalde todas as carnes e coloque-as na panela da maniva. Ferva de novo pelo dia inteiro, mexendo às vezes.

No quarto dia, acrescente o alho espremido e a pimenta. Deixe ferver por mais 6 horas, mexendo às vezes.

Sirva com arroz branco e farinha de mandioca.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

F1 2010 - GP DA GRÃ BRETANHA

A BMW Sauber de De La Rosa foi soltando pedaços pela pista, mas
o piloto
espanhol seguiu firme e forte na corrida alegando que
"se a Hispania e a Virgin
são praticamente lixo na pista
e ninguém reclama deles, por que eu não
posso continuar na corrida
com um carro caindo aos pedaços?"




Domingo passado teve GP da Grã Bretanha, no reformulado circuito de Silverstone. Já havia postado aqui sobre como profanaram o templo sagrado de Silverstone, ao incluir uma parte nova e desnecessária no circuito, então não vou repetir aqui minha indignação. Por isso vamos à corrida.

As Red Bull dominaram os treinos e a McLaren, que teoricamente viria forte, viu o atual campeão Jenson Button amargar uma 14ª posição no grid de largada. Seu companheiro Hamilton largou mais à frente, em 4º, mas já se via que os carros de Vettel e Webber dariam mais um passeio neste temporada, e a pole de Vettel, seguido pelo seu companheiro de equipe australiano, só reforçaram esta sensação.

Na largada, o Webber partiu para cima do Vettel e os dois dividiram a primeira curva, até que o alemão inexplicavelmente saiu da pista, sem dirigibilidade. O motivo foi um toque do aerofólio de Hamilton na sua roda traseira, ocasionando um pneu furado e praticamente tirando o combativo piloto alemão da corrida.

A largada viu ainda uma outra boa briga entre companheiros de equipe, com Alonso e Massa chegando a tocar rodas. Pior para o brasileiro que, assim como Vettel, se viu obrigado a parar nos boxes para trocar um pneu furado.

Com a sua Ferrari não afetada pelo toque com Massa, Alonso continuava na briga mais à frente e atacava a Renault de Robert Kubica. O polonês se defendeu como pôde até que Alonso tentasse uma ultrapassagem agressiva na chicane. Kubica não deu espaço e o Alonso se viu obrigado a ir para a grama, cortando caminho pela chicane e, com isso, ultrapassando o piloto da Renault. Àquela altura, todo mundo esperava que o espanhol devolveria a posição ao polonês, para evitar uma possível punição, mas não foi isso que aconteceu, e o piloto da Ferrari seguiu abrindo da Renault, como se tivesse feito uma ultrapassagem válida.

Os comentaristas da Globo acharam a manobra normal, mas eu confesso que discordo deles. O Alonso claramente cortou caminho pela chicane para ultrapassar o Kubica. A argumentação de que ele fez isso porque ficou sem espaço para fazer a curva não se sustenta porque o Kubica estava à frente dele e não tinha obrigação nenhuma em tirar o pé ou sair do traçado.

Felizmente, a direção de prova concordou comigo e o piloto da Ferrari foi punido com um drive-thru, o que em si só já seria um belo dum revés, mas que acabou se tornando muito pior em decorrência de outro espanhol – o Pedro De la Rosa – e sua Sauber que se desintegrava na pista.

Os pedaços de carro que o De la Rosa deixou pelo circuito obrigaram o safety car a ser acionado para que os fiscais pudessem retirar todo o lixo da pista. Aliás, como deve ser humilhante ser fiscal de pista e ter que remover detritos da pista. Eles sempre parecem apavorados e certos de um atropelamento iminente, porque saem correndo, tropeçam, rolam... é um espetáculo patético ver um fiscal tendo que atravessar uma pista de Fórmula-1.

Mas a entrada do safety car significava que o Alonso teria que esperar até que ele voltasse aos boxes para poder cumprir sua punição. Com todo mundo andando num ritmo muito mais lento, na prática isso acabou jogando o asturiano lá para o final do pelotão, tirando suas chances na prova. Só para tornar a situação mais irônica, o Kubica abandonou algumas voltas depois, o que quer dizer que, se o Alonso tivesse devolvido a posição para o polonês no ato, não só ele não teria sido punido, como também teria ultrapassado o piloto da Renault do mesmo jeito. Bem feito.

