estreou um novo carro no GP da Bélgica que o permitiu soltar fumaça
nos adversários, óleo na pista e até mesmo labaredas de fogo nos boxes.
nos adversários, óleo na pista e até mesmo labaredas de fogo nos boxes.
E, mais uma vez, o GP da Bélgica justificou seu status de corrida mais esperada do ano. Além de ser um circuito belíssimo, as corridas por lá sempre trazem algo divertido. Este ano não foi diferente.
A começar pela brilhante – e ainda para mim inexplicável – pole do Giancarlo Fisichella, com seu compatriota Jarno Trulli da Toyota (não gosto da Toyota) na segunda posição.
Olhando o grid antes da prova, tinha-se a impressão que teríamos uma disputa entre o Barrichello e o Raikkonen, os outros pilotos na condição de meros coadjuvantes. Mas a Force India se manteve competitiva a corrida toda, o Fisico chegando colado na Ferrari do Raikkonen e realizando provavelmente a melhor prova de toda a carreira.
Com as especulações de que o piloto italiano poderia ocupar o cockpit do lastimável “Look How Bad You Are”, acho que o fato de ter feito esta corridaça sem ter impedido a vitória do Kimi pode influenciar na hora de escolher o substituto do Massa para as próximas corridas (ainda mais levando-se em conta que o próximo GP é o de Monza).
Com esta 18a vitória, o Raikkonen encerra um jejum de 26 corridas sem ganhar e, visualmente, dava pra notar o quanto esta conquista representou para o normalmente frio piloto finlandês, que chegou até a esboçar um leve sorriso no pódio ao receber seu troféu. Emoção pura!
Aliás, emoção foi algo que não faltou na prova, começando pela largada. Antes mesmo da batida entre Button, Hamilton, Grosjean e Alguersuari (ô nominho), nosso bom e velho Barrichello já havia anulado aquela perspectiva de que iria disputar a liderança da prova com o Raikkonen e apagado aquela sensação que alguns otimistas como o Galvão Bueno tinham de que o GP de Valência havia sido “o ponto da virada para o Barrichello”
Quando as luzes se apagaram, em vez de largar como todo mundo, ele simplesmente esperou o grid todo passar e aí começar a acelerar. Vale lembrar que ele já havia realizado esta estranha manobra outras duas vezes na temporada, SEI LÁ POR QUÊ.
Aí, com a antecipação do pitstop do Barrica em função da entrada do safety car, o Galvão nos alertou que agora era só esperar os outros fazerem suas paradas pra gente ver o piloto brasileiro subir vertiginosamente na classificação. Mas, curiosamente, por mais que as pessoas parassem à sua frente e por mais que ele parecia estar veloz de verdade, ultrapassando todo mundo, ele não se aproximava da zona de pontuação. Parece impossível isso, mas vale lembrar que ele já havia conseguido fazer isso no GP da Hungria.
No final, os pontinhos vieram, mas resta saber se a FIA vai ou não punir o brasileiro por ter corrido as últimas 3 voltas soltando mais óleo que uma refniaria. Tudo bem que era fim de prova, tinha pontos em jogo, o cara tá na luta (ahã) pelo campeonato, mas o fato é que a atitude da Brawn de mantê-lo na prova poderia ter tornado a pista escorregadia, ocasionando algum acidente. Vamos ver o que a FIA decide.
Por falar em acidente, confesso que não sabia das especulações sobre o Briatore. O Reginaldo Leme informa que há suspeitas (aparentemente fundadas) de que o dirigente italiano teria “provocado” uma batida com seu piloto Neslinho Piquet para beneficiar o Alonso no ano passado. Não sei ao certo o quanto disso é verdade e quanto é pura especulação, mas imagino que algo dessa magnitude traria a Renault abaixo e poderia até dar cadeia pro Poderoso Chefão da equipe. Vamos aguardar as apurações e ver o que rola, mas é curioso pensar que o último grande escândalo na F1 foi aquele caso de espionagem da McLaren. E o pivô da crise toda foi justamente o Fernando Alonso. Não quero insinuar nada, mas...