Brfxxccxxmnpcccclllmmnprxvclmnckssqlbb11116 foi aluno exemplar,
especialmente depois da única vez em que fez uma travessura e foi obrigado
pela professora a escrever seu nome 100 vezes no quadro-negro. Foram as
piores 73 horas de sua vida, comenta ele em sua autobiografia.
especialmente depois da única vez em que fez uma travessura e foi obrigado
pela professora a escrever seu nome 100 vezes no quadro-negro. Foram as
piores 73 horas de sua vida, comenta ele em sua autobiografia.
Estávamos falando de nomes bizarros e lembrei de um que acho que é imbatível no quesito bizarrice. Só não digo que vai permanecer para sempre como o mais idiota nome já dado a um ser humano porque nunca duvido da capacidade de nossa espécie de surpreender quando o assunto é estupidez, mas com certeza essa vai ser difícil de superar.
Os suecos Elisabeth Hallin e Lasse Diding, em meados dos anos 90, batizaram seu filho recém nascido de Brfxxccxxmnpcccclllmmnprxvclmnckssqlbb11116. Antes que alguém ache que isso foi um erro de código na postagem, vou repetir. O nome que a mãe e o pai deram para o moleque foi Brfxxccxxmnpcccclllmmnprxvclmnckssqlbb11116 (não acredita? Google it).
Eu tentei pronunciar o nome, mas tive que fazer uma pausa logo no quinto “x” para respirar (o que é uma pena, porque eu estava quase ansioso pra quando chegasse a parte numérica do nome), mas isso se revelou um erro da minha parte. Porque Brfxxccxxmnpcccclllmmnprxvclmnckssqlbb11116 não se lê de forma literal - se pronuncia “albin”. O moleque é uma espécie de “Worcestershire Sauce” ao cubo (pra que não sabe, se escreve “worcestershire, mas se fala “wúshter”).
De qualquer forma, o motivo para um nome tão, como dizer, fora do convencional, é que eles ficaram revoltados com uma lei sueca que impede alguém de nomear seus filhos de qualquer coisa que possa ser considerada ofensiva ou causar algum tipo de desconforto, ou que simplesmente não seja adequado, por motivos evidentes, como nome de batismo.
Como os dois não haviam registrado o garoto nos primeiros 5 anos de vida, o governo decidiu multar o casal, o que enfureceu os dois.
Eles recorreram da multa, alegando que o nome era um “desenvolvimento gestante expressionista, considerando-o uma criação artística” e recomendando ao júri que pensasse no nome do ponto-de-vista da patafísica. Ah tá.
É claro que a suprema corte da Suécia rejeitou o apelo e manteve a multa, e então os pais decidiram sucumbir e mudar o nome do pobre garoto para "A" (paradoxalmente também pronunciado “albin”) e, novamente, o governo não permitiu.
Então, depois de muita luta e braço-de-ferro com o governo, o casal acabou dando ao filho um nome que o governo aprovou: Albin.
Agora... pensa bem: se Brfxxccxxmnpcccclllmmnprxvclmnckssqlbb11116 se pronuncia “albin”, se A se pronuncia “albin” e se tá na cara que os dois queriam chamar o filho de Albin, POR QUE NÃO FIZERAM ISSO LOGO DE CARA E SE LIVRARAM DE UMA MULTA DE QUASE 600 EUROS?