Quem fez bonito na prova foi o Jenson Button, que cada vez mais se mostra um especialista em situações adversas. Mantendo a calma e com uma estratégia diferente da maioria dos pilotos (como habitual), o inglês foi ganhando posições até terminar numa ótima quarta posição.

Outro que se viu obrigado a fazer uma corrida de recuperação foi o Vettel, que ainda teve um belo duelo com outro alemão – o Adrian Sutil – até conseguir ultrapassá-lo na marra, na última volta. Boa briga.

Fim de prova e Mark Webber torna-se o primeiro piloto a ganhar 3 corridas nesta temporada. Com ele no pódio, Hamilton e Rosberg, que fez boa e – para não perder o hábito – discreta corrida. E o Webber ainda alfinetou a Red Bull ao comentar que sua corrida não havia sido “nada mal para um segundo piloto”.

Hamilton mantém a liderança, com 145 pontos, seguido pelo seu competente companheiro Jenson Button, com 133. Webber e Vettel vêm logo a seguir e, a não ser que aconteça algum DESASTRE com ambas as equipes, o título deve ficar mesmo com um destes quatro.

COPA 2010 - FINAL

CLIQUE AQUI PARA O MOMENTO BOOMSTICK DO DIA:
num jogo tenso, Robben perdeu um gol feito num contra-ataque
fulminante que parou no pé de Casillas. Aí, a Holanda perdeu
a chance de se tornar o oitavo país a e sagrar campeão mundial.
No link, o resumo do jogo.


Pela primeira vez em 76 anos, dois países que nunca haviam sido campeões se encontraram numa final de Copa do Mundo – Holanda e Espanha.

Confesso que fiquei um pouco decepcionado, menos pela Holanda e mais pela Espanha, que sinceramente não me agradou ao longo da competição. Enquanto o mundo falava do tal toque de bola mágico dos espanhóis, só vi este futebol vistoso de fato contra Portugal, nas oitavas. De resto, a Espanha me pareceu ficar tocando a bola lateralmente, de forma quase burocrática, e tanto o jogo contra o Paraguai quando contra a Alemanha foram – na falta de uma palavra melhor – chatos pacaray.

Mas é inegável que o que eles fizeram deu resultado, porque lá estava a Fúria em sua primeira final de Copa do Mundo, contra uma Holanda que contava com dois finalistas da Champions’ League – Sneijder da Inter e Robben do Bayern. Confesso que torci muito para que a primeira estrela da Orange viesse, até por uma questão de justiça e agradecimento pelos serviços prestados ao futebol. Depois de perder em 1974 e 1978, finalmente a Holanda teria uma chance de dar esta alegria a seus milhões de fãs dentro e fora do país. Mas...

O jogo não foi a final eletrizante que se esperaria de uma FINAL DE COPA DO MUNDO. A partida começou com só a Espanha jogando, dando trabalho para a defesa da Holanda, mas nada que parecesse aquele massacre que e Fúria aplicou na meta portuguesa nas oitavas. Do outro lado, a Holanda até tentou quebrar a forte marcação espanhola, mas perdia gols aparentemente fáceis, dando a impressão que a bola não iria entrar nem que o Casillas cobrasse o tiro de meta virado para o gol.

O que se viu foi uma partida violenta, com muitas faltas e muitos cartões. Não me lembro de ter visto uma final de Copa do Mundo com tantos amarelos assim (mas também confesso que não assisti a todas as finais para saber com certeza).

No segundo tempo, mais faltas, mais cartões, mais controle espanhol. Mas a Holanda começou a procurar por brechas na muralha. E uma delas apareceu num contra-ataque de Robben, que só não fez o gol por milagre – e pelo providencial pé de Casillas. Era um gol feito, mas a bola não entrou e 10 em cada 10 artilheiros que se manifestaram nas mesas redondas depois do jogo disseram que teriam marcado se estivessem no lugar do Robben. Até aí eles não estavam, então fica fácil falar. De qualquer maneira, acho injusto crucificar o holandês por isso. Se teve um jogador que realmente suou a camisa para tentar buscar esta estrela, foi o Robben. Infelizmente não deu certo desta vez.

O jogo seguiu nervoso até o final e, como ninguém havia conseguido marcar, partimos para a segunda prorrogação consecutiva numa final de copa.

A prorrogação continuou pegada, tensa e violenta. Tanto que os cartões amarelos acabaram se acumulando de tal forma que Heitinga acabou tomando o segundo e teve que deixar a decisão, cabisbaixo.

Com a Holanda desfalcada e a Espanha naquela tática de tentar se aproximar aos poucos, ia se desenhando uma decisão por pênaltis. Mas, de repente, um passe de Fabregas encontrou Iniesta livre e o espanhol chutoupara finalmente abrir o marcador. Só que isso aconteceu aos 116 minutos de jogo.

Então a Espanha só precisou administrar e esperar pelo fim de jogo para se sagrar Campeã Mundial pela primeira vez na história. Confesso que foi um título que festejei com a mesma alegria que tive quando vi a Itália batendo a França há 4 anos. Ou seja, NENHUMA.

Acho que o maior retrato do quanto esta conquista foi sem graça é o fato de que o prêmio de melhor artilheiro foi para um jogador da seleção que ficou em 3º lugar – o Müller – e o melhor jogador da Copa estava na seleção que ficou em 4º - o Forlan.

Sei lá. No fundo eu acho que foi tudo culpa do polvo...

COPA 2010 - DISPUTA PELO 3o LUGAR

CLIQUE AQUI PARA O MOMENTO BOOMSTICK DO DIA:
o jogo levou Müller à artilharia da competição e ainda contou com um
golaço do ótimo jogador Forlan. Foi um jogo honesto de duas equipes
que mereciam estar na fase final de uma Copa do Mundo.


Pedindo desculpas pelo indesculpável, agora que estou de volta em São Paulo as coisas devem voltar ao normal e conseguirei atualizar o blog sem este desconcertante delay destes últimos 10 dias.

Como está todo mundo careca de saber, a Alemanha derrotou o Uruguai, garantindo o 3º lugar na Copa pela segunda vez consecutiva, e a Espanha conseguiu seu primeiro título mundial ao vencer a Holanda pelo magro placar de 1x0.

Quanto ao jogo da Alemanha, me decepcionou bastante a não inclusão do Klose entre os 11 titulares, sob a alegação de que ele estava com dores nas costas. Mantive a esperança de que, no segundo tempo, ele entraria para tentar o golzinho que o igualaria ao Ronaldo como maior artilheiro da história das copas e – por que não? – um segundo golzinho que o isolaria como o maior de todos os tempos. Pois ele não entrou. Na verdade, a Alemanha parecia jogar com um time misto. Além do Klose, outros jogadores que haviam sido importantes para a seleção ao longo da Copa – Podolski, Lahm e Neuer – também não haviam sido escalados em função de uma gripe, e os poucos atrativos que esta disputa pelo 3º lugar traziam se foram numa nuvem de decepção. Puf.

Enfim, pelo menos o jogo foi mais ou menos divertido, com os alemães tomando a iniciativa e partindo pra cima de um Uruguai aparentemente apático. Aos 20 minutos, Müller fazia seu 5º gol do campeonato, igualando-se na acirrada disputa pela artilharia da Copa com Villa e Sneijder (Forlan ainda se juntaria ao grupo dos 5 gols alguns minutos depois). Villa e Sneijder não marcaram na final, o que resultou num empate quádruplo na artilharia. Só que, como o Müller contava com mais assistências (passes que resultam em gols) ao longo da competição – e isso aparentemente vale como critério para desempate – o alemão levou o troféu Chuteira de Ouro da FIFA.

Alheio a isso tudo, o Uruguai começou a esboçar uma reação no jogo e, aos 28 do primeiro tempo, numa bobeada do meio-campo alemão, contra-ataque uruguaio e gol de Cavani. Os dois times foram para o vestiário empatados, mas, no começo do segundo tempo, veio o golaço de Forlan, jogador que acabaria eleito o melhor da Copa. E foi muito justo. Ele jogou muita bola ao longo da Copa toda e praticamente sozinho levou o limitado time do Uruguai à sua melhor colocação desde 1970. Com certeza, deve ganhar um belo upgrade de salário depois desta Copa. Grande jogador.

De volta ao jogo, o Uruguai continuava tentando ampliar, mas, mesmo desfalcada de sua dupla de ataque Klose-Podolski, a Alemanha mostrou que tem um time jovem e que deve dar muito trabalho no Brasil daqui a quatro anos. Jansen cabeceou depois de um excelente cruzamento do Boateng (irmão do cara que tirou o Ballack da Copa) e empatou a partida em 2x2, mantendo a tradição de muitos gols em disputas de terceiro lugar. E, no final do jogo, quando todo mundo começava a se preparar para uma prorrogação, foi a vez de Khedira cabecear para levar, pela quarta vez na história, a Alemanha a uma terceira colocação na Copa do Mundo.

Aliás, este jogo também quebrou alguns recordes. Foi a 99ª vez que a Alemanha jogou uma partida de Copa do Mundo, passando o Brasil (com 97) e sagrando-se como o país que mais jogos fez na competição. Além disso, os alemães aumentam um recorde que já era deles – o de vezes classificados entre os 4 melhores times do campeonato – com 12 participações. E, como o Brasil não se classificou para a final, a Alemanha segue como o único país a ter 7 finais de Copa do Mundo (lembrem-se que aquele jogo com o Uruguai em 1950 não foi uma final).

Ou seja, a impressão que me deu é que o caminho está pavimentado para uma boa campanha alemã na Copa de 2014 aqui no Brasil. A Eurocopa de 2012 vai ser um bom termômetro. Vamos ver.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

COPA 2010 - SEMI - ALEMANHA x ESPANHA

CLIQUE AQUI PARA O MOMENTO BOOMSTICK DO DIA:
Sem muitos comentários, né? Parabéns pra Espanha e agora é hora
de PINTAR A CIDADE DE LARANJA!



Sem querer bancar o profeta do apocalipse, coisa que este POLVO faz muito melhor que eu, enquanto todo mundo cantava vitória fácil da Alemanha contra a Espanha, eu tinha cá minhas dúvidas. A Espanha não é o timeco que demonstrou ser ao longo desta Copa e com certeza tinha algumas cartas na manga.

Pois o jogo foi uma partida de xadrez. Os dois times esperando pacientemente por um erro do adversário, erro este que ocorreu uma única vez, proporcionando uma cabeçada de Pujol nos meados do segundo tempo. Espanha 1x0.

Praticamente o único lance real de perigo do jogo, a cabeçada espanhola botou a Alemanha desesperadamente atrás do empate, com pouco mais que 10 minutos de jogo. E, como é de praxe no desespero, não deu.

A resenha é curta não porque estou dodoizinho em virtude da derrota alemã, mas porque de fato não aconteceu muita coisa no jogo. Agora é esperar pela disputa do terceiro lugar com o Uruguai e torcer por dois golzinhos do Klose, para que ele se torne o maior artilheiro da história das copas.

A final – Holanda x Espanha – trará um novo campeão mundial pela primeira vez desde 1998, quando a França derrotou o Brasil e conquistou seu primeiro e único título. A última vez que duas equipes que nunca haviam sido campeãs se encontraram numa final de Copa foi em 1934 – a SEGUNDA COPA DO MUNDO DA HISTÓRIA – com o embate entre Itália e a já extinta Tchecoslováquia. Desde então, ao menos um dos finalistas já havia participado na final de outra copa do mundo. Louco isso hein?


Enfim, esperemos até 2014 para levantar o caneco em solo brasileiro (vai ficar mais fácil acompanhar os jogos ao vivo) e, claro, enquanto 2014 não vem, estarei prestando minha solidariedade ao bom e velho Amigo Zoca* e torcendo muito para que a primeira estrela se poste definitivamente no escudo da valente seleção holandesa.

VAI PRA CIMA DELES ROBBEN!


* Para preservar o indivíduo em questão de prováveis danos à sua reputação em virtude de suas quase sempre questionáveis atitudes éticas e morais, o nome de Mark Damian Ament será substituído neste blog pelo pseudônimo “MEU AMIGO ZOCA”.

terça-feira, 6 de julho de 2010

COPA 2010 - SEMI - URUGUAI x HOLANDA

CLIQUE AQUI PARA O MOMENTO BOOMSTICK DO DIA:
num jogo até que equilibrado, a Holanda chegou a sua terceira final
de Copa, vencendo um Uruguai raçudo e guerreiro por 3x0.
No videozinho, os melhores momentos da partida, especialmente
o golaço marcado por van Bronckhorst (na foto).


E definiu-se o primeiro finalista da Copa do Mundo de 2010: a Holanda.

Com um jogo até que equilibrado, definido em alguns momentos individuais, a Holanda carimbou o passaporte para sua terceira final de Copa – já havia chegado à final em 1974 e 1978.

O primeiro tempo foi meio burocrático, com a Holanda esperando pela iniciativa do Uruguai, que atacava com cautela. Ambos os goleiros assistiam à partida como meros espectadores, até que, de repente, numa sucessão de passes aparentemente inofensivos no meio de campo, van Bronckhorst deu uma bicuda na bola e ela entrou no ângulo do bom goleiro Muslera, que nada pôde fazer. Foi um chute de muito longe, altamente preciso e candidato a título de golaço da Copa.

Como é habitual no time uruguaio, eles não deixaram o revés no placar tirar sua motivação, e começaram a atacar com mais ímpeto. A Holanda se limitava a esperar e isso prometia ser uma tática perigosa, ainda mais com o Forlan jogando o que tem jogado nesta Copa. E o castigo veio logo. No final da primeira etapa, Forlan chutou de fora da área e a curva da bola enganou o goleiro Stekelenburg, que ainda tocou na bola antes de vê-la entrar no fundo do gol, empatando a partida.

No segundo tempo, um animado Uruguai continuou o ataque à meta de Stekelenburg proporcionando mais perigo à Holanda e obrigando van Bronckhorst a salvar a seleção europeia de cabeça, praticamente na linha do gol.

Aí o jogo se definiu – ou pelo menos parecia ter se definido – quando a Holanda surpreendentemente marcou dois gols rápidos na sequência, com Sneijder e Robben. Curioso perceber que, nos 3 gols da Holanda, a bola caprichosamente bateu na trave antes de entrar, o que deixou o pobre goleiro Muslera sem chances de defesa.

Com o jogo definido, os últimos minutos de jogo prometiam ser de administração por parte da Orange, mas o Uruguai foi para cima de forma contundente e perigosa, até que , nos descontos, um chute de Pereira reduziu a diferença entre as equipes para um único gol . A impressão que se tinha era que o Uruguai iria conseguir mais uma vez ganhar uma sobrevida num jogo já perdido, como havia feito com Gana, dias antes. Mas milagres raramente acontecem duas vezes seguidas e, por mais que a pressão uruguaia tenha sido aguerrida no final, a bola não proporcionou nenhum perigo real a Stekelenburg. E, depois do que pareceram ser 45 minutos de acréscimos, o árbitro apitou fim de jogo.

Holanda na final, esperando o ganhador de Alemanha x Espanha (e Uruguai na disputa pelo 3º lugar, esperando pelo perdedor). O jogo de amanhã tem tudo pra ser um JOGAÇO.

Se não tiver um ataque cardíaco durante a partida, posto amanhã de noite. PRA CIMA DELES PODOLSKI!

sábado, 3 de julho de 2010

COPA 2010 - 4as - BRASIL x HOLANDA - URUGUAI x GANA - ARGENTINA x ALEMANHA - PARAGUAI x ESPANHA

CLIQUE AQUI PARA O MOMENTO BOOMSTICK DO FIM DE SEMANA:
nem precisa dizer que foi o CHOCOLATE que a equipe alemã deu
pra cima
do prestigiado e badalado time argentino né?
Precisa comentar? Que venha a Espanha!



Primeiramente, desculpem pela demora em postar. Estou em Salvador e sem acesso à internet, o que dificulta um pouco atualizar o blog. Mas voltei porque não tinha como não postar nada hoje, depois do chocolate que a Alemanha enfiou na Argentina. Então vamos logo aos jogos deste fim de semana porque estão me cobrando por minuto aqui nesta lan house e tem gente me esperando para jantar. Desculpem, então, se os posts sairem meio curtos...

Sexta foi jogo da primeira rodada das quartas. Tivemos o tão aguardado clássico entre Brasil e Holanda. O primeiro tempo foi do Brasil indo pra cima e fazendo o gol logo de cara, numa enfiada de bola venenosa do Felipe Melo para um gol oportunista do Robinho. Belo lance, que dava indícios de uma possível lavada brasileira pra cima dos holandeses. E o primeiro tempo foi mesmo de muito ataque contra uma Holanda que parecia não se encontrar em campo. Voltando do vestiário no segundo tempo, bobeada FEIA da zaga do Brasil após um cruzamento meio despretensioso do Robben. Júlio César saiu catando vento e a bola resvalou na cabeça de Felipe Melo para empatar o jogo em 1x1.

A esta altura, a Holanda já tomava conta do jogo e o Brasil, assustado em campo, chegava pouco no gol holandês. Quando chegava, o bom goleiro Stekelenburg estava lá para impedir o gol brasileiro. Neste cenário, chegou a ser quase uma questão de justiça quando Sneijder ampliou de cabeça após um escanteio. Holanda 2x1, Brasil jogando no desespero. Este desespero se sintetizou na falta e posterior agressão completamente desnecessária de Felipe Melo, que resultou em sua expulsão e deixou o já afoito Brasil com o revés de um jogador a menos. Muitos passes errados, lançamentos pra ninguém e bolas perdidas. Os maiores lances de perigo vieram da Holanda, que administrou o jogo e segurou as últimas, desesperadas e inconclusivas tentativas brasileiras no final do jogo. Foi a Holanda dando o troco nas duas eliminações que sofreu para o Brasil nas copas. E a cabeça de Dunga, imagino, deve estar a prêmio aqui no Brasil.

O jogo seguinte, Gana x Uruguai, era quase aquele jogo que dava uma preguiça enorme de assistir, ainda mais depois de uma feijoada completa. Mas ledo engano. Em jogo, estavam a primeira semi-final de todos os tempos para um país africano e a primeira desde 1970 para a seleção uruguaia. Como resultado, o jogo foi espetacular. Muitos ataques e chances de gol de ambos os lados. Aí, no fim do primeiro tempo, gol de Muntari, que chutou, surpreendeu o bom goleiro Muslera e fez Gana 1x0.

Segundo tempo e o Uruguai não se abateu. Tivemos uma espécie de replay do primeiro tempo, só que ainda mais tenso, com chances de gol lá e cá. Aí, num chute do ótimo Forlan, o goleiro Kingson foi completamente enganado e deixou a bola entrar para o empate uruguaio. O jogo seguiu tenso até o fim. E aí veio a prorrogação. Visivelmente cansados, os uruguaios demonstravam estar perdendo o pique e a seleção ganesa começou a ameaçar mais a meta celeste. Até que aconteceu o momento decisivo do jogo, nos descontos da última etapa da prorrogação. Num bate-rebate na área uruguaia, a bola foi em direção ao gol com Muslera já vencido e Suarez fez a única coisa que podia fazer no que era evidentemente o último lance do jogo: meteu a mão e impediu o gol ganês. Pênalti claro, com direito a expulsão do ótimo jogador uruguaio... mas pelo menos deu uma sobrevida à celeste, na improvável chance de defender o pênalti. E não é que o Gyan desperdiçou, metendo a bola na travessão? Gana, que estava com a classificação na mão, jogou fora a chance de carimbar o passaporte para as semi-finais e deu a perspectiva de uma reviravolta uruguaia nos pênaltis. E ela veio. Muslera se recuperou do gol tomado e defendeu dois pênaltis, despachando a seleção africana e preparando-se agora para a árdua tarefa de parar a Holanda.


Aí, hoje, dia de jogão. Argentina x Alemanha, no que os argentinos prometiam ser a revanche de 2006, quando a equipe perdeu para os alemães nos pênaltis. Mal o jogo começou e já estava Alemanha 1x0, no gol mais rápido da Copa. Cruzamento na área e cabeçada mortal de Müller. A Argentina não se abateu, mas logo ficou claro que, independente do que a seleção do MALUCÃO Maradona tentasse, a bola não iria entrar. Ou ela parava na eficiente zaga alemã ou nas seguras mãos do goleiro Neuer. Justiça seja feita, a Argentina chegou a ter um gol anulado... mas só porque tinham QUATRO jogadores em impedimento. Acho que, desta vez, nem com uma de suas características mãozinhas de “Diós” (ou como nós chamamos por aqui: PUTA ROBALHEIRA DO CARAY) o gol sairia.

Segundo tempo, 1x0 para a Alemanha e eu esperava um time mais ofensivo, indo atrás do empate. E até que a Argentina tentou atacar, mas também começou a se expor cada vez mais, o que era um prato cheio para o estilo contra-atacante da seleção alemã. Então foi só uma questão de tempo até que o bom e velho Klose fizesse seu 13º gol numa Copa do Mundo, num presente de Podolski na área. 6 minutos depois, mais um gol da Alemanha, desta vez de Friedrich, após bela jogada de Schweinsteiger, que parece fazer uma partida melhor que a outra. 3x0 e a Argentina foi para o tudo ou nada. E não só conseguiu nada, como Klose ainda fez mais um, aos 89 minutos, fechando uma goleada histórica na Argentina, para que eles entendam de uma vez por todas que o Maradona NUNCA FOI TÉCNICO COISA NENHUMA. Este gol deixa o Klose a 1 gol de alcançar o Ronaldo como maior artilheiro na história das copas, com dois jogos pela frente (mesmo que a Alemanha perca a semi, ainda terá que jogar a disputa pelo terceiro lugar). Acho que dá.

Aliás, importante esta vitória também pelo fato de que agora a Alemanha se torna a recordista mundial de jogos em Copas do Mundo. Com a derrota do Brasil, que estava empatada com a Alemanha em números de jogos, a Alemanha terá mais dois jogos nesta Copa, superando o rival sul-americano (apesar de surpreendentemente contar com duas copas a menos).

Aí teve o jogo que definiria o adversário da Alemanha, entre Paraguai e Espanha. A Espanha, franca favorita e xodó de 10 de cada 10 comentaristas esportivos antes da Copa, não mostrou um futebol muito objetivo, como tem sido o padrão da Furia ao longo da competição. Muito toque de bola, quase nada de objetividade. Tivemos os espanhóis tentando chegar na meta paraguaia, mas sem oferecer muito perigo. Já os paraguaios foram pra cima, sem descuidar da defesa, com um time muito bem armado pelo técnico Gerardo Martino. Com um time tecnicamente superior, a Espanha aos poucos foi equilibrando o jogo, até que aos 13 de segundo tempo aconteceu o(s) lance(s) mais inusitado(s) da partica – quiçá da Copa.

Num ataque paraguaio, Cardozo foi derrubado por Piqué na área. Pênalti. O próprio Cardozo chutou e Casillas segurou a bola. O atacante paraguaio parecia não acreditar. Mas, logo no ataque espanhol posterior à jogada, foi a vez de Alrcaraz derrubar Villa na área paraguaia. Novo pênalti, desta vez a favor dos espanhóis. Xabi Alonso cobrou e fez, mas o árbitro mandou voltar a cobrança em decorrência de uma invasão na área antes do chute. Villa ajeitou a bola e cobrou de novo... para uma surpreendente defesa do goleiro Villar. Em dois minutos de jogo, duas cobranças de pênaltis desperdiçadas, uma de cada lado. Não me lembro de ter visto isso antes.

De qualquer forma, o jogo seguiu no 0x0 até que o espanhol Pedro carimbou a trave de Villar, deixando a bola para o goleador Villa fazer seu quinto gol nesta Copa. O Paraguai até tentaria a reação, mas de nada adiantaria. Espanha nas semi, pegando a poderosa Alemanha.

Prefiro não arriscar um palpite para não estragar o TETRA DA ALEMANHA, mas que vença o melhor.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

UM MUSICAL SIMPLESMENTE BÁR-BA-RO!



Genial este vídeo que o Uncle Bugz me mandou por e-mail, com uma versão “musicada” do clássico “Conan, o Bárbaro”, filme que revelou o TALENTO do austríaco Arnold Schwarzenegger ao mundo.

Foi neste filme que eu aprendi que, para ficar forte como o Conan, basta ficar andando em círculos empurrando a roda de um moinho. Mas não tínhamos um moinho em casa... : -